“THE ENTIRE HISTORY
OF YOU”?
A FUNÇÃO SOCIAL DO
HISTORIADOR NA REALIDADE DOS “GRÃOS”
A
produção a seguir aborda possíveis caminhos para se pensar a função social do
historiador, partindo da realidade distópica abordada no episódio “The entire
history of you”, da qual as experiências são gravadas frequentemente. Utilizo
autores que exploram o ser historiador e suas práticas,
para produzir uma dialética entre nossas ações atuais e como essas possuem
ligação com a sociedade de “Black Mirror” (série criada por Charlie Brooker,
2017). Escrevo realidade distópica visto a proposição da série, da qual busca
retratar nesse, e demais episódios, o extremo em que a humanidade pode chegar.
Esse
extremo é calcado no uso da tecnologia e como essa pode interferir nas relações
sociais e experiência dos sujeitos. Para além de trazer os lados positivos
dessa, a série busca de maneira distópica retratar uma realidade futura, ou
seja, o caos e os extremos como possibilidade futura. Evidente que a
investigação é baseada em hipóteses, porém contribuem para a reflexão de nossos
procedimentos na historiografia e no campo da educação. Essa produção é
proveniente de um trabalho exigido na disciplina “Teoria e Metodologia da
História”, do programa de pós-graduação História, Poder e Práticas sociais da
Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
Antes de dar início a análise, trago um
breve resumo do episódio “The entire history of you”, presente na série Black
Mirror (2017), pois a realidade distópica desse será o ponto de acesso a fim de
pensar a função social do historiador. O enredo se passa focado na trajetória
de Liam, de sua esposa e do amante dessa, na sociedade dos “grãos” (aparelhos
aplicados numa região da cabeça e gravam os acontecidos daquele que o porta). Nesse,
o uso das memórias são sempre na busca de ver o olhar do outro, seja em
momentos de brigas, descontração, reavaliação de ações do dia...
Assim, a questão central, para a
produção do trabalho que foi conferido à turma, girava em torno de para que
serviriam os historiadores em um período em que praticamente tudo passara a ser
gravado pelo olhar dos sujeitos? Acredito que nesse universo poderíamos
explorar uma nova maneira de produção, a audiovisual, afinal, nossos olhares (aqui
me refiro não só aos historiadores, mas a sociedade em geral) seriam como
câmeras.
Antonie
Prost (2008), em seu capítulo “As questões do historiador”, ao trazer a
discussão sobre a renovação de métodos e documentos escreve acerca da “[...] solidariedade
indissociável entre a questão, o documento e o procedimento adotado para
realizá-lo [...].” (p.78), permitindo-me pensar sobre como essa solidariedade não
iria se perder. Nesse sentido, seria preciso de questões para escolher dentre
tantos olhares, assim como dos documentos que seriam ainda mais vastos ao
acrescentarmos as memórias por vídeo. Por fim, a importância de como abordá-los
para que aquele que tivesse acesso à obra pudesse compreender os porquês do uso
de tal procedimento, trazendo as “boas subjetividades” mencionadas por Schaff
(1995) e a necessidade dessas para que possamos interpretar as experiências
sociais.
Questões
essas que estariam repletas de historicidade, pois nessas carregamos elementos
do passado, com ações no presente e que revelam possibilidades no futuro. Encabeçamos
questionamentos que carregam um pouco de nós, de nossa realidade e uma busca em
problematizar aspectos da sociedade (seja o estudo da atualidade ou daqueles
períodos mais longínquo).
Paul Veyne (1998) evidenciando como
dentro da história possuímos lacunas que não serão preenchidas, visto que
produzimos a “história conhecimento”, o autor reflete acerca da diferença entre
nossas produções e a “história objeto” que seria o fato propriamente dito. O
texto carrega o título de “Tudo é histórico, logo a história não existe” o que
causa diferentes interpretações devido ao uso único na língua portuguesa de
“história”, para denominar duas maneiras distintas e amplas que envolvem o
estudo da história.
Assim,
a então chamada “história objeto” passaria no universo do episódio aqui
analisado em nossos olhos, estaria gravada. Porém, isso não é sinônimo de que
conseguiríamos produzir a mesma dentro da historiografia, afinal ainda seriamos
incapazes de visualizar o olhar de todos e de sistematizá-los (seja em escrita
ou audiovisual). Dessa maneira, produziríamos igualmente a “história
conhecimento”, com nossos métodos, teorias e conceitos, talvez de maneira mais
palpável e inclusiva que levasse ainda mais em consideração o acesso do público
fora das universidades.
Juntamente,
seria uma produção com problemas específicos de pesquisa, pois quem estaria
confortável o suficiente para doar sua memória por completo? Acredito que
poucos, talvez pudéssemos contar mais com a memória daqueles que já se foram,
visto a provável não necessidade de precisar pedir permissões para vê-los e
usá-los. Entretanto, expor todos os momentos da trajetória de alguém vivo não seria
uma tarefa fácil, logo ainda teríamos apenas partes das memórias que esses
sujeitos provavelmente escolheriam antes de entregar.
Khoury
(2009) auxiliou-me a explorar mais os caminhos das memórias, mesmo que investigando
o uso de fontes orais, a autora escreve que
“[...]
a história oral tem nos permitido uma aproximação com a realidade vivida e
interpretada pelos sujeitos, trazendo à tona experiências construídas e
projetos idealizados nas lutas sociais diárias enfrentamos as dificuldades de
lidar com a historicidade das falas com os significados e sentidos que criam.”
(KHOURY, 2009, p.125-126)
Acredito
que não somente as entrevistas permitem essa aproximação, mas diversas fontes
utilizadas na historiografia. Dessa maneira, mesmo com a hipótese de
utilizarmos as memórias gravadas enfrentaríamos dificuldades para lidar com
essas, justamente porque longe de ser uma trajetória individual, nós seres
humanos possuímos experiências sociais que auxiliam na construção de valores e
práticas. O historicizar os “significados e sentidos” produzidos pelos sujeitos
históricos provavelmente continuaria sendo um desafio dos historiadores (dos
estudiosos da atualidade e de tantos outros períodos).
É
evidente que seriam muitas as memórias, todavia nossas questões filtrariam
quais seriam representativas, ou como escreveu Gaddis (2003) nossa opressão
sobre as experiências é que as torna palpáveis de serem investigadas dentro da
historiografia, seja ela no papel, em filmes através de olhares, em usos de
olhares como evidência, nos debates, e por aí adentro...
Assim,
ainda teríamos “muito trabalho para fazer antes de virar a ampulheta do tempo”
(VEYNE, 1998, p.34) e a história não teria ali seu fim, nosso papel enquanto
cientistas continuaria. Se ele seria melhor ou pior valorizado? Apenas estando
nessa realidade para sabermos, mas acredito que se estivermos dispostos a sair
da realidade (r)estrita da universidade poderíamos alcançar novas maneiras de
mostrarmos a importância do olhar para a história e refletir com olhar
historiográfico (história conhecimento). Como o conversar com uma criança, ou
adolescente, ser maduro em um debate, encarar a realidade e a maneira de pensar
de outros sujeitos como repleta de valores que foram construídos, sem iniciar
por julgamentos carregados de (pré)conceitos e com gestos que almejam a
heroicidade. Disposição essa, que não precisa esperar por realidades distópicas
e que pode estar conosco atualmente.
Escrevo heroicizados baseada na crítica
produzida por Dorothy Thompson (2004) aos marxistas, dos quais “esses
historiadores estavam mais preocupados com o que a classe trabalhadora do
período deveria estar fazendo do que com o que ela realmente estava fazendo” (p.216).
Para além de apenas pensarmos em grandes transformações (aqui não retiro sua
importância, pois são também fundamentais), é preciso estar sempre pronto para
uma boa conversa, calcada em evidências, indo para além do meramente desistir
do diálogo pois o sujeito não pensa de maneira semelhante.
No
episódio ficou claro que quando os personagens assistiam suas memórias,
praticamente reviviam o acontecido, seja ao rever a reunião (o que causou em
Liam mais apreensões ainda devido a forma como foi entrevistado para o cargo na
empresa), ao rever os olhares da esposa para o amante, ou no momento da relação
sexual entre os dois. Agora façamos um exercício de imaginação, como seria se
fosse possível visualizar a realidade de sujeitos que enfrentam as relações de desigualdade?
Sentiríamos a angústia de não ter o que comer? De ser agredido apenas pela cor
da pele, ou por ser mulher, lgbtq? Claro que não iríamos sentir as dores de
estômago de quem está com fome, ou a dor de um soco, mas veríamos e ouviríamos
outros modos de vida.
A
possibilidade do uso audiovisual (através dos “grãos”) como produção
historiográfica, faria com que pudéssemos provocar sentimentos ainda mais
latentes. Sairíamos apenas dos trechos de entrevistas, matérias de jornal,
autos processuais (que atualmente nos são muito relevantes), dentre outros, e
poderíamos junto com nossas análises trazer o momento, o sentimento, o olhar.
Digo o olhar, pois esse também possui sua subjetividade, dois sujeitos andando
em uma mesma cidade, teriam focos e interpretações distintas. A análise estaria
focada também em seu viés metodológico, em entender o porquê os olhares sobre
um mesmo território ou acontecimento foram ora semelhantes e ora dissidentes.
Os perigos
do uso dessa produção audiovisual seriam constantes, seja no receber críticas e
sermos comparados constantemente com jornalistas ou documentaristas, na
dificuldade de seleção e acesso as memórias (e que já fazem parte da realidade
de muitos historiadores)... Porém ai entrariam nossas maneiras de formatar
historiograficamente. Bauer e Nicolazzi (2016), refletiram sobre esse fator em
nossa sociedade, sobre a necessidade de sairmos do “para que” é usada a
historiografia e nos questionarmos para “de que forma” é usada. Todavia, nossa
função social (do refletir sobre as ações de homens e mulheres no tempo, a
maneira como podemos contribuir em não repetir os mesmos equívocos do passado,
do instigar a busca pelo complexo) existiria. A pergunta que fica é: como?
Afinal, se investigarmos sobre nosso
papel na educação, não seria possível restringir a análise apenas no nível
escolar, visto que a escola não necessariamente permitiria um estudo
aprofundado da história, mesmo que nela possivelmente poderíamos usar e abusar
do audiovisual, hipótese essa que leva em consideração o atual sucateamento da
educação e como no passar dos anos essa perderia ainda mais força. Nessa
sociedade distópica, assim como na que traçamos hoje nossos percursos, o
fulcral seria e é a maneira como levamos nossas pesquisas, ideias, debates,
conversas nos mais variados momentos e lugares.
O
nome “The entire history of you”, ao contrário de mostrar que será possível ver
tudo de todos, traz também os limites, pois não ficamos sabendo toda a história
do casal protagonista: a questão perpassava o ciúme e um relacionamento
desgastado. Assim, justifico a pergunta do título dessa análise, é possível ver
toda a história de alguém? Mesmo que gravada, o tempo para olhar essas
gravações seria sobre-humano. O ditado popular já interpreta “o tempo urge”.
Para além de ver toda a história de alguém, nessa sociedade os limites
históricos e a necessidade de profissionais para estudá-los ainda seria
preciso. A distopia desse, e dos demais episódios da série, revela aspectos de
nossa realidade, o “Espelho negro” é assim aquele que reflete com “vidência,
adivinhação e visualização”, nossas telas de possíveis futuros.
Significado
esse que encontrei referente ao termo “Espelho negro” (nome da série
traduzido), no qual diversos são os sites direcionados para pesquisa sobre o
mesmo e que envolvem a observação desse como um instrumento, ora de bruxaria ou
vidência. A pouca cientificidade do significado é preciso ser levada em
consideração, porém ainda nos é interessante pensar justamente a metáfora que
esse carrega, sendo provavelmente esse o intuito do nome da série.
Mesmo
que focada no estudo da atualidade, essa análise vale também aos passados mais longínquos,
visto que a função social do historiador não se limita ao conteúdo ou período
que estuda, mas a maneira como os aborda, no presente. Portanto, a ampulheta do
tempo não cessa, seus inúmeros “grãos” ou experiências estão sempre a construir
a sociedade, arraigados de complexidade que intrigam hoje, e intrigariam na
realidade abordada, sujeitos em busca de analisá-la...
Referências
Daniela Melo Rodrigues é Mestranda pelo
programa de Pós-Graduação: História, Poder e Práticas Sociais, pela
Universidade Estadual do Oeste do Paraná. O presente trabalho foi realizado com
apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil
(CAPES) - Código de Financiamento 001. E-mail: danielamelororigues@hotmail.com
PROST,
Antoine. As questões do historiador. In:.______ Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p.
75-93.
SCHAFF, Adam. História e verdade. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
BAUER,
Caroline S.; NICOLAZZI, Fernando F. O historiador e o falsário. Usos públicos
do passado e alguns marcos da cultura histórica contemporânea. Varia História, Belo Horizonte, v. 32,
n. 60, set./dez. 2016. p. 807-835
GADDIS, John L. A perspectiva do historiador.
In: ______ Paisagens da história.
Como os historiadores mapeiam o passado. Rio de Janeiro: Campus, 2003. p.
148-171.
KHOURY, Yara Aun. Do mundo do trabalho
ao mundo dos trabalhadores: história e historiografia. In.: VARUSSA, Rinaldo
José (Org.). Mundo dos trabalhadores,
lutas e projetos: temas e perspectivas de investigação na historiografia
contemporânea. Cascavel: Edunioeste - Série Tempos Históricos, 2009. p. 124-140
THOMPSON, Dorothy. Marxismo e história.
Cadernos AEL, Unicamp, v.11, n.20/21,
2004. p. 212-220
VEYNE,
Paul. Tudo é histórico, logo, a história não existe. In: ___. Como se escreve a história; Foucault
revoluciona a história. 4. ed. Brasília: EdUnB, 1998. p. 25-39
Muito bom!
ResponderExcluirOlá, primeiramente gostaria de parabenizar pelo trabalho, está muito bom!
ResponderExcluirEntão, estabelecendo os objetivos pedagógico para se alcançar a partir deste recurso, gostaria de saber como levar a metodologia audiovisual para dentro de sala de aula? E quais as possíveis atividades que podem ser feitas posteriormente a sua abordagem?
Convido-lhe a prestigiar o meu trabalho com perguntas ou comentários. Ele encontra-se na Mesa "Ensino de História", intitulado "HISTÓRIA E MÚSICA POPULAR NO ENSINO MÉDIO: UM OBSTÁCULO PARA ENSINAR ATRAVÉS DO PRISMA MUSICAL POSTO POR PROFESSORES DE BELÉM DO PARÁ".
Muito Obrigada,
Emily Maria Pantoja Maia
ehist.clio@gmail.com
Olá Emily, acredito que sua pergunta perpassa por algo central que é a condição em que as escolas (principalmente públicas) se encontram. Ao pensar em trabalhar com o audiovisual, primeiramente é preciso saber se há a disponibilidade em relação a esse. A falta de materiais como computadores, TVs que funcionem, projetores multimídia, dentre outros, em parte expressa a falta de comprometimento público em relação as verbas para a educação.
ExcluirPorém, passando desses pontos, retomo sua questão central: como levar esse uso para a sala de aula? Penso que ele já compõe grande parte da realidade dos estudantes, como o uso do celular. A ideia é que nós professores estimulemos um uso mais adequado desses aparelhos, despertando e instigando a pesquisa por parte desses alunos e alunas nas tantas oportunidades que a internet proporciona. Esse, é um dos exemplos possíveis. Igualmente, é preciso reforçar a importância das questões que formulamos em relação a essas atividades.
Ao produzir uma aula, uma atividade, uma tarefa, etc., o encabeçamento de uma questão, uma problemática em torno dessa é fulcral. Desse modo, os alunos sentirão o incômodo do ato de pesquisar, o incômodo que escrevo é no sentindo da provocação mesmo, provocá-los a buscar alternativas de pesquisa ou atenção durante a atividade realizada.
Espero ter contribuído.
Abraços,
Daniela Melo Rodrigues
danielamelorodrigues@hotmail.com
Muito obrigada pela resposta tão eficaz, Daniela.
ExcluirEmily Maia
Olá, bom dia. Creio que uma questão importante trazida pelo seu trabalho é a subjetividade, contudo, sinto ainda que há um receio por parte dos próprios historiadores, qual sua análise sobre a subjetividade histórica nos dias atuais ?, Grato.
ResponderExcluirFernando Tadeu Germinatti
Olá Fernando, obrigada pela questão.
ExcluirA subjetividade está sempre permeada da polêmica acerca até onde é seu limite dentro das produções historiográficas, e acredito que isso ocorra com razão. Atualmente, enfrentamos uma linha tênue entre a "boa" e a "ma" subjetividade, algo que (aliás) já incomodava Schaff no século XX (1995).
Penso também que é preciso debater essa questão, pensar em nossos procedimentos sempre que possível. Entretanto, vejo dentro da historiografia, ou melhor, das produções historiográficas preocupadas com o rigor científico, um bom balanço em relação a subjetividade. Essa última existe, mas é preciso que ela esteja ancorada com nossas evidências e debate historiográfico, pois não podemos produzir achismos.
Dentro da História fazemos ciência, nossa subjetividade aparece na escolha de temas, no modo como abordamos nossas fontes, as escolhas em relação ao nossos procedimentos. Esses caminhos, devem ser produzidos sempre de acordo com as fontes que possuímos, com demais autores, para garantir o rigor científico, produzindo assim trabalhos com a "boa" subjetividade.
Espero ter contribuído.
Abraços,
Daniela Melo Rodrigues
Olá, parabéns pelo interessantíssimo artigo, Daniela! Eu gostaria de saber sua opinião como nós, professores e futuros professores, podemos abordar temas delicados como a alienação em relação às redes sociais e ao vício em aparelhos eletrônicos em sala de aula?
ResponderExcluirMilena Gisela Gomes Costa
milenacosta917@gmail.com
Olá Milena, primeiramente obrigada.
ExcluirBom, vamos lá, sua pergunta me remete ao modo como vemos a educação atualmente. O trabalho em sala de aula não pode mais negar os diferentes usos de tecnologias por parte dos estudantes e a preocupação em como lidar com isso é extremamente importante em minha visão.
Nesse sentindo, sua pergunta me parece bastante provocativa, como vamos fazer? Acredito que a produção de aulas que gerem perguntas possa ser um caminho. Ao debater sobre as redes sociais, perguntar aos estudantes "qual o papel das redes sociais atualmente?" ou então, "de que modo podemos torná-las um meio de comunicação mais confiável?", produzir projetos que levem em conta as Fake News, levar matérias que possuem títulos que não condizem com o teor da mesma caso se tenha o exercício de abri-las.
Assim, provocar os estudantes a buscar investigar, criar estratégias para sairmos das respostas e irmos para as perguntas. Ao conseguir alcançar essa prática, o uso dos aparelhos em sala podem contribuir ao invés de atrapalhar ou dispersar os estudantes.
Espero ter contribuído.
Abraços,
Daniela Melo Rodrigues
danielamelorodrigues@hotmail.com