TEMPO DE APRENDER – ENSINAR: BREVES
NOTAS SOBRE O PIBID – HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO SUBPROJETO
2018-2019
Criado
pelo Ministério da Educação Governo Federal em 2007 como parte das ações
do governo federal no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Educação e
integrando-se ao conjunto de reformas iniciadas em 2001, com a promulgação das
Diretrizes Nacionais para a Formação, em nível superior, de Professores para a
Educação Básica (Parecer CNE/CP nº 009/2001 e Resolução CNE/CP nº 1/2002), o
PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) tem como
premissa a valorização do magistério a partir da formação inicial de
professores nos cursos de licenciatura, promovendo uma intersecção entre a
educação superior e educação básica por meio da participação dos acadêmicos
participantes do programa no cotidiano de escolas da rede pública.
Este
ponto de encontro tem permitido um profícuo exercício de repensar e discutir o
ensino em seu cotidiano ou, por outras palavras, um diálogo entre teoria
acadêmica e prática docente. Assim, ao aproximar Universidade e Escola, o PIBID
contribui não só para o aperfeiçoamento da formação de docentes bem como para a
melhoria da qualidade da educação básica pública brasileira, uma vez que traz à
baila situações diversas próprias das vivências em sala de aula.
Em
um tempo que o Brasil assiste o prestígio de docentes cair para a última posição, de acordo com o
ranking divulgado pela Varkey Foundation em novembro de 2018, o Programa
tem sido fundamental para reversão deste quadro e a permanência na docência,
junto aos estudantes de licenciaturas e futuros professores.
Sob
a perspectiva de ser um dos sujeitos centrais no processo educacional, o PIBID,
tem-se consolidado como uma significativa política pública educacional em nosso
país inclusive para a humanização da educação em contraposição à educação
enquanto mercadoria, como sugere Demerval Saviani.
O PIBID UFMA
Ainda
que o primeiro edital da Capes para o PIBID tenha ocorrido em 2007, foi na
candidatura ao Edital Capes/DEB Nº 02/2009 – PIBID que o projeto institucional
da UFMA, intitulado “Formação Redimensionada: as licenciaturas da UFMA na
Educação Básica do Maranhão”, obteve o aceite e no primeiro dia de 2010 a
aprovação do Programa Institucional era divulgada com destaque no portal da
Universidade Federal do Maranhão.
Com
o EDITAL Nº 61/2013 – CAPES/DEB, mais uma vez a UFMA teria o seu projeto
institucional aprovado, agora com trinta e seis projeto em diversas áreas.
Inaugurava-se então o maior programa institucional de bolsas da Universidade
Federal do Maranhão com 1167 (hum mil, cento e sessenta e sete) bolsistas,
formado por um conjunto de graduandos, supervisores, coordenadores de área,
coordenadores de gestão e coordenador institucional.
Não
obstante, a crise política brasileira que culminou no impeachment da presidente
Dilma Roussef e no mandato do vice-presidente Michel Temer como o chefe
provisório do governo do país e as medidas por este adotadas colocaram o PIBID
como um alvo certo dos cortes previstos.
Em
15 de junho de 2016, os senhores Henrique de Campos Meirelles e Dyogo Henrique
de Oliveira, respectivamente ministro da Fazenda e ministro de Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão do governo interino de Michel Temer, encaminharam ao
Poder Executivo a Exposição de Motivos Interministerial – EMI nº 00083/2016 MF
MPDG, cujo teor tratava de uma Proposta de Emenda à Constituição que visava
instituir o que denominaram de “Novo Regime fiscal no âmbito da União”.
Especificamente sobre as despesas vinculadas às receitas líquidas correntes ou
de impostos consideravam que aquelas correspondentes à saúde e educação
deveriam ter um piso, fixado como proporção da receita fiscal.
Com
a decisão da CAPES em não prorrogar o
programa que se encerraria no final do mês de fevereiro de 2018, e a forte ameaça de ser extinto no país em virtude da crise
política e econômica, um
forte movimento foi encampado pelo Fórum Nacional dos Coordenadores
Institucionais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(Forpibid), uma instância
política de defesa do programa
criada em 2012 com representação de todos os estados brasileiros e com uma
diretoria responsável pela interlocução junto a Capes.
Com
a hastag Fica Pibid,
um grande coro em defesa da continuidade do programa foi ouvido de norte a sul
do Brasil, tanto em instâncias acadêmicas, quanto nas redes sociais.
No
Maranhão, o deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) solicitou, por meio de
indicação ao Governo Federal, a prorrogação do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID) e PIBID Diversidade.
Segundo o parlamentar, a não prorrogação dos
editais da Coordenação de Pessoal de Nível Superior (Capes) nº 61 e 63/2013,
referentes ao PIBID e PIBID Diversidade, anunciada pelo diretor de Formação de
Professores da Educação Básica da Capes (DEB/Capes), Carlos Lenuzza, implicaria
sérios prejuízos pedagógicos.
Em documento ao ministro da Educação (MEC), José
Mendonça Filho, o parlamentar pontuou que o desligamento de 70 mil bolsistas em
28 de fevereiro retirará de mais de 5 mil escolas seu principal parceiro nos
últimos dez anos: os pibdianos.
Ele ressaltou também a quebra nos ciclos de
trabalho nas licenciaturas, que ocorre com a retirada das condições materiais e
acadêmicas de licenciandos que têm nos programas a referência de formação
docente.
Após intensos
debates e negociações o FICA PIBID saiu vitorioso e a continuidade do Programa
foi garantida era divulgada em rede nacional já em meados de maio de 2018
constando a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) entre as
instituições habilitadas a participar dos dois programas.
O PIBID HISTÓRIA e o subprojeto 2018-2019
“...salve
os caboclos de julho
Quem
foi de aço nos anos de chumbo
Brasil,
chegou a vez
De
ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês...”
(Mangueira - Samba-Enredo 2019
“História pra Ninar Gente Grande”)
O curso de História – UFMA teve seu
primeiro projeto institucional PIBID intitulado “História e Música, aprovado em
2009 e coordenado pela Profa. Dra. Antônia da Silva Mota (DEHIS – UFMA), o
segundo, “As novas linguagens, fontes e
tecnologias no ensino de História”, aprovado em 2013 e coordenado pelos
Professores Doutores Josenildo Pereira (DEHIS – UFMA) e Maria Isabel Barbosa e
o terceiro, “QUE HISTÓRIA É ESSA? Métodos e técnicas para um ensino de História
crítico, reflexivo e participativo” em
2018, coordenado voluntariamente por mim, Profa. Dra. Marize Helena de Campos
(DEHIS – UFMA).
Ainda que os três subprojetos tenham
elos em seu caráter formativo, a inquietação motivacional para a temática do
subprojeto “QUE HISTÓRIA É ESSA?” foi um dos mais recorrentes argumentos de
alunos em diversos anos do ensino Fundamental e Médio é que “estudar História é
chato e sem propósito”.
Acreditamos que tal fato decorra em
larga medida de um ensino pautado em conteúdos repassados com a imperativa
preocupação de aprová-los para o ano seguinte. Isso tem resultado em uma
aprendizagem pouco ou nada significativa, a qual rapidamente torna-se esquecida
e sem nenhuma relação com sua vida e visão de mundo.
Nesse sentido, o projeto toca em uma
questão nodal na educação, a formação de cidadãos críticos e questionadores a
partir de seus componentes curriculares.
Tomando, neste caso, a disciplina
História como componente curricular, a intenção tem sido promover a instrumentalização de métodos e técnicas específicas com vistas a
contribuir para um ensino crítico, reflexivo, analítico e participativo que
possibilite aos alunos perceberem-se como sujeitos históricos, transformadores e
construtores da sociedade e sua própria realidade.
Ao conceber a história como construção
derivada de conhecimento e prática social que redimensiona e instiga relações
entre passado e presente este subprojeto traz no corpo de suas ações temas que
remetem a história local, com especial enfoque ao tambor de crioula,
gastronomia regional, histórias e lendas contadas pelos mais velhos, Festa do
Bumba-meu-Boi, Festa do Divino Espírito Santo, etc. Em
outras palavras, pretende-se instigar a utilização de métodos e técnicas no
ensino da História como ferramentas que estimulem a reflexão e a criticidade do
aluno, retirando-o de um ensino mecanicista, desprovido de debates e
questionamentos.
Quanto
aos discentes, o subprojeto em questão dá seguimento ao compromisso
do programa, no sentido de contribuir para a formação de futuros docentes
capazes de criar situações onde os alunos sejam estimulados a pensar e
problematizar os fatos históricos, seus conceitos e reflexos na sociedade
utilizando métodos e técnicas que criem oportunidades para a formação de
cidadãos críticos, donos de seu próprio pensar ativo.
Para tanto, o ponto de partida foi identificar diferentes práticas que possibilitam
um ensino de História que alcance as propostas acima descritas superando assim
fracassados modelos tradicionais. Isso tem sido possível com um exercício
constante da revisão bibliográfica voltada para o ensino de História e reuniões
entre o grupo de discentes do PIBID, a coordenadora e as supervisoras do
subprojeto. Por outro lado, um significativo desafio tem sido identificar
métodos e técnicas possíveis de serem utilizadas em Escolas que, não raras
vezes, apresentam-se sucateadas e com condições mínimas de estrutura e
recursos.
Ao longo dos 18 meses de atividades do
PIBID – História uma das prioridades é o acompanhamento dos discentes pelos
coordenadores e professores supervisores.
Pautado pelo diálogo entre as 3 partes
envolvidas no projeto o foco do acompanhamento debruça-se no processo
ensino-aprendizagem e a construção das competências dos discentes. Toda
dinâmica tem como finalidade última atuar como suporte para os discentes em
suas práticas, potencializando seu trabalho de forma a conecta-lo
satisfatoriamente com o contexto escolar. Para tanto, têm sido fundamentais as
reuniões regulares com o objetivo de ouvir os discentes quanto as suas
vivências no cotidiano da escola e seus desafios, visando apontar rumos
adequados e satisfatórios para os participantes. Igualmente importantes são as
visitas, como coordenadora do subprojeto, à Escola no sentido de acompanhar as
atividades e ações dos discentes, bem como a integração destes, com os
professores regentes de turmas e alunos.
Não menos relevante é a atenção
sistemática da Coordenação e Supervisão no que diz respeito a elaboração dos
Planos de Aula pelos discentes. Outra ação de acompanhamento são as visitas às
salas de aula, uma vez que esta tarefa possibilita observar o trabalho do
discente e suas práticas, bem como, analisar o desempenho dos alunos e como
reagem àquela aula. Tal dinâmica contribui para o desenvolvimento das
potencialidades discentes procurando sempre manter relações de cordialidade,
encorajamento, troca de experiências e reflexões sobre as experiências no
cotidiano escolar.
Em síntese, a proposta aqui apresentada e provocativamente
intitulada “QUE HISTÓRIA É ESSA? Métodos e técnicas para um ensino de História
crítico, reflexivo e participativo” tem como preocupação central estimular a
utilização de métodos e técnicas capazes de propiciar aos alunos abordagens de
conteúdos que os estimulem a refletir e criticar aquilo que apreendem
retirando-os de um distanciamento e apatia derivados de um ensino mecanicista e
meramente narrativo. Sua finalidade é, senão, a aplicação de ferramentas de
ensino e processos metodológicos inversos àqueles pautados nos moldes
formalistas da relação ensino-aprendizagem tradicional, ou seja, a utilização
dentro do universo escolar de métodos e técnicas do ensino de História que
venham enriquecer o processo de ensino e aprendizagem permitindo o
desenvolvimento intelectual do aluno de forma crítica, reflexiva e
participativa. Ao seu término tenciona-se como resultante a elaboração de um
seminário aberto a comunidade universitária, especialmente aos alunos do Curso
de História onde serão apresentados os resultados e alcances do projeto. Por
fim a elaboração de um dossiê contendo sugestões de métodos e técnicas para
aulas de História.
Referências
Marize Helena de Campos é Professora
Adjunta do Departamento de História da Universidade Federal do Maranhão – UFMA.
BRASIL.
Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos – orientações gerais.
Secretaria de Educação Básica. Departamento de Políticas de Educação Infantil e
Ensino Fundamental. Brasília, DF: Coordenação Geral do Ensino Fundamental,
2004.
BIANCHI, Roberto Carlos. Relação
universidade – escola: o PIBID como instrumento de intervenção sobre o real da
formação de professores. Orientadora: Profa. Dra. Marlize Rubin Oliveira
Dissertação (Mestrado) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa
de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional. Pato Branco, PR, 2016.
CAIMI,
F. E. Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino,
aprendizagem e formação de professores de História. Tempo, Volume 11, Número 21,
junho 2006, p. 17-32.
FENELON,
D. R. A formação do profissional de história e a realidade do ensino. In:
Tempos Históricos. v. 12, 2008, p. 23-35.
JACINTO, M. (2001). Formação Inicial de
Professores Concepções e Práticas de Orientação. Lisboa: Faculdade de Ciências
da Universidade de Lisboa.
LESSARD,
Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como
profissão de interações humanas. 3ª ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
NETO, Octávio Amorim. A crise política
brasileira de 2015-2016 Diagnóstico, sequelas e profilaxia. RELAÇÕES
INTERNACIONAIS. Dezembro, 2016.
SAVIANI, Demerval. Aberturas para a
história da educação: do debate teórico-metodológico no campo da história ao
debate sobre a construção do sistema nacional de educação no Brasil. Campinas,
SP: Autores associados, 2013.
SILVEIRA,
Hélder Eterno da. Crítica Educativa (Sorocaba/SP), v. 3, n. 2 - Especial, p.
50-62, jan./jun.2017 ISSN: 2447-4223
Gostaria de saber como os e as alunas reagiam ao PIBID, se gostavam, se diziam algo.
ResponderExcluirObrigada,
Mariana Fujikawa
Bom dia, Mariana. Obrigada pela sua participação. A experiência do PIBID História – UFMA 2018 – 2019 tem sido muito positiva, tanto para os pibidian@s, quanto para os Supervisores das Escolas que estão desenvolvendo o programa e os alunos destas escolas. Tivemos uma conjunção muito favorável de fatores, pois as Supervisoras, para além da vivência em sala de aula tem inserido @s pibidian@s em projetos muito imteressantes como os de Fotografia, Feminicídio, Educação Patrimonial, Tira-dúvidas, Grupo de estudo sobre entre História do Maranhão, entre outros e que tem aproximado ainda mais @s pibidian@s dos estudantes das escolas. Nas salas de aula @s pibidian@s não dão aulas, mas tem feito inserções participativas e com isso experienciando micro regências ao mesmo tempo que tecem um diálogo entre aquilo que a academia lhes dá enquanto teoria e a prática real de sala. Por outro lado, a receptividade dos estudantes das escolas participantes também tem sido no geral bastante profícua. Estabeleceram laços de amizade e confiança, e por serem de idades não tão distantes acabam por se aproximar sem barreiras e com um diálogo muito interessante balizado pela História e as questões que suscita. Não há como dizer que é um imenso desafio, pois muit@s pibidian@s que estão sob a minha coordenação nesse projeto estão agora no segundo período, mas de um modo geral o que @s pibidian@s tem externado em nossas reuniões é que tem sido uma rica experiência, pois há pouco tempo estavam na condição de alun@s das escolas e agora tem um ângulo diferente, o do Professor em formação, ou seja, d um pibidian@. Em breve teremos um blog, facebook, instagram e um canal no Youtube para divulgar as nossas atividades. Um abraço, Profa. Marize Campos - UFMA
ExcluirProf. Marize, que bom reencontrá-la! Fizemos uma disciplina na FFLCH-USP. Parabéns pelo texto, que vem ressaltar a importância do Fica Pibid e nos alerta para o constante fortalecimento do programa. Como coordenadora de área do subprojeto História-Pibid da UFTM é enriquecedor conhecer os trabalhos desenvolvidos em outras Universidades. As ações desenvolvidas pelo projeto da UFMA são relevantes para a formação do professor-historiador e me chamou atenção o trabalho com a história local. Gostaria que você comentasse as possibilidades e desafios enfrentados nesse trabalho específico.
ResponderExcluirCordialmente,
ILANA PELICIARI ROCHA
Ilana, que grata surpresa receber a sua mensagem. Sim, me recordo da nossa disciplina na FFLCH. Muito obrigada pelas palavras, de fato o movimento Fica Pibid foi decisivo para a continuidade deste importantíssimo programa em nosso país, tão penalizado na área da educação. É verdade, Ilana conhecer e dialogar com os trabalhos de outras partes do Brasil é fundamental para termos a dimensão e diversidade das abordagens, assim também como os desafios, que muitas vezes são comuns. No caso do subprojeto 2018-2019 “Que História é essa?...”, a questão central, como apontei no texto, foi pensar como o ensino de História deve ser reconhecido pel@s estudantes, no sentido de ver sentido no estudo a partir de perceber-se a si próprio naqueles temas e problemas. Para tanto, a ideia for trazer elementos da história e cultura locais para provocar a reflexão do quanto são sujeitos históricos sem muitas vezes perceberem isso. A partir das festas, rituais, problemas e locais tem sido possível trabalhar esse aspecto de reflexão e criticidade. Como eu coloquei em outra resposta, temos tido uma conjunção muito favorável de fatores, pois as Supervisoras, para além da vivência em sala de aula tem inserido @s pibidian@s em projetos muito imteressantes como os de Fotografia, Feminicídio, Educação Patrimonial, Tira-dúvidas, Grupo de estudo sobre entre História do Maranhão, entre outros e que tem aproximado ainda mais @s pibidian@s dos estudantes das escolas. Nas salas de aula @s pibidian@s não dão aulas, mas tem feito inserções participativas e com isso experienciando micro regências ao mesmo tempo que tecem um diálogo entre aquilo que a academia lhes dá enquanto teoria e a prática real de sala. A resposta d@s alun@s tem sido, via de regra bastante positivo, pois trocam ideias com @s pibidian@s sobre temas das aulas e dos projetos. Não há como dizer que é um imenso desafio, pois muit@s pibidian@s que estão sob a minha coordenação no projeto estão agora no segundo período, mas de um modo geral el@s tem externado em nossas reuniões é que tem sido uma rica experiência, pois há pouco tempo estavam na condição de alun@s das escolas e agora tem um ângulo diferente, o do Professor em formação, ou seja, de um pibidian@. Em breve teremos um blog, facebook, instagram e um canal no Youtube para divulgar as nossas atividades. Gostaria muito de continuar trocando impressões sobre os programas que coordenamos, e se vc puder entre em contato comigo,
Excluirmarizedecampos@yahoo.com.br.
Com um grande abraço, Marize Campos.
Olá Marize! Parabéns pela comunicação, a leitura dela para mim foi muito enriquecedora, pois fui pibidiana do programa de História- UEPG de 2014 à 2018, e é muito interessante perceber a semelhança da minha experiência com a retratada no texto. Nas escolas onde atuei tivemos alguns problemas com os professores regentes, fomos por algumas vezes menosprezados; gostaria de saber como se da a relação entre os pibidianos e os professores regentes da escola?
ResponderExcluir-Isabele Fogaça de Almeida
ExcluirIsabele, agradeço por suas palavras e pela questão que coloca. Eu, como você, vejo no PIBID um importantíssimo programa no conjunto das políticas educacionais do nosso país. Com ele é possível, entre tantos outros aspectos, antecipar um diálogo necessário entre Academia e Escolas de ensino fundamental e médio, ou em outras palavras, entre a teoria e a realidade mais que concreta do cotidiano escolar. Acredito que tive muita “sorte” na atribuição das Escolas, pois sem sequer imaginar @s supervisor@s responsáveis são gradua@s pela UFMA, Professor@s de História formados em nosso curso. Isso, sem dúvida, tem facilitado muito o diálogo entre tod@s @s envolvidos, a rápida detecção e solução de problemas. Também lançamos mão do uso da tecnologia a nosso favor, criando um grupo de whatsapp do programa, onde tod@s participam tornando clara a comunicação.Desse modo, a experiência do PIBID História – UFMA 2018 – 2019 tem sido em larga medida positiva, tanto para os pibidian@s, quanto para os Supervisores das Escolas que estão desenvolvendo o programa quanto para @s alun@s destas escolas e @s pibidian@s. Acredito, como coloquei, que tivemos uma conjunção muito favorável de fatores, pois as Supervisoras, para além da vivência em sala de aula tem inserido @s pibidian@s em projetos muito imteressantes como os de Fotografia, Feminicídio, Educação Patrimonial, Tira-dúvidas, Grupo de estudo sobre entre História do Maranhão, entre outros e que tem aproximado ainda mais @s pibidian@s dos estudantes das escolas. Nas salas de aula @s pibidian@s não dão aulas, mas tem feito inserções participativas e com isso experienciando micro regências ao mesmo tempo que tecem um diálogo entre aquilo que a academia lhes dá enquanto teoria e a prática real de sala. Um dos pontos que tem sido comumente destacado como negativos é o tempo da aula...45 minutos, e até isso nos suscita uma boa reflexão sobre o modelo da nossa Escola, em um plano geral e didático. Além desse, o corte de bolsas que me faz ter pibidian@s em situação de voluntariado. Isabele, mais uma vez agradeço pela sua contribuição e devo dizer que, em breve teremos um blog, facebook, instagram e um canal no Youtube para divulgar as nossas atividades. Gostaria muito de continuar trocando impressões sobre a sua experiência e quem sabe vc possa escrever sobre a sua experiência no PIBID para publicarmos em nosso blog. se vc puder entre em contato comigo,
marizedecampos@yahoo.com.br.
Com um grande abraço, Marize Campos.
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