O
ensino de história nas escolas tem presenciado uma série de novas ferramentas
para dinamizar os processos de ensino-aprendizagem, como a incorporação de
tecnologias, mídias eletrônicas e o aporte de fontes documentais. No que se
refere aos documentos, os professores têm acesso a uma larga tipologia de
fontes, beneficiados pela renovação historiográfica dos Annales, cujas
potencialidades para aprendizagem dependem dos métodos aplicados pelo docente
em sala de aula. Dentre as fontes documentais, os textos literários são espaços
privilegiados para compreender as realidades a partir do olhar contemporâneo de
produção. As marcas da subjetividade fundem-se com o mundo social, deixando
vivos rastros da sensibilidade, representação e da relação com os contextos
locais e temporais.
Por
outro lado, sabemos que há ainda uma grande defasagem entre estas ferramentas e
a aplicação prática em sala de aula. As dificuldades inerentes à atividade
profissional do professor em escolas da rede pública e da rede privada, mesmo
sob perspectivas diferentes, incluem a falta de recursos e a falta de tempo do
professor, tendo em vista o extenso programa curricular para ser ministrado,
como os principais motivos para que os professores apliquem tais instrumentos
de maneira ineficiente e até mesmo, por não conseguirem incorporar tais
metodologias na prática de ensino diária.
Neste
ínterim, a intenção principal desta comunicação é refletir sobre algumas
questões: Qual a relevância do uso de textos literários como fontes documentais
para analisar e esclarecer os processos históricos? Como o professor pode se apropriar
do texto literário em sala de aula para maximizar a relação entre o conteúdo
teórico e o prático e facilitar o processo de ensino-aprendizagem junto aos
alunos? A ideia é refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem como uma
integração entre a instrução e a educação. Em que o aluno se situe no “processo
ensino-aprendizagem como alguém que conhece e que é capaz de reconstruções que
o levem não só a apropriação do conhecimento, mas à sua transformação”
(REZENDE, 1998/1999, p. 52). De modo, que o aluno se sinta parte da história e
veja o passado contado nos livros como algo distante e sem nexo com a sua
realidade.
Os textos literários e a história
A
produção intencional de conteúdos que visam uma recriação subjetiva da
realidade alicerçados por uma função estética são, atualmente, considerados
pelo campo da história, meios de acesso a realidades passadas. Os múltiplos
olhares dos contemporâneos compõe parte da trama da história. E estas
diferentes perspectivas, transmitidas por meio de diferentes formas, impressas,
orais, iconográficas, áudio visuais, oficiais ou não oficiais, ao serem
cruzadas entre si, possibilitam uma reconstrução da memória coletiva.
A
reação dos historiadores em meados da década de 70 à história social produzida
até aquele momento, pautada na abordagem quantitativa capitaneou uma série de
questionamentos que sinalizavam uma análise reducionista e determinista do
passado, passando a largo de incluir as estratégias pessoais e sentido de
construção cultural de uma sociedade (BURKE, 1992, p. 68).
Destas
reflexões e estranhamentos, surgiram aproximações com outros campos de saber,
notadamente a antropologia, que eclodiram na apropriação de conceitos, noções,
métodos e provocaram a renovação da operação historiográfica. Dentre tais
renovações, a aceitação de novas tipologias de fontes, antes consideradas
subjetivas demais, como a arte e a literatura, ou fugazes, como a imprensa,
provocaram uma nova forma de reinterpretar a história, obrigando os
historiadores a pensar em novos modos de abordar e trabalhar com tais fontes.
Com
isto, os textos literários passaram a ser percebidos como meios capazes de se
alcançar as realidades sociais do passado. Como elemento cultural de um grupo
social em determinado espaço e momento histórico, entende-se a produção
literária revestida de significações e simbolismos. E como Roger Chartier
(2014, p. 8) nos alerta: “os historiadores também precisam admitir, gostem ou
não, que a força e a energia de fábulas e ficções podem soprar vida em almas
mortas.” Os historiadores culturais, como Roger Chartier, Robert Darnton,
Sidney Chaloub, apenas para citar os mais proeminentes neste campo, tomaram a
literatura, sejam obras canônicas ou não, como fonte e objeto em seus estudos
históricos.
Ao
tomar de empréstimo a metodologia de investigação por meio de indícios,
sintomas e sinais, o microhistoriador italiano Carlo Ginsburg refletiu sobre o
modo de investigação do historiador. Diferente da ideia de construção de uma
história total ou a escrita da história única e verdadeira, como pensava
Leopold von Ranke, Ginsburg (1989) assume que a história é construída a partir
de fragmentos, de indícios originados das diferentes perspectivas de seus
produtores. O “paradigma indiciário”, como idealizado por Ginsburg, não apenas
assume os traços fictícios na narrativa histórica, como demonstra que as
evidências históricas podem estar escondidas em diferentes formas. A literatura
é um produto do indivíduo em seu tempo e lugar. Analisar obras literárias é
estar de frente com dilemas e tensões contemporâneas e, portanto, traduzem as
perspectivas em torno dos contextos que envolvem o autor.
Portanto,
para o professor de história, há inúmeras possibilidades de se visualizar o uso
dos textos literários durante o curso das aulas. No entanto, consideramos
relevante o professor estar atento a alguns aportes teóricos para que a
utilização da literatura em sala de aula não se transforme em um uso mecânico,
sem a lógica necessária para vincular o conteúdo curricular com o documento,
muito menos tornar a aula enfadonha e sem sentido para os alunos.
Os sentidos dos textos literários para a
história
Dentre
os aspectos mais relevantes para o uso dos textos literários no campo da
história, é a noção de representação. Este é uma das principais abordagens de
Roger Chartier para a história cultural, em que os estudos sobre as obras
literárias fazem parte. Para o historiador francês (2014, p. 47), as
representações “possuem uma energia própria que nos persuade de que o mundo, ou
o passado, é de fato o que elas dizem que é”. Ou seja, a produção escrita
perpassa pelos interesses daqueles que as produzem. E com isto, mesmo textos
fictícios, em que o senso comum imagina ser dominado pela liberdade criativa do
autor, é constituído em meio às tensões e disputas inerentes ao campo literário
do qual faz parte (BOURDIEU, 2015).
Portanto,
o uso da literatura em sala de aula, requer que o professor esteja atento à
estas tensões, e ao princípio de análise que Chartier (2014, p. 47) chama a
tenção, o eixo sincrônico e o diacrônico. Portanto, o texto deve ser percebido
em seu tempo, inserindo-o junto à produção contemporânea, conectá-lo às
impressões, ao momento pelo qual o texto é produzido e difundido, qual sejam,
os contextos locais e temporais. No sentido diacrônico, o texto precisa ser
visualizado em sua extensão histórica. Entender a qual gênero pertence, como
esta modalidade literária se configurou, assim como o campo ao qual o texto
pertence.
Para
esclarecer melhor esta relação, podemos citar o conhecido romance de Mary
Shelley, “Frankenstein”, lançado em 1818. O texto em sala de aula, não apenas
conduz a uma interdisciplinaridade com a disciplina de Literatura e Ciências no
Ensino Médio, como pode realçar aspectos da sociedade europeia no contexto
pós-revolução industrial. O primeiro aspecto a ser considerado é conhecer o seu
lugar e momento de produção. Escrito numa Inglaterra que cultivava os
resultados da recente revolução industrial e o interesse pelas novidades no
campo científico causavam sensação, a jovem autora abordou o tema considerando
a ambiguidade exercida entre o poder humano perante a Natureza (SHELLEY, 1998).
Tal
aspecto, pode ser vinculado às discussões filosóficas do iluminismo, de modo a
vincular às transformações oriundas no século XVIII. O gênero cultivado no
romance, o gótico, está atrelado ao Romantismo. Tal aspecto, deve ser observado
pela perspectiva do campo literário, tendo em vista o sucesso de público, como
a historicidade do gênero. O uso de estratégias narrativas do gótico, como o
grotesco, o sublime, o horror, podem ser vinculadas ao contexto local da
Inglaterra (SANTOS, 2013). Já o Romantismo pode ser observado pela sua tensão
entre o pensamento científico e positivista diante das dúvidas pertinentes ao
subjetivo e à sensibilidade humana.
Os textos literários na prática didática
Pensamos
aqui em apresentar alguns caminhos possíveis para inclusão de textos literários
de um modo eficiente e eficaz para o ensino-aprendizagem. A literatura
incorporada como fonte e objeto no campo da pesquisa histórica abriu espaço
para a interação da narrativa ficcional no ensino de história. Tal interação
proporcionou a produção de noções, métodos e abordagens possíveis que a
literatura pode oferecer na interpretação dos processos históricos. Tendo em
vista que o “objeto do conhecimento da história é o real em movimento”
(Fonseca, 2003, p. 119), entendemos que a história é um processo em construção.
Com base nisto, torna-se possível oferecer aos alunos a oportunidade de
construir o saber histórico dentro de sala de aula, e aproximá-los da história
de um modo que se apropriem e se sintam parte do processo histórico.
A
prática de ensino de história é um modelo construtivo para a compreensão do
passado e, portanto, a prática docente deve se distanciar do mecanismo de
reprodução da história eventual e determinista. Neste sentido, o propósito do
uso da literatura em sala de aula não é apenas um modo de escapar do livro
didático. A ideia aqui não é simplesmente reproduzir um capítulo do “Diário de
Anne Frank” e fazer uma leitura em sala de aula, para fazer uma referência ao
Nazismo ou exemplificar como era o cotidiano de judeus na Alemanha, durante a
Segunda Guerra. O uso de documentos em sala de aula requer uma interação mais intensiva
do aluno com o texto de modo a entreter ao mesmo tempo que o aluno consiga
apropriar e ressignificar a história a partir de sua própria visão.
Para
isto, cabe ao professor elaborar um planejamento adequado da utilização do
texto durante as aulas. Ao selecionar o texto, o planejamento da aula deve atender
os vários aspectos que correspondem os seguintes eixos: temática, objetivo,
período de execução, metodologia, recursos e avaliação.
Nessa
perspectiva, tomemos como exemplo o romance popular de Alexandre Dumas, “O
Conde de Monte Cristo”. Inicialmente publicado em folhetim nos jornais
franceses, iniciado em 1844 e concluído em 1846, logo o romance adquiriu grande
sucesso de público. O romancista francês é conhecido por pesquisar a história
francesa e apropriar-se de fatos, personagens reais para a criação de suas
narrativas repletas em detalhes, aventuras e intrigas. A temática que pode ser trabalhada
neste romance é a fase de transição entre o período napoleônico, a Restauração
francesa e o governo de Cem Dias de Napoleão (DUMAS, 2008).
Ao
mesmo tempo que o tema por servir de ponte para compreender o Brasil colônia à
época da família real e a chegada de imigrantes franceses ao país. O estudo do
texto deve ainda abranger as intertextualidades. Conhecer o autor e sua posição
no campo literário, compreender o contexto de produção, podem ser meios de
demonstrar o cotidiano na sociedade de meados do século XIX. O autor foi um
exímio escritor de romances-folhetins, cujo modelo literário se confunde com o
próprio suporte. Os romances-folhetins caracterizam-se por serem romances
escritos para serem publicados no jornal em série, tornando-se as raízes da
telenovela dos dias atuais. Em meio às críticas quanto à qualidade
questionável, o romance-folhetim tornou-se o principal meio de leitura de
romances ao longo do Oitocentos (MEYER, 1996).
Se traçar
um paralelo com a realidade brasileira, saberemos que o romance-folhetim também
teve seu lugar de destaque no cotidiano das famílias brasileiras e que, o romance
de Dumas, O Conde Monte Cristo, foi publicado no auge do fenômeno folhetins no
Brasil, em 1845 pelo “Jornal do Commercio”. O romance-folhetim foi o principal
meio de popularização da leitura de romances, tendo em vista o seu domínio ao
longo do século XIX, enquanto os livros ainda mantinham um custo muito alto de
aquisição (MEYER, 1996).
Desta
discussão, é possível demonstrar as transformações do cotidiano na sociedade,
como as práticas de leitura. Estimular com que os alunos pensem nas várias
formas e suportes de acesso aos textos literários, é um outro aspecto que pode
ser discutido em sala de aula. E é também uma forma de construção histórica
coletiva, ao aproximar o aluno dos sujeitos do passado.
Com
relação à metodologia e avaliação, cabe ao professor examinar, com base em uma
avaliação prévia dos alunos, quais métodos mais adequados para desenvolver um
projeto de construção do saber histórico com os alunos. O ideal é mesclar
recursos e atividades segmentadas que sejam possam compor um produto coletivo,
de modo que todos os alunos possam interagir e perceber seu trabalho como parte
de projeto maior.
Tentamos
com este texto demostrar as potencialidades que do uso de textos literários no
processo de ensino-aprendizagem na prática pedagógica do ensino de história.
Alertamos ainda para algumas noções essenciais para a abordagem da literatura e
a história, assim como buscamos caminhos possíveis para potencializar o ensino
do conteúdo teórico.
Por
fim, concordamos com Fonseca (2013, p. 250) ao se afirmar que o processo de
ensino-aprendizagem na prática pedagógica da história é ser capaz de
“estabelecer uma relação crítica com as concepções de história, ensino e a
realidade social”. É com este entendimento que o aporte a novas ferramentas
como os uso de diferentes fontes na atividade pedagógica, não apenas podem
enriquecer o momento de aprendizagem como é um meio capaz de fazer os alunos
refletirem e construírem história a partir de suas próprias perspectivas e
ressignificações, de modo a se sentir parte de uma história viva, e não de uma
história inerte, presente em livros didáticos.
Referências
Danielle
Christine Othon Lacerda é doutoranda do curso de História Comparada pela
Universidade Federal de Pernambuco (UFRJ), bolsista pela Capes e membro do
Laboratório de Pesquisas em Teoria da História e Interdisciplinaridades
(LAPETHI- URRJ).
BOURDIEU,
Pierre. A Economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2015.
BURKE,
Peter. A revolução francesa da historiografia: A escola dos Annales
(1929-1989). São Paulo: UNESP, 1992.
CHARTIER,
Roger. A mão do autor e a mente do editor. São Paulo: Editora Unesp, 2014.
DUMAS,
Alexandre. O conde de Monte Cristo. Edição definitiva, anotada e ilustrada.
Tradução, apresentação e notas de André Telles e Rodrigo Lacerda. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2008. 2v.
FONSECA,
Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências,
reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2013.
GINZBURG,
Carlo. Sinais: Raízes de um paradigma indiciário. In: Mitos, Emblemas e Sinais:
morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
MELLO,
Camila. Representações da família em narrativas góticas contemporâneas. Rio de
Janeiro: Baluarte, 2013.
MEYER,
Marlise. Folhetim. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
REZENDE,
L. A. O processo ensino-aprendizagem: reflexões. Semina: Ci. Soc./Hum.
Londrina, v. 19/20, n. 3, p. 51-56, set. 1998/1999.
SHELLEY,
MARY. Frankenstein. Porto Alegre: L&PM, 1997
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ResponderExcluirBom dia, Danielle! Eu sou professor de História do Fundamental I e gosto de trazer textos literários para meus alunos, o que realmente é muito bom pra ilustrar um assunto ou até mesmo servir como fonte. Você já teve experiencias didáticas envolvendo a literatura no Ensino de História?
ResponderExcluirMuito bom o seu texto. Eu acredito que as artes de um modo geral, não só a literatura, são muito importantes para o processo de ensino e aprendizagem. Eu gostaria de perguntar a autora de que forma, em sua opinião, pode-se tratar literatura em sala de aula de uma forma motivadora e interessante?
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ResponderExcluirÓtima reflexão sobre uma temática instigante. Minha questão perpassa por um dos problemas que observo em livros didáticos quando usam obras literárias. Como sair do lugar comum, em que, a maior tentação seria utilizar a ficção enquanto mero ilustrador de uma temática?
ResponderExcluirProfessora, a senhora verificou que existe uma certa falta de fontes literárias brasileiras no Ensino de História ou são apenas pouco conhecidas? Caso haja essa falta, poderia ser feita uma relação com a cultura brasileira ter demorado para imergir e se identificar na sociedade?
ResponderExcluirEder Wilker Soares dos Santos
Ótimo texto,parabéns! Sobre o uso de fontes literárias, como utilizar esse recurso de forma menos enfadonha com os alunos, na medida que cada dia perde-se o hábito de leitura por parte dos alunos acostumados com a rapidez das informações já "mastigadas" na internet?
ResponderExcluirOlá! Parabenizo pela ótima reflexão feita em seu texto!
ResponderExcluirVocê afirma que é interessante pensar nas várias formas e suportes de acesso aos textos literários e a aproximação do aluno dos sujeitos do passado. Com todas as interações digitais proporcionadas pelo mundo virtual, você teria alguma estratégia para aproximar o ambiente escolar das riquezas literárias das cidades? Por exemplo, a parceria com casas de cultura ou bibliotecas, de modo que incentive o estímulo à leitura e a aproximação com autores locais.
Att. Jéssica Mayara S. S.
Parabéns pelo texto!
ResponderExcluirComo você avalia sua experiencia em sala de aula ao utilizar a literatura aliada ao ensino de história?
Ah indico a você, o livro "Machado de Assis Historiador" do Sidney Chalhoub para te ajudar em possíveis reflexões.
Jessica Maria de Queiroz Costa
Olá, parabéns pelo interessantíssimo artigo, professora! Eu como amante da literatura adoraria utilizá-la como fonte futuramente em minhas aulas. Mas como isso seria possível se não observamos nenhum de nossos companheiros realizando tal prática? Será que faltou algum incentivo na formação ou algo do gênero?
ResponderExcluirMilena Gisela Gomes Costa
milenacosta917@gmail.com
Boa noite!Texto excelente e com uma proposta fundamental, afinal os texto literários dizem muito sobre uma época, sobre um acontecimento, dizem muito sobre a cultura, sobre o cotidiano, etc. Pergunta: O livro Os sertões de Euclides da Cunha é um texto literário ou é um livro de história assim como outros tantos já utilizados enquanto fontes para o ensino de História?
ResponderExcluirJessé Gonçalves Cutrim
Excelente texto, parabéns! Contudo, a senhora acredita que é possível trabalhar a potencialidade do ensino/aprendizagem de História por meio da literatura, já no 6° ano por exemplo? Acredita que a metodologia seja adequada para dar sentido e significações a faixa etária desses alunos? Desde já agradeço a atenção e mais uma vez parabéns pelo trabalho...
ResponderExcluirGabriel Mafra de Oliveira