FÓRUNS
DE DISCUSSÃO NO ENSINO A DISTÂNCIA (EAD):
FORMAÇÃO
PROFISSIONAL EM AMBIENTES COLABORATIVOS
As
transformações correntes em nossa sociedade pós-industrial, que agregam os
paradigmas políticos, tecnológicos, os impactos (e crises) na economia,
alterações nas relações cotidianas e nas manifestações culturais, exigem dos
ambientes formais de educação novos modos de se ensinar e de se aprender. Com modos
arrojados de comunicação e/ou difusão de informações, que na atualidade são
velozes e de abrangência global, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)
trazem para o cenário educacional, perspectivas até então inimagináveis no processo
de ensino-aprendizagem.
A transmissão
por satélite, a internet, os smartphones, tablets e projetores com alta
resolução, possibilitam que alunos e professores estabeleçam relações novas,
uma vez que as paredes das salas de aula habituais são ultrapassadas. Reflexo
de tais tecnologias, o Ensino a Distância (EAD) cresceu exponencialmente nos
últimos anos, ampliando espaços e rompendo barreiras em um tempo também
assíncrono. Do estudante desta
modalidade se espera um maior autodidatismo na compreensão ou produção do
conhecimento, combinado a uma postura colaborativa não apenas estabelecida
entre professor/tutor/aluno, mas entre os estudantes e seus próprios colegas de
formação (ARREDONDO; GONZÁLEZ; GONZÁLEZ, 2011).
Desde as
Leis de Diretrizes de Bases da Educação Brasileira (LDB) de 1996, onde consta a regulamentação do EAD,
que universidades públicas e privadas têm
ampliado suas vagas em cursos de formação de professores, abrangendo não apenas
a primeira graduação, mas os de segunda licenciatura e formação pedagógica. Em
um país com as características geográficas do Brasil, com persistentes índices
de desigualdade social e uma defasagem de profissionais graduados nas distintas
áreas do saber, a possibilidade de se produzir conhecimento e de se obter
qualificação profissional por meio de novas plataformas e metodologias, faz-se
necessário e urgente.
Tecnicamente,
o Ensino a Distância ocorre dentro do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) por
meio de chats, avaliações virtuais, materiais didáticos específicos, tele aulas
(ao vivo ou gravadas), webaulas e fóruns de discussão. Neste último,
professores especialistas ou não, acompanham o estudante a partir da tarefa de
mediação didática. Enquanto espaço individualizado de aprendizagem, o fórum pode
oferecer uma possibilidade para que os conteúdos trabalhados sejam melhor
compreendidos ou problematizados. Como espaço colaborativo, as contribuições
dos colegas de formação podem se tornar elementos interessantes para se
aprender, debater e/ou refutar ideias. Este artigo objetiva discutir,
brevemente, a importância dos fóruns de discussão no EAD, levando em
consideração o seu potencial enquanto uma ferramenta pedagógica para a produção
do conhecimento.
1 - O EAD no Brasil
Embora
seja apresentado como uma novidade, os primórdios do ensino a distância no
Brasil datam do início do século XX (MOORE, 2008). Disponibilizado por diversas
plataformas, a possibilidade de um aprimoramento profissional ocorreu (e ainda
ocorre, em alguns casos) pelas vias postais, radiofônicas, televisivas, cursos
de áudio, videoconferências até uma formação completamente online. A primeira instituição a oferecer cursos Ead,
ainda na década de 1930, foi o Instituto Monitor, com a oferta da qualificação
em Eletrônica do Rádio. Alguns anos mais tarde, surgiu o famoso Instituto
Universal Brasileiro. Gestados em um contexto que requeria uma mão de obra técnica
qualificada, ambos os institutos (ainda hoje em funcionamento), usaram a
correspondência como um instrumento pedagógico e formaram mais de quatro
milhões de pessoas pelo país ao longo de sua história (ALVES, 2011).
Na segunda metade do século XX,
iniciativas voltadas a alfabetização de jovens e adultos ou de formação
continuada para professores, incorporaram esta gama de cursos por
correspondência. A Igreja Católica, por meio da CNBB e o governo federal se
destacaram nesta prática nas décadas de 1950 e 1960, onde levaram as primeiras
letras para pessoas carentes das regiões Norte e Nordeste do país. Outras
iniciativas, como o Projeto Minerva e o Projeto Saci, do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e mais tarde os ‘Telecursos”
da Fundação Roberto Marinho e Fundação Padre Anchieta, expandiram esta prática
para o rádio e televisão (SARAIVA, 1996).
Com
o advento da internet no Brasil, a formação superior foi ampliada para a
modalidade EAD, especialmente após o Decreto-lei 5.622 de 2005, onde se
regulamentou o artigo 80 da Lei nº 9.394 de 1996 da LDB. No sistema público,
destaca-se a parceria de instituições federais, estaduais e municipais, que
resultou na Universidade Aberta do Brasil (UAB), em 2006. Baseada na ideia de interiorização
da educação e na democratização do Ensino Superior público, tal projeto levou
cursos para polos de apoio presencial a diversas cidades brasileiras
(HERNANDES, 2017). No âmbito privado, programas como o Financiamento Estudantil
(Fies) e o Programa Universidade para Todos (Prouni), impulsionaram o ingresso
de estudantes às graduações semipresenciais ou 100% online. Segundo dados do último
Censo da Educação Superior de 2017, tal modalidade registrou um aumento de
17,6% no número de alunos ingressantes - o maior desde 2008.
O
computador e a internet, tomadas enquanto ferramentas para a aprendizagem,
inauguraram um novo momento no Ensino a Distância. Para Maria Luiza Belloni
(2008, p. 33), a “flexibilidade, a abertura de sistemas e maior autonomia do
estudante”, são elementos inerentes a este novo momento da modalidade. De
acordo com o Decreto nº 5.622/2005, o ensino a distância é definido como uma
modalidade educacional específica, na qual a mediação didática se vale das TICs
(BRASIL, 2005). Deste modo, podemos caracterizar como Ensino a Distância na
atualidade as relações que se estabelecem entre alunos e professores em uma
interação bilateral do ensino-aprendizagem, possível por meio de metodologias
condizentes e com atividades que estejam integradas às necessidades do
estudante que se relaciona em um espaço virtual e em um tempo, na maioria das
vezes, assíncrono (SARAIVA, 1996).
O
aprimoramento e, posterior, utilização das Tecnologias da Informação e
Comunicação vinculadas às regulamentações legais, possibilitaram que pessoas de
todo o país, inclusive de locais mais remotos e desassistidos, obtivessem
diplomas de graduação e pós-graduação. Embora verifiquemos que o Ensino a Distância, cada vez mais,
passa a ser parte importante na educação brasileira, ainda carecemos de
pesquisas acadêmicas que possuam em seu foco os conteúdos ofertados por essas
faculdades e aos modos de sua apreensão pelos estudantes, como salienta Mugnol
(2009). Também carecem de pesquisas: as metodologias utilizadas; os projetos
pedagógicos dos cursos; as formas de avaliação de aprendizagem empregadas; o
tipo de acompanhamento estabelecido pelos professores e professores-tutores; o
tempo de estudos dedicados pelos alunos; os critérios para o credenciamento de
novas instituições (MUGNOL,
2009, p. 337).
Outro
foco carente de análise diz respeito à formação dos profissionais atuantes
nesta modalidade, bem como suas demandas de trabalho. Buscando oferecer
mensalidades coerentes à competitividade vigente do mercado, professores e professores-tutores
acabam recebendo um número de alunos acima de suas possibilidades para uma
mediação satisfatória. Fragmenta-se as etapas de ensino-aprendizagem, separando
os docentes atuantes em duas funções. O primeiro é o professor especialista, que
ministra as videoaulas e prepara os materiais didáticos; o segundo é o
profissional que atua em contato mais direto com o aluno, corrigindo suas
avaliações e demais atividades, bem como orientando-o nos chats e fóruns de
discussão. Em algumas universidades do país, dá-se o nome a este último de
tutor eletrônico ou professor-tutor (HERNANDES, 2017).
Tal
modalidade de ensino e suas práticas educativas, por ser ainda recente e em constante
ascensão, requer pesquisas acadêmicas que a problematize. Do mesmo modo, o
controle dos órgãos fiscalizadores do governo é imprescindível para que tais
instituições, especialmente as privadas, possam oferecer cursos de qualidade e
não transformem a educação em um negócio meramente gerador de lucros.
2 – Fóruns de discussão
Tomar o
conceito de aprendizagem colaborativa
pode ser um dos caminhos para que a formação EAD não se resuma a uma mera
assimilação de um conteúdo acabado e em dissintonia com as identidades,
perspectivas e interesses intelectuais do graduando. Para sua viabilidade, são
imprescindíveis mudanças metodológicas e novas posturas de todos os atores
envolvidos
no processo formativo. Discussões emergentes das ciências da aprendizagem
defendem que a chamada aprendizagem
colaborativa apoiada por computador (Acac) é mais eficiente do que
metodologias tradicionais focadas em um aprendizado isolado. O foco dos grupos
de discussão, mediados por docentes orientadores é entendido, neste contexto,
como uma abordagem capaz de promover a proatividade e senso investigativo. A
recorrência a este tipo de atividade em grupo não se aplica apenas a cursos EAD
mas a toda e qualquer pratica educativa que se utiliza das TICs como recurso
didático (MONTES, 2017).
O espaço
dentro do AVA onde tal colaboração e socialização ocorre com maior frequência é
no Fórum de Discussão. Visando a junção entre teoria e prática, tal espaço
passa a ser muito significativo, especialmente quando o estudante atrela às
próprias experiências o assunto postado e a partir delas estabelece relações
distintas. A compreensão de que os fóruns são cruciais para a construção do
conhecimento nesta modalidade de ensino exige, ao mesmo tempo, que eles sejam
constantemente mensurados, problematizados e aprimorados.
Em um
fórum de discussão a relação estabelecida entre os atores (alunos, professores
e tutores eletrônicos), ocorre de modo síncrono, assíncrono e colaborativo. Os
alunos, por meio de suas conexões com os demais estudantes, são capazes de
formatar pontos de vista próprios e ressignificar suas preconcepções acerca de
temas de interesse acadêmico. Porém, muitas postagens nem sempre trazem ideias
pautadas em argumentos válidos, refletindo as experiências vividas dos
estudantes. Como a construção do conhecimento em um fórum leva em consideração
esta rede colaborativa virtual, ideias pouco embasadas podem prevalecer,
especialmente quando a mediação didática demora a acontecer.
Entendemos
que a interação eficiente nos fóruns é possível quando há objetivos a serem
atingidos nas discussões iniciadas e que visem, durante o processo, a
construção do conhecimento. A resolução de desafios e de projetos associado a
uma competência tecnológica, são, hoje, fundamentais, para uma educação plena
(MONTES, 2017). Pouco adianta recorrer
às tecnologias se os modos tradicionais de aula permanecerem: alunos passivos
em aulas expositivas. Tem recebido destaque recentemente as chamadas
Metodologias Ativas e o Ensino Híbrido (blended
learning), que em linhas gerais, requerem uma maior integração do aluno em
todas as etapas do processo educativo. Valendo-se de uma mediação tecnológica,
o papel reflexivo, proativo, criativo e colaborativo do aluno passa a ser
estimulado. Ganham destaque dentro de tais metodologias o trabalho com
projetos, com problemas, com games ou mesmo com a sala de aula invertida
(MATTAR, 2017).
Ao levar
em consideração o Ensino a Distância e os cursos oferecidos nesta modalidade voltados
à Formação de Professores, pensamos que uma possibilidade para maior e melhor
participação nos Fóruns de Discussão, possa ser a proposição do que chamamos de
“situações de práticas profissionais”. Aliadas às metodologias ativas e às Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais
do Magistério da Educação Básica (DCN) de 2015, fomentar a discussão sobre a
prática docente, pode estimular a aprendizagem colaborativa.
Tais
“situações de práticas profissionais” abririam as discussões dos fóruns e
trariam casos (reais ou ficcionais) onde um problema relacionado ao exercício
profissional seria evidenciado. Com a mediação do docente e tutor eletrônico,
os graduandos, de modo colaborativo, buscariam alternativas para solucionar ou
questionar a situação proposta. As DCN-2015, salientam que a reflexão sobre a
prática de ensino precisa se integrar ao currículo desde o primeiro momento da
formação docente. Com uma carga-horária maior, que passa a compreender mil das
três mil e duzentas horas/aula, a prática vai além do estágio supervisionado.
Enquanto componente curricular o conteúdo dos cursos de licenciatura
brasileiros precisa estar voltado às atividades teórico-práticas, possibilitando
ao graduando, desde o início da formação, o contato com a dinâmica e a
realidade do contexto escolar (AZEVEDO, 2015).
A formação do docente não se limita à apreensão
conteudista deste profissional. Não apenas porque os conhecimentos acadêmicos
são construções subjetivas e necessitam ser constantemente refutadas,
confrontadas, comparadas e ressignificadas, mas também porque a capacitação de
um profissional voltado ao magistério implica em dotá-lo de possibilidades para
que ele possa, de maneira autônoma, consolidar um referencial
teórico-metodológico passível de
originar uma identidade própria, capaz de significar seu exercício profissional
(NÓVOA, 1992).
Por fim, se buscamos refletir sobre o papel desses espaços virtuais na
formação do estudante, acreditamos ser adequado a mensuração, mesmo que em
amostragem, do conteúdo postado pelos alunos e mediadores. Além disso, também é
preciso perceber se, com a proposição de discussões voltadas à prática
profissional, há um relativo aumento na participação e na qualidade das
postagens. Para que esta mensuração ocorra, cada vez mais pesquisadores de
diversas áreas vem se utilizando de sofisticados softwares.
Uma
dessas ferramentas foi desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa GTech.Edu da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), capaz de proporcionar aos
docentes da modalidade EAD ou pesquisadores a avaliação do conteúdo dos fóruns
de discussão contidos no Ambiente Virtual de Aprendizagem. A ferramenta SOREK é
de fácil acesso e manuseio, o que permite, em poucos segundos, a mineração dos
textos e a produção de gráficos com as palavras mais recorrentes nos textos e
suas associações conceituais (AZEVEDO; REATEGHI; BEHAR,
2009).
Softwares
como o SOREK, possibilitariam por meio de mapeamentos, perceber se as postagens
dos fóruns de discussão são relevantes em relação ao que está sendo proposto.
Além disso, auxiliariam na detecção de plágios, na mensuração da qualidade das
postagens ou avaliação das metodologias empregadas.
Pensar em
um ensino capaz de transpor os limites físicos de escolas e universidades,
situando-o em uma nova relação de tempo e principalmente, permeado pelas novas
tecnologias da informação e comunicação, torna-se cada vez mais comum no
cenário educacional brasileiro. Todo o processo da Educação a Distância, que
ocorre em espaços distintos dos tradicionais, requer mais autonomia e
protagonismo no processo de ensino-aprendizagem. Para que tal postura seja
efetivamente possível, haja vista que o processo de formação intelectual
pressupõe um conhecimento em constante (re) construção, professores e tutores vem
seus papeis remodelados.
Ao lado
de Ambientes Virtuais funcionais, internet veloz e materiais didáticos
adequados, o acesso a boas bibliotecas, metodologias condizentes, tutores e
professores capacitados e bem remunerados são essenciais para que ocorra a
construção do conhecimento. Ao mesmo tempo, proporcionar conteúdos e fomentar
discussões que se integrem ao cotidiano profissional do graduando, pode ser uma
das chaves para que novas metodologias surjam e que despertem, cada vez mais, a
autonomia, a criticidade e o interesse do estudante na modalidade EAD.
REFERÊNCIAS
* Doutora em História pela Universidade Federal
do Paraná (UFPR); mestre em História Social pela Universidade Estadual de
Londrina (UEL). Docente do curso de História da Universidade Federal do Oeste
da Bahia (UFOB).
ALVES, J.
R. M. A educação a distância no Brasil:
síntese histórica e perspectivas. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas em
Educação, 1994.
ALVES, Lucineia. Educação à distância: conceitos e
história no Brasil e no mundo. Associação Brasileira de Educação à Distância.
São Paulo. 2011.
ARREDONDO Santiago. Castilho; GONZÁLEZ, Antonio
Torres; GONZÁLEZ, Luís Polanco. Formação
de tutores: fundamentos teóricos e práticos. Curitiba: Ibpex, 2011.
AZEVEDO,
Breno Fabrício Terra; REATEGUI, Eliseo; BEHAR, Patricia Alejandra, Estudo de
análise qualitativa em fórum de discussão. Novas
Tecnologias na Educação, V. 7 Nº 3, dezembro, 2009. In: http://www.seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/13560/8548. Acesso em 13/03/2018.
AZEVEDO, Crislane. A formação do docente em
História como profissional do magistério da educação básica. História & Ensino, Londrina, v. 21,
n. 2, pp. 55-82, jul./dez. 2015.
BELLONI,
M. l. Educação a distância. 5. ed.
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BRASIL.
Decreto nº 5.622 de 19 de dezembro de 2005. Brasília, DF: Presidência da
República, 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
BRASIL. Parecer CNE/CP n. 02/2015 relativo às
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos
Profissionais do Magistério da Educação Básica. Brasília: Conselho Nacional de
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HERNANDES, Paulo Romualdo. A
Universidade Aberta do Brasil e a democratização do Ensino Superior público. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de
Janeiro, pp. 1-25, 2017.
MATTAR, J. Metodologia
ativas para a educação presencial, blended e a distância. São Paulo:
Artesanato Educacional, 2017.
MONTES, Marta Teixeira do Amaral. Aucopre: uma metodologia ativa para o
trabalho didático nos fóruns de discussão. Curitiba: Appis, 2017.
MOORE, M.
G. Educação a distância: uma visão
integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
MUGNOL,
M. A Educação a Distância no Brasil: conceitos e fundamentos. Revista Diálogo Educacional, v. 9, n.
27, p. 335-349, 2009.
NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
SARAIVA, Terezinha. Educação a
Distância no Brasil: lições da história.
Em Aberto, Brasília, ano 16, n. 70, abr./jun. 1996, pp. 17-27.
Acredito que o ensino EAD é uma realidade, e cada vez cresce mais, para o ensino desde que a postura de autodidatismo seja incentivada.
ResponderExcluirMas fico com uma dúvida: como, na prática, estimular alunos do ensino básico a terem a postura colaborativa citada no texto e o necessário autodidatismo?
Att, Denize C A A da Silva
Oi Denize, boa tarde!
ExcluirRumamos para aulas mais dinâmicas, sejam elas no ensino superior ou ensino básico. A tecnologia que temos hoje ao nosso dispor já adentrou as salas de aula, mesmo que sua utilização pedagógica ainda não esteja, efetivamente, estabelecida. As metodologias ativas, que cito no texto, são algumas dessas possibilidades para que as aulas se tornem mais dinâmicas e que a busca pelo conhecimento ultrapasse a aula na escola ou universidade e sirva como um meio para que os estudantes construam sua autonomia e identidade.
Bom dia!
ExcluirObrigada Aline!
Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirNa sua opinião o nível de aprendizado a distância e satisfatório em relação ao presencial??
Sueli Eva kwasniewski
Oi Sueli, vejo que em ambas as modalidades de ensino longos caminhos precisam ser percorridos para que este nível de aprendizado seja satisfatório. Assim, como no modelo presencial, o EAD requer investimento em seus profissionais, em seu alcance e democratização bem como em reflexões teóricas e metodológicas condizentes à sua realidade.
ExcluirBoa tarde acredito què o ensino em EAD é uma realidade quê está se concretizando com os avanços tecnologicos na sua realidade, na sua opinião como os professores se adptaram a essa realidade de forma rapida ou gradativa?
ResponderExcluirElder Tarcyo Ferreira Dos Santos
Oi Elder, boa tarde!
ExcluirAcredito que os professores e alunos ainda estão se adaptando a esta nova realidade. Gradativamente, os cursos de graduação vêm oferecendo disciplinas que envolvem as TICs ou mesmo oferecendo projetos de pesquisas e extensão que envolvem esta temática na universidade e na escola básica.
A educação a distância é uma realidade na educação superior brasileira, que cresce cada vez mais, inclusive faço parte dessa realidade. Bom, no seu ponto de vista o estudante EaD sofre desvantagens (a nível de informação e conhecimento) em relação ao estudante presencial?
ResponderExcluirAtt, Josefa Robervania de Albuquerque Barbosa
Oi Josefa, boa tarde!
ExcluirInfelizmente, ainda carecemos de maior fiscalização nos programas EAd no Brasil. As instituições de ensino precisam oferecer aos seus alunos cursos de qualidade. Para tanto seria preciso, entre outras coisas, docentes titulados e especialistas na área de atuação; materiais didáticos elaborados por especialistas; Ambientes Virtuais de Aprendizagem com navegação dinâmica; e principalmente, modos para conectar com qualidade professores, tutores e alunos.
Boa tarde!! No texto você cita três metodologias inovadoras: a aprendizagem colaborativa apoiada por computador, o ensino híbrido e as metodologias ativas. Você acredita que é possível utilizá-las na educação básica?
ResponderExcluirMarcelo Gonçalves Martins
Oi Marcelo,
ExcluirTais metodologias são aplicáveis ao Ensino Básico. De modo amplo, elas buscam modos de se ensinar e aprender mais personalizado, com o estímulo à autonomia e construção do identidade do estudante. além de propor modos de avaliação mais formativos e que estimulem o interesse dos alunos.
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ResponderExcluirBoa tarde,
ResponderExcluirAcredito que a educação a distância é uma modalidade de ensino que vem satisfazer principalmente as pessoas de baixa renda, no sentido de oferecer mensalidades mais baixas e ser mais fácil entrar na universidade (sendo que muitas não exigem nem uma prova inicial para entrar), bem como a classe trabalhadora, que ver na praticidade de estudar quando e onde quiser.
Todavia, por que diante das tantas facilidades encontradas na modalidade EaD, o abandono dos estudos continuam representando um dos mais preocupantes problemas enfrentados na atualidade dentro dessas instituições?
E por que muitos aluno se frustram com a aprendizagem recebida
Oi Aparecida, boa tarde!
ExcluirSegundo os últimos dados contidos no Censo do Ensino Superior publicado pelo INEP/MEC, a taxa de evasão é maior em cursos EAD, do que na modalidade presencial. Vejo muitos fatores que podem auxiliar nesta estatística: a evasão escolar de estudantes adultos está relacionado à sua necessidade por trabalhar e às obrigações familiares. Além disso, com a diminuição frequente de bolsas de estudos, menores possibilidades para financiamento estudantil ou mesmo o pessimismo em relação à empregabilidade na área de estudos, tambem são fatores para a saída da universidade, seja ela pública ou privada. Desse modo, é preciso cobrar de nossos governantes que não apenas o ingresso à universidade seja priorizada, mas a sua permanência nela também.
A Educação a Distancia como foi mencionado é composta de um caminho longo em que se construiu mediante um processo cheios de "pedras" e na atualidade pode ser considerado uma "perola da disseminação da educação", pois possibilita que diversas pessoas em diversos ambientes possam adquirir um curso superior e assim sanar uma debilidade em nosso contexto educacional. Porem, fico preocupada quando você cita a ideia de que dentro do ambiente EaD existe o personagem do tutor e esse sujeito pode ou não ser especialista da disciplina ou curso. Na sua opinião, quais são as consequências que este personagem e sua 'bagagem' acadêmica pode influenciar na formação do discente?
ResponderExcluirAtt, Tamna dos Santos Sales
ExcluirOlá, boa tarde!
ExcluirCito que o tutor pode ou não ter formação na área pois esta é hoje uma realidade, embora eu discorde. Acredito que o tutor, assim como o professor, precisam ser especialistas na área em que atuam. O grande problema é que em polos presenciais mais afastados dos grandes centros, muitas vezes não são encontrados tais profissionais, fazendo com que aqueles com formação próxima acabem por cumprir este papel.
A importância do tutor reside no fato de que este é o profissional mais próximo do aluno. Em muitas universidades são eles quem aplicam, corrigem avaliações e orientam os alunos nas atividades e mesmo em trabalhos de conclusão de curso. O tutor é indispensável, por isso precisa ser bem remunerado de acordo com sua formação e atividades desenvolvidas dentro das IES.
Eu trabalho com EAD atualmente, já trabalhei em outras instituições e com outras metodologias a distância. Sou professor de biologia e atualmente graduando em história. Sabemos que a EAD tem que ter uma pegada para aproximar o estudante, já que já existe uma barreira natural no processo, De que formas, na opinião dos autores pode ser feita uma maior aproximação no ensino de história à distância?
ResponderExcluirManuel Alves de Sousa Junior
Oi Manuel, boa tarde!
ExcluirA aproximação no EAD pode ser similar àquela buscada no ensino presencial: priorizar a construção da consciência histórica; oferecer conteúdos que estejam relacionados à realidade dos alunos e que estimulem a sua identidade.
Cursei Licenciatura em História na modalidade EAD e os Fóruns de Discussão são ferramentas essenciais para a formação docente. Senti dificuldade quanto o esclarecimento de controvérsias em virtude da demora de resposta pelo Professor. Uma maior efetividade na mediação dos Fóruns seria uma solução para mitigar e evitar desgastes com controvérsias em discussão?
ResponderExcluirAtt. Isac Silva de Almeida
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ExcluirOi Isac, boa tarde!
ExcluirEu acredito que esta maior mediação do docente possibilitaria que opiniões pouco embasadas prevalecessem como respostas válidas nos fóruns. Para isso, é preciso que o Fórum seja visto com a importância devida pelas IES, docentes e alunos. O docente precisa ter um tempo hábil para se conectar aos seus alunos.
Ivanize Santana
ResponderExcluirOlá,professora Aline! Muito pertinente sua temática.Sou baiana,nordestina e,a minha experiência com EAD já tem um bom tempo.Aqui na minha cidade/Itiúba,chegou em 2006.A princípio,não faltaram as críticas desfavoráveis a essa modalidade.Particularmente,coloquei fé e,fui uma das alunas da primeira turma de 35 alunos.No ingresso,fiz duas redações e,consegui ser aprovada. Outros tantos foram eliminados.Em parte,quem resolve cursar EAD,penso que precisa ter realmente,disciplina com seu tempo,por mais que estude quando quiser e puder.Haja vista,terem prazos para o cumprimento das atividades e avaliações.Quando fiz Pedagogia achei muita coisa pra fazer,muita disciplina para cursar...Porém,parti para a minha agenda de sempre e aprendi mais ainda a lidar com a faculdade,minha casa e meu trabalho como educadora.Realmente,o meu tutor não era expert em tudo,todavia,ele também teve que se preparar à parte para exercer as suas funções.Hoje,ele é mestre!As minha dúvidas,sempre tirei com a tutoria via chats às quartas-feiras.Hoje,fico sempre a lembrar dos seminários presenciais,dos fóruns e rodas de conversa que fazíamos,fora os intercâmbios entre minha turma e outras turmas de cidades vizinhas.Fiz estágios em todas as modalidades e níveis de ensino e penso que isso me deu norte para a monografia,que por sinal,foi muito trabalhosa,porém saí do curso aprendendo a produzir artigos com mais propriedade e segurança. Prova disso,estar participando deste simpósio como leitora e comunicadora.Enfim,tenho em média 35 livros básicos deste curso,os quais lembro com muita precisão o que cada um norteou na época.E creio que fazer EAD deu-me mais vontade de continuar avançando...pesquisando e estudando sempre mais!Concordo que nem tudo é perfeito,entretanto,quem faz a universidade levar nome,ser bem reconhecida,também é o bom desempenho dos alunos desde o comprometimento com seu curso escolhido.Mais uma vez,parabéns por essa abordagem e a todos que estão refletindo juntamente com você!
Oi Ivanize, boa tarde!
ExcluirGrata por seu comentário!
Como em todas as modalidades, a dedicação e iniciativa do aluno para o aprendizado possui um peso enorme. Parabéns por sua trajetória! Abraços baianos pra você!
Olá Professora Aline! Achei bem interessante a temática, sobretudo porque estamos em um evento online e pesquisadores no campo do ensino de História de todos os cantos do País se reúnem aqui. Nesta feita, a EaD é, a cada dia uma realidade. Contudo, acredito que, como sugere "nosso" presidente, penetrar essa modalidade de ensino na educação básica é um crime na formação cidadã de cada indivíduo.
ResponderExcluirA escola é etapa básica na formação e socialização da criança e do jovem. A EaD tende a encurtar distâncias físicas e proporciona uma aprendizagem mais dinâmica. Na minha opinião, traz também alguns medos como, por exemplo, o tipo de conteúdo veiculado, visto que não é apenas em plataformas oficiais que esta modalidade se faz presente, mas sim em redes sociais como o Youtube, por exemplo.
Jefferson Fernandes de Aquino
Oi Jefferson, boa tarde!
ExcluirConcordo com você. O EAD requer uma autonomia do estudante e acima de tudo, o acesso irrestrito de seus estudantes. Como aplicar tal modalidade ao Ensino Básico, se lidamos com crianças e jovens que necessitam de uma atenção muito grande do professor, além de muitos não possuírem tais tecnologias em suas casas ou mesmo em suas escolas? Estes são alguns dos problemas!
Olá. Parabéns pelo seu trabalho, gostei muito! Acredito que seja fundamental a discussão sobre o Ensino a Distância, quer gostemos dele ou não, visto que se tornou uma realidade muito presente no Brasil. Tenho duas perguntas para você: 1) No início do seu texto, você afirma que o EAD tornou-se uma alternativa às salas de aula tradicionais, que são ultrapassadas. Nesse sentido, o que poderia ser feito, além de EAD, para mudar essa estrutura nas escolas de ensino básico? Pergunto isso porque tenho uma concepção (e posso estar errada) de que o EAD é muito mais facilitado para o estudante universitário, que tem mais maturidade e maiores formas de acesso a um computador internet. Se pensarmos na realidade de grande parte dos estudantes de ensino fundamental e médio do Brasil, podemos perceber que o ensino a distância tem uma série de fatores dificultadores, especialmente nas escolas públicas e periféricas, em que o acesso a computadores e a internet não é facilitado. Enfim, seria mais um ponto de reflexão sobre em que medida o EAD pode ser uma realidade no ensino básico.
ResponderExcluir2) Você poderia falar mais sobre a Acac (Aprendizagem colaborativa apoiada por computador)? Achei bastante interessante e fiquei curiosa, pois me parece ser o caminho para uma EAD de qualidade.
Enfim, agradeço por seu texto e pela possibilidade de debate sobre o tema - afinal, este evento inteiro é na modalidade à distância, então a importância de discutirmos novas formas de ensino e aprendizagem fica evidente. Abraços, Alana Thais Basso
OI Alana, boa noite!
ExcluirVejo que nossa realidade tecnológica de hoje acaba por exigir dos ambientes formativos novas metodologias de ensino aprendizagem. Porém, vejo com ressalvas projetos políticos que buscam substituir o ensino presencial pelo EAd no Ensino Básico. Como foi bem apontado por você, estamos longe de um acesso às TICs de modo universal e democrático.
A ideia de um ensino colaborativo leva em consideração o desenvolvimento social e cognitivo do aluno, que por meio do computador pode ter um contato com os demais colegas e professor de maneira mais eficiente. Estimular atividades em grupo e em rede, pode favorecer, por exemplo, aqueles alunos que possuem mais timidez em falar em público mas que em um fórum de discussão podem ficar mais a vontade para se expressar.
Agradeço seu interesse pelo tema!
Abraços
Carla Cristina Barbosa.
ResponderExcluirGostaria de parabenizar pela discussão.
No seu texto, você aborda a Aprendizagem Colaborativa como uma nova perspectiva, sobretudo na mudança metodológica e nas posturas do processo formativo. Ao refletir sobre o processo de formação de professores, gostaria saber como podemos viabilizar o Ensino a Distância, neste caso, os Fóruns de Discussão com participação efetiva do aluno?
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ExcluirOi Carla,
ExcluirPenso que um dos caminhos pode ser o de propor discussões que conectem o estudante de graduação à sua prática profissional. Ao expor situações deste tipo, o aluno buscará atrelar o que aprendeu na teoria para pensar e repensar a prática. Tal interesse pode gerar postagens com maior qualidade por parte do aluno e acabar suscitando, na turma, um maior desejo de discussão.
Diante do exposto percebo que a mediação didática é fundamental para que seja atingido o objetivo principal dos fóruns: aprendizagem colaborativa por parte dos alunos, de modo a evitar fuga do tema, evitar também que eles tenham conhecimento raso demais do conteúdo. Quais cuidados o tutor deve ter ao mediar a discussão? Quais os principais erros que se pode cometer ao mediar a discussão no forum?
ResponderExcluirDamiris Rodrigues Camêlo
Oi Damiris,
ExcluirAcredito que um dos erros é o de oferecer respostas ao invés de apontar caminhos de aprendizagem ao aluno. Indicar autores e textos e sinalizar modos diferentes sobre o que foi exposto pelos alunos, talvez possibilite que o fórum de discussão seja mais eficiente.
Parabéns pelo texto, Prof.ª Aline! Excelente reflexão condensada em suas palavras. E que prazer revê-la na condição de docente/pesquisadora, já fazia algum tempo que não tínhamos esse contato.
ResponderExcluirSobre a temática proposta, o EaD é sim uma realidade, sobretudo levando em consideração o contexto o qual estamos inseridos, entretanto não podemos deixar de olhar para as carências (teórico-metodológicas, pedagógicas, didáticas etc.) que circundam esse modelo de ensino e também a questão do chamado "balcão de diplomas", aspecto que tangencia as universidades particulares - quem de fato encabeça esse formato de educação. Com efeito, pode-se, sim, conseguir uma formação mais sólida (eu mesmo sou resultado do EaD), mas vejo esses casos como sendo uma exceção, pois de uma maneira simplista é possível apontar que a regra é formar alunos com bastante carência de formação. Uma outra possibilidade de análise citada no artigo e que deve ser explorada é a influência do Projeto Minerva muito presente na história do EaD no Brasil, especificamente no período da ditadura civil-militar. É importante deixar bem explicitado que os interesses em jogo eram/são os mercadológicos, tanto que diversos estudos apontam a influência dos EUA no financiamento da educação brasileira nos anos 1970 e 1980.
Enfim, mais uma vez agradeço pelo texto, Prof.ª Aline. Se puder, leia o meu também, está na mesa de Ensino e Medievo.
Um abraço.
Fábio Alexandre da Silva
Oi Fábio, boa tarde! É um grande prazer revê-lo. Obrigada pelos apontamentos e pelo interesse pela temática.
ExcluirVocê é um bom exemplo de um aluno do EAD que, acima de tudo, esteve comprometido com sua formação. Os desafios são grandes e há muito o que se pesquisar sobre esta modalidade.
Um grande abraço! Claro que verei seu texto!
Bom dia Aline!
ResponderExcluirComo motivar os alunos de EAD, pois acredito essa seja a grande barreira dos cursos a distância?
Oi Washington, boa tarde!
ExcluirAcredito que esta seja uma barreira também na modalidade presencial.
O acesso a bolsas permanências ou bolsas para pesquisa, bem como conteúdos que estejam vinculados a realidade dos alunos sejam alguns dos caminhos para melhorar o interesse pelo ambiente acadêmico.
Bom dia Aline, parabéns pelo texto. Gostaria de saber como você avalia o ensino ead em regiões como a Amazônia, que ainda carece de maior investimento no sistema de internet e educativo?
ResponderExcluirAtt, Jelly Juliane Souza de Lima.
Oi Jelly,
ExcluirEste é um dos problemas para a universalização do EAD. O acesso não é democrático e nem está em vias de ser no Brasil. Desse modo, o ensino presencial não pode ser relegado ao ostracismo.
Boa tarde, Aline. Excelente texto! Sou graduada em História e graduanda em Ciências Biológicas, esta última na modalidade EAD. Pessoalmente vejo muitas vantagens nesta modalidade, principalmente por permitir que pessoas que moram longe das capitais, onde estão a maior parte das universidades, tenham a possibilidade de iniciar uma graduação. Na minha turma existem alunos recém saídos do ensino médio que tem uma certa relutância em participar dos fóruns de discussão e tem grande dificuldade na modalidade EAD por ela ser mais autônoma. Geralmente eles respondem qualquer coisa para "garantir a participação" e ainda sentem uma grande necessidade do professor. Qual seria uma boa forma de incentivá-los tanto a tornarem-se mais autônomos como a participar dos fóruns com qualidade?
ResponderExcluirIsabelle Franklin do Nascimento
OI Isabelle, boa noite!
ExcluirUma das propostas que meu texto trouxe foi o de propor situações de prática profissional. Fazer com que os alunos apliquem a teoria a questões que envolvam a prática, poderia ser um dos caminhos para esta maior e melhor participação nos fóruns.
Boa tarde Professora,
ResponderExcluirPrimeiramente parabenizar pelo texto. Compreendemos de forma positiva a expansão do Ensino a Distância, por considerar uma possibilidade de ampliação do acesso ao conhecimento. No entanto, sabemos que há instituições e cursos cuja formação acontece completamente online. Levando em consideração a não existência do espaço sala de aula e relação direta aluno - aluno, professor - aluno, a senhora considera "suficiente" a interação por meio dos chats e fóruns para a produção do conhecimento do aluno? Seria esse conhecimento alcançado no mesmo "padrão" que no sistema presencial por exemplo?
Atenciosamente
Prof. Lailson Costa Duarte
Oi Lailson,
ExcluirEste "padrão" depende de muitos fatores. Mesmo em universidades presenciais, o tempo das aulas nunca é suficiente para a abordagem satisfatória de um conteúdo, por isso o aluno sempre precisa buscar seus próprios caminhos para o conhecimento.
Vejo os chats e fóruns como espaços adequados para a construção do conhecimento, porém, precisam ser melhor utilizados, tanto pelos professores, como pelos alunos.
Olá Aline, parabéns pelo texto, ótima problemática para o momento que vivemos.Concordo que precisamos de mais pesquisas acadêmicas em relacão ao assunto, já que, a grande maioria está aí para formar profissionais da educação. Acredito que esta modalidade de ensino vem para facilitar e dar autonomia a vida de muitos estudantes. Existem ótimas instituições EAD no Brasil mas, ao mesmo tempo, percebo uma certa concorrência por parte de algumas instituições, ao que me parece algumas só almejam o 'lucro' e não apreciam uma boa formação de sues alunos. Na sua opinião isso poderia ser melhorado? Como?
ResponderExcluirAtt,
Andressa Rimoldi.
Oi Andressa,
ExcluirÉ muito importante que o governo priorize a fiscalização de tais ofertas, com maior cuidado e critérios para a regulamentação de tais IES.
Tomar o conceito de aprendizagem colaborativa pode ser um dos caminhos para que a formação EAD não se resuma a uma mera assimilação de um conteúdo acabado e em dissintonia com as identidades, perspectivas e interesses intelectuais do graduando. Para sua viabilidade, são imprescindíveis mudanças metodológicas e novas posturas de todos os atores
ResponderExcluirenvolvidos no processo formativo.
O parágrafo escrito no artigo comenta sobre mudanças metodológicas, Quais seriam essas mudanças?
Luciana Folk
Oi Luciana,
ExcluirCito no texto como possibilidade as Metodologias Ativas, que se adequam de modo adequado às demandas que surgem com a TICs em sala de aula.
Boa tarde
ResponderExcluirum tema instigante e inovador,Aline. Penso que ainda precisamos de mais entendimento por parte de professores/as sobre as metodologias da EaD, uma das coisas que utilizo muito na sala de aula é o ensino híbrido. Tu costuma trabalhar com ensino híbrido?
abraços
Oi Jaqueline,
ExcluirPara implementar o Ensino híbrido no Ensino Básico público é preciso que haja bons aparelhos disponíveis, bem como internet de boa qualidade. Onde você atua? Quais são suas experiências com o Ensino híbrido?
Boa noite!
ResponderExcluirParabéns pelo artigo e pela reflexão em relação ao ensino à distância. Concordo que essa modalidade de ensino possa possibilitar de fato a democratização do ensino ao dar acesso ao ensino superior às pessoas mais pobres ou que trabalham em tempo integral, por exemplo, por conta da flexibilidade e por ser gratuita nas universidades públicas. Entretanto, ao mesmo tempo percebo que o ensino à distância por suscitar o autodidatismo do aluno, como você mesmo disse, acaba por exigir que esse tenha certa bagagem adquirida no ensino fundamental e médio para conseguir se estabelecer no curso, como saber escrever, interpretar e concatenar ideias, que são práticas bastante utilizadas em História. Como buscar englobar esses alunos e evitar sua evasão do curso por conta de dificuldades originadas durante sua formação escolar?
Jaciara Da Costa Ponciano
OI Jaciara,
ExcluirA estratégia utilizada por algumas IES EAd foi o de oferecer cursos como interpretação de texto, ou que revisam os conteúdos primordiais para o desenvolver do curso.
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ResponderExcluirSabemos que o ensino a distância surgiu com a intenção de trazer a educação a lugares que tinham pouco acesso a educação, logo após surgiu para dar comodidade para os alunos estudarem de onde estiverem. Sabendo disso como o professor pode lidar com a solidão do aluno que acaba por surgir com essa modalidade, já que as aulas são a distância? Obrigada.
ResponderExcluirCássia Keline Lacerda Silva
Oi Cassia,
ExcluirAs atividades desenvolvidas pelo professor não devem se restringir apenas ao período da teleaula, mas sim, envolvê-los durante todo o curso.
Parabéns pelo texto, estamos vivendo em uma era tecnológica, na educação não é diferente, a tecnologia está presente de forma gigantesca, podemos usar esse simpósio digital como exemplo, pois estamos tendo uma relação, troca de experiências, por meio da internet. O EAD é sim uma forma acessível para pessoas que moram em lugares mais afastados, pessoas que não conseguiriam estudar de forma presencial devido a disponibilidade de horário, entre outros fatores, ou seja, o EAD permite que as pessoas consigam estudar de forma mais flexível. Diante disso, você acredita que o número de pessoas que optem pela graduação EAD, possa num futuro, ultrapassar o número de pessoas que frequentam a graduação presencial?
ResponderExcluirObrigado!
HELDER BUCK
OI Helder,
ExcluirSegundo o Censo da Educação Superior, o ingresso de alunos na modalidade à distância crescem a cada ano. Por isso que refletir sobre tal modalidade é crucial.
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ResponderExcluirParabéns pelo trabalho Aline. Gostaria de saber, em sua opinião, quais os maiores desafios, tanto para as instituições quanto para os alunos, enfrentados nos cursos EAD e quais seus apontamentos na busca da superação desses desafios?
ResponderExcluirDesde já agradeço sua atenção e a parabenizo por sua iniciativa.
Micherlando Pereira da Costa
Oi Micherlando,
ExcluirMuitos são os desafios. Posso citar alguns: o acesso e o conhecimento ainda precários das tecnologias; compreensão de um ensino somente possível por vias tradicionais; necessidade de pesquisas e metodologias voltadas a esta modalidade; necessidade de maior fiscalização das IES que ofertam tais cursos.
Sobre : " Porém, muitas postagens nem sempre trazem ideias pautadas em argumentos válidos, refletindo as experiências vividas dos estudantes", quais as maiores dificuldades que os alunos enfrentam ao ingressar em uma instituição EAD? De que forma as instituições buscam trabalhar tais problemáticas?
ResponderExcluirUma das primeiras dificuldades é justamente a de compreender a dinâmica da modalidade EAD. Algumas universidades, cientes deste problema, acabam oferecendo aos seus calouros, cursos que visam dotá-los de alguns conhecimentos sobre a particularidade desta modalidade de ensino.
ExcluirA procura do ensino a distância, nos curso superiores, tem crescido cada dia mais. Sabemos que na modalidade a distância, os fóruns de discussões, se tornam a sala de aula dos estudantes. Mas para um total rendimento do curso, os discentes precisam ter autodisciplina com seus horários de estudo, pois a organização é fundamental.
ResponderExcluirNa sua opinião, quais posturas, um aluno que acaba de sair da educação básica e queira optar por uma graduação a distância, deve ter?
Afim, de que possa ter um bom desempenho, e se torne um profissional no mesmo nível de conhecimento, dos estudantes de graduação presencial.
Alvanir Ivaneide Alves da Silva
Oi Alvanir,
ExcluirUma das atitudes é o de conhecer a dinâmica de um curso EAD, pois tal modalidade requer uma postura do aluno que é diferente em um curso presencial. Para superar este problema, muitas universidades EAD oferecem cursos que visam os estudantes nesta modalidade.
Bom dia professora, parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirÉ perceptível o crescimento da modalidade EAD. Diante do que temos hoje no panorama do ensino a distância a senhora considera essa modalidade como uma oportunidade de ampliação e inserção de públicos que não puderam concluir estudos presenciais devido questão de lugar e tempo? É possível pensar a modalidade EAD como promotora de uma equidade educacional?
Thaindala Thays Barbosa Costa
Oi Thaindala,
ExcluirA desigualdade social no Brasil que reflete a desigualdade de acesso a tais tecnologias ainda impossibilita, a meu ver, esta equidade educacional.
O que fazer quando as postagens não trazem ideias pautadas em argumentos validos, ideias pouca embasadas, profissionais mal preparados e a mediação didática demora a acontecer?
ResponderExcluirHeinz Ditmar Nyland
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ExcluirEste é o grande desafio. Ao meu ver, a diminuição de alunos por tutor eletrônico e professor, softwares voltados ao refino de conteúdo postado, bem como a participação comprometida dos alunos, seriam alguns dos primeiros passos para reverter tal problema nos fóruns de discussão
ExcluirComo agir quando as novas tecnologias são precárias como zonas rurais e locais de difícil acesso?
ResponderExcluirHeinz Ditmar Nyland
Devido à realidade brasileira, projetos políticos precisam ser sensíveis a tais questões e a educação chegar tanto por vias presenciais como à distância.
ExcluirOlá, boa tarde. Ótimo texto,e queria saber se existe algum tipo de preconceito de empresas ou contratantes de pessoas que fizeram graduação EAD. Ou se há uma preferência pela graduação regular/presencial?
ResponderExcluirAtt,
Rielem Siqueira Fernandes
Oi Rielem, este dado eu não possuo. Mas isso também depende do crescimento do profissional após a conclusão da universidade.
ExcluirAline, tudo bem?
ResponderExcluirEntão, seu texto aborda questões importantes sobre o EAD. E minha pergunta é em relação ao professor especifico. Sou estudante EAD e noto, no meu curso mesmo, que os professores têm a demanda do curso virtual e a demanda do curso presencial, ficando o primeiro mais defasado da presença do docente. Assim, visto que o tutor não consegue suprir toda a demanda dos alunos virtuais sem o auxilio do professor especifico, como deve ser a escolha desse último para exercer tal função? Qual ou quais o(s) critério(s) deve(m) ser utilizado(s)?
att.: Marcos Gilvan Ribeiro Soares
Cabe, em primeiro lugar, às Instituições de Ensino Superior, dar condições para que os docentes desempenhem suas funções adequadamente na modalidade EAD. Infelizmente algumas universidades utilizam como estratégia instituir disciplinas à distância para baratear seus gastos e acabam por sobrecarregar os docentes de atividades.
ExcluirBoa tarde. Você cita Softwares como o SOREK para detecção de plágios. Sou tutor da ead e os plágios são constantes nos fóruns. A maioria já identifico apenas pela leitura, sem necessidade de Softwares. Há plágio de toda espécie, inclusive de alunos que copiam o comentário de colegas postados nos mesmo fórum anteriormente. Mesmo com todo tipo de alerta, isso vem se repetido. Como você acredita que essa prática pode ser combatida de forma mais efetiva nos fóruns sem constranger o aluno?
ResponderExcluirBoa tarde. Você cita Softwares como o SOREK para detecção de plágios. Sou tutor da ead e os plágios são constantes nos fóruns. A maioria já identifico apenas pela leitura, sem necessidade de Softwares. Há plágio de toda espécie, inclusive de alunos que copiam o comentário de colegas postados nos mesmo fórum anteriormente. Mesmo com todo tipo de alerta, isso vem se repetido. Como você acredita que essa prática pode ser combatida de forma mais efetiva nos fóruns sem constranger o aluno?
ExcluirMárcio Douglas de Carvalho e Silva.
Parabéns pelo texto!
ResponderExcluirApesar do estudo EAD ser uma realidade que vem sendo utilizada por muitos que terminam o ensino médio e que por motivos pessoais não podem frequentar o estudo presencial, gostaria de saber se esse ensino seria algo realmente confiável afinal para muitos estudantes a questão do ensino presencial ser algo de duro aprendizado e para os estudantes EAD não seria esse um ensino mais árduo e complicado pela falta do professor em sala, por conta do debate etc?
Karina Sousa Rodrigues
Oi Karina,
ExcluirDepende da IES. Muitos cursos no Brasil possuem docentes muito qualificados e estão bem estruturados. Vejo a ausencia do professor em sala de aula algo que pode ser contornado, desde que as atividades voltadas aos alunos estejam bem construídas e aplicadas. Esta modalidade exige sim, um esforço e organização muito grande por parte do aluno.
Oi, boa noite. Achei interessante sua visão sobre a importância dos fóruns de discussão no ensino EAD. Minha primeira formação foi totalmente presencial em uma universidade pública, quando iniciei uma pós-graduação EAD, senti falta das discussões e reflexões realizadas com o professor e com os demais colegas no ensino presencial, mas não havia pensado em como poderia ser suprido essa falta de uma dinâmica em grupo.
ResponderExcluirMinha pergunta é: você em suas pesquisas percebeu se as faculdades que ofertam ensino EAD estão preocupadas em ofertar essa modalidade mais dinâmica de ensino? Se sim, quais delas?
Obrigada
Neidi Natalia Skakum
Oi Neidi,
ExcluirOs fóruns de discussão são imprescindíveis no Ensino a Distancia. Eles estão situados dentro dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem e são ferramentos cruciais para o ensino e aprendizagem.
Olá, Parabéns pelo texto. O meu questionamento para você seria como você avalia a participação das universidades públicas com a utilização da modalidade de educação a distância afim de promover a expansão do ensino em suas diversas dimensões?
ResponderExcluirCom a implementação do projeto da UAB o ensino a distância público se expandiu no Brasil, dentro das universidade municipais, estaduais e federais. O que temo é por sua melhoria e ampliação, haja vista os cortes de orçamento que a educação brasileira sofrerá nos próximos anos.
ExcluirAchei muito interessante no texto sobre as ferramentas que podem auxiliar para o melhor aproveitamento dos fóruns como detector de plágios e de comentários que fogem ao tema abordado, pois dinamiza e motiva os participantes. Fiz uma Especialização EAD e percebi que para um melhor aproveitamento dos conteúdos, os fóruns precisam apresentar mediadores e tutores preparados para esses ambientes, não só no aspecto tecnológico, mas também no aspecto do conteúdo e da motivação. Nesse sentido, gostaria de saber quais são as principais características para o profissional trabalhar no ambiente em EAD? As universidades ou faculdades tem incluído nos seus currículos a preparação necessária para formar esses profissionais?
ResponderExcluirOi Neila, boa tarde!
ExcluirSeria muito impotante que houvesse tal preparação para o uso do Ambiente Virtual e sobre a importância dessas mediações.Na prática, nem sempre isso ocorre. O que se precisa investir é na contratação de professores e tutores especialistas na área de atuação.
Boa noite!!!
ResponderExcluirTexto que nos leva a muitas reflexões, entre elas, a de que a modalidade EAD através dos fóruns contribui sobremaneira para a discussão e o aprofundamento de um determinado tema...no entanto, isso nem sempre acontece. Eu mesmo já participei de alguns cursos EAD, e de acordo com as metodologias empregadas por professores/tutores nem todos obtiveram êxito propagados pela autora. O texto é excelente, mas, observo que o texto denota um idealismo, por dizer tudo sobre como deve ser as EADs...E pergunto: Será que o texto não pintou com cores fortes os aspectos positivos das plataformas virtuais e e tudo que delas derivam?
Jessé Gonçalves Cutrim
Oi Jessé, agradeço sua contribuição!
ExcluirA intenção do texto foi propor pontos para se pensar sobre possibilidades de um Ead de qualidade.
Boa Noite Prof.ª Aline Vanessa,
ResponderExcluirInicialmente gostaria de parabeniza-la pelo artigo que trata sobre o ensino a distância, uma temática atual que apresenta muita resistência no que diz respeito ao debate da sua efetividade e formas de implementação, frente a educação presencial. Sou egressa de um curso EaD ofertado por uma instituição com tradição no Estado em que resido, o qual me proporcionou um ensino de qualidade, pois foi bem estruturado e planejado, havendo docentes e tutores que realizavam o seu trabalho de mediação com excelência, sendo proporcionado todo o apoio (AVA, materiais didáticos) necessário a formação. Logo, o curso superou minhas expectativas e acredito que o EaD rompe com a visão de haver uma única forma de educação, podendo ser efetivada em diferentes tempos e espaços e com a colaboração dos diversos sujeitos. Por outro lado, reconheço que o que diferencia a formação, é a motivação do estudante e ele ter construído em si a disciplina do autoestudo, competência que se elabora desde a infância e que constato diariamente que grande parte das crianças e adolescentes com os quais trabalho não possuem essa habilidade. Neste contexto, não vejo problemas na oferta de cursos EaD na educação superior, pois há um grau de conhecimento e maturidade maior, contudo estão aparecendo ideias e políticas educacionais que sugerem o ensino Fundamental e Médio a distância. O que a senhora pensa a respeito? Será que é uma proposta viável e promotora de uma formação integral dos estudantes?
Atenciosamente,
Laís Francine Weyh
Oi Laís,
ExcluirConcordo quando você afirma sobre as dificuldades de implementação do EAD por completo na Educação Básica. Precisamos compreender que cada etapa formativa, possui uma especificidade, que no caso da formação de crianças e jovens requer, primeiramente, este convívio em grupo e olhar mais atento do docente.
Bom dia, ótima análise professora. Minha pergunta é: Como o MEC pode contribuir para melhorar o ensino a distância, já que no meu ponto de vista ainda carece de politicas públicas para um ensino que se tornou uma realidade para os quatro cantos do país?
ResponderExcluirRaimundo Denizar dos Santos Pires
Olá, Raimundo.
ExcluirCabe ao governo promover investimento nesta área (tanto em pesquisas, equipamentos e capacitação profissional) bem como fomentar uma fiscalização adequada das IES que ofertam tais cursos.
Boa noite, Professora Aline, sou aluno da Modalidade EAD, em Licenciatura de História. Desde pequeno sempre tive uma pretensão a estuda História, mas devido dificuldades, não pude fazer uma faculdade assim que sai do Ensino Médio, hoje tenho 42 anos, e venho aprendendo muito com a minha formação, mesmo sendo EAD, mas tenho comigo, mesmo que o aluno participasse de todos os fóruns, questionasse professores, realizasse portfólios e etc, se este aluno em EAD, não tiver uma pré-disposição a gostar do curso científico que está realizando, creio que provavelmente, este aluno não se dará bem, ou consiga terminar sua formação, diferentemente do que acontece, numa Universidade Presencial, que a maioria dos alunos, muitas vezes nem gostam da formação cientifica em qual está estudando, mas conseguem se formar devido a presença do professor! Queria saber da Senhora sua opinião sobre isso?
ResponderExcluirATT: Denilson Paulo da Silveira
Oi Denilson,
ExcluirEu acredito que a dificuldade que muitos estudantes possuem durante sua graduação perpassam a presença física do docente em sala de aula. O mercado de trabalho competitivo, as progressões de carreiras insatisfatórias e conteúdos que exigem do aluno uma boa base teórica, acabam por também propiciar a evasão. Tanto universidades privadas como públicas possuem estudantes desmotivados por diversos motivos.
Bom dia, Aline. Acredito que cada modalidade tanto EAD como presencial depende muito do aluno. Mas muitas vezes outros fatores são importantes como a condição do aluno e como ele aprende. Muitas pessoas chegam ao EAD e não sabem estudar sozinha. Ideias do governo como médio e fundamental EAD na minha visão é incncebivel. O EAD na ed. superior não chega a ser um problema tão grave quanto ao ens. médio e ens. fund.
ResponderExcluirO EAD é uma ferramenta interessante e deve ser explorada, mas como ser explorada da maneira correta? Difícil ter uma resposta concreta.
Obrigada pelo texto.
Att,
Claudia de Jesus Azambuja
Oi Claudia,
ExcluirExatamente. estamos diante de uma modalidade em crescimento e que requer nossa reflexão sobre suas potencialidades e limites. O primeiro passo, além das políticas públicas, é trazer tal debate para a academia, fomentando novos estudos sobre suas especificidades e impactos na construção do conhecimento.
Boa tarde.
ResponderExcluirEu já fiz duas faculdades presenciais: Filosofia (Brasil) e Teologia (Roma). Também já cursei o mestrado em Teologia em Roma. Agora estou fazendo a faculdade de História na modalidade EaD aqui no Rio de Janeiro, na Universidade Católica de Petrópolis. Percebo que a única diferença entre as aulas presenciais e aquelas na modalidade a distância é exatamente a mediação da tecnologia por meio das plataformas digitais. Alguns cursos continuam na mesma dinâmica de uma sala de aula presencial. Com exceção de alguns cursos, cujas plataformas foram muito interativas, eu não senti muita diferença. Os fóruns de debate mais parecem uma possibilidade de expressão de sua própria opinião. Já tentei fazer perguntas aos alunos sobre suas postagens, ou até mesmo discordando e seus posicionamentos; mas nunca recebi qualquer resposta. E eu já estou no 3º período da faculdade. Ao que se deve isto? Às plataformas que ainda não possuem ferramentas deveras interativas de aprendizagem ou à cultura discente que se acostumou a receber tudo passivamente? O que podemos fazer, já desde o ensino fundamental para mudarmos esta realidade de passividade do corpo discente brasileiro?
Max Celestino Sales de Almeida
Oi Max, tudo bem?
ExcluirInteressante seu ponto de vista! Infelizmente muitos alunos ainda veem a escola ou universidade como espaços de aquisição de conhecimentos prontos, não refutáveis e o professor como aquele que possui uma "verdade" sobre o que difunde. A maneira como os estudantes interagem, tanto no ensino presencial, como no EAD, reflete tal visão.
Boa tarde! Parabéns pela sua abordagem na qual ao ler me faz refletir e reformular minha visão sobre as faculdades de ensino à distância, e ainda me lembro que a poucos anos atrás tinha uma visão leiga sobre a mesma sempre desmerecia essa modalidade ao acreditar que não havia uma interação e uma troca de conhecimento entre aluno e professor. Em seu trabalho é pontuado as funções de alguns professores dentro dessa modalidade de ensino, você poderia me informar se existe uma legislação sobre esses profissionais que atuam nessas modalidades se tratando dos professores-tutores em uma espécie de ´´divisão`` se tratando no ponto de vista o que ministra videoaulas e os que tiram as dúvidas dos alunos por meio de fóruns entre outros meios?
ResponderExcluirFilipe Machado Cordeiro
Dra. Aline, boa tarde e muito obrigado pelo texto, sendo um graduando de História através do EaD, ele da mais segurança pela minha escolha, que infelizmente ainda sofre preconceitos no que diz respeito à qualidade de ensino, ou aceitação no mercado de trabalho. Mas a minha questão é sobre o uso de ferramentas semelhantes no ensino básico. Já li o comentário de um colega logo acima falando do assunto,e como ele, não acredito ser possível, além de nada prático, implementar esse tipo de ensino para a educação básica, e sua resposta a respeito da falta de acesso a muitos alunos deste nível de ensino à determinadas tecnologias. A minha dúvida é: Será que, em níveis menores de interação online, o método não poderia ser efetivo, como um simples compartilhamento de trabalhos através de um grupo do What'sApp, ou a utilização da internet em sala para acesso a fontes primárias, como fotografias por exemplo ? Faço esse questionamento por me lembrar de uma pesquisa do IBGE, de 2017 se não me engano, que apontava que um pouco mais de 90% (não me lembro o numero exato no momento) dos lares do país possuem ao menos um aparelho celular.
ResponderExcluirJoão Matheus da Silva Cruz
Oi João, boa tarde!
ExcluirUtilizar tecnologias em aulas do ensino básico não é apenas possível, como necessário. Nossos jovens estão conectados (mesmo que a desigualdade ao acesso exista de modo significativo) e requer de nós professores a aplicação de novas metodologias para lidar com tais tecnologias e os conteúdos de história, visando a produção do conhecimento histórico escolar.
O EaD é mais do que uma realidade, é uma necessidade, no entanto, posso estar equivocado mas ainda há grandes desconfianças quanto à sua metodologia e condições de aprendizagem real, quais caminhos os amigos apontam?, agradecido.
ResponderExcluirFernando Tadeu Germinatti
Boa noite.
ResponderExcluirParabéns.Muito interessante o seu trabalho.
Professora, o EAD não corre o risco de padronizar os estudantes sem levar em consideração as particularidades regionais, locais, fazendo com que o aluno não se reconheça e "perca sua identidade"?
Desde já, agradeço. ( Amilton Bitencourt Azevedo) amiltonbitencourtt@gmail.com
Oi Amilton, boa tarde!
ExcluirAs IES que ofertam tais cursos precisam estar atentas a essas questões, propiciando disciplinas que abordem as histórias regionais.
Boa noite Aline Vanessa, parabéns pelo seu artigo. É bastante nítido que o ensino à distancia (EAD) facilita muito a vida dos universitários, muitos por terem uma dupla jornada é fica muito corrido o tempo. A implementação desse ensino foi bastante relevando e muito importante muitas pessoas podem fazer especialização em boas faculdades graças à ele. É como você aponta que os fóruns são bastante excepcional para o entendimento da matéria é sua problematização, visando isso no seu ppnto de vista o ensino à distância é melhor do que o presencial? De qual modo você analisa isto?
ResponderExcluirAngra Rocha da silva
Boa noite, Aline.
ResponderExcluirFiz dois cursos de especialização EAD e sou defensora desta modalidade de ensino. Confesso q não é fácil mas não me arrependo.
Se a instituição tiver um bom curso, material atualizado e bom/boa tutor/tutora, tem grande chance de ser uma experiência enriquecedora.
No entanto, não deve-se pensar q as coisas serão mais fáceis. É preciso compromisso e determinação para concluir o curso.
Aline Nunes Rangel
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ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirComo você avalia o papel do professor no EAD tendo em vista a realidade do profissional no Brasil, tradicionalmente pouco valorizado e desrespeitado, sobretudo pelo Estado? Na sua opinião, como o EAD poderia contribuir para maior valorização do professor e, por outro lado, quais seriam os riscos a que o profissional estaria sujeito do ensino não presencial (que pressupõe maior distância e frieza)?
Obrigada,
Renata T. P. Mendonça
Boa noite, parabéns pelo artigo. Meu questionamento é a respeito da relação professor-aluno no ensino à distância, como pode ser desenvolvido um processo de ensino que leve em consideração a subjetividade e singularidade de cada aluno, visto que nota-se uma defasagem na interação entre o corpo docente e discente
ResponderExcluirBoa noite! Parabéns pelo artigo. Acredito q ue as plataformas de EAD tem facilitado os estudos para várias pessoas no decorrer das tecnologias, dando maiores oportunidades eu diria, porem, como prova viva, há pessoas com grandes dificuldades em absorver os assuntos sem a presença em sala de aula e toda a didática, em determinados momentos me transparece uma relação muito abstrata com o professor tanto com os meus estudos.Mediante a isto, meu questionamento é a respeito das propostas mais eficazes para q tal método prático e tecnológico possa atender a demandada de todos, fazendo assim um método eficazes a todos aqueles que tem a oportunidade de acessar, teria algum método didático?
ResponderExcluirAss:Maria Eugênia Sanders
Desde já, grata!
Boa noite professora, o ensino ead ainda é visto de forma negativa e com muito preconceito, existindo muitos prós e contras, necessitando de muita determinação e foco para que seja concluídas as atividades propostas. Porém, perpetua muitas dúvidas em relação as sua verdadeira eficácia, suas metodologias e se o aluno realmente está aprendendo. Como você vê isto? Como podemos defender o ensino a distância como um ensino realmente eficaz?
ResponderExcluirRayssa Ferreira Silva
Oi Rayssa,
ExcluirAs regulamentações, fiscalização, pesquisas e mudanças metodológicas precisam figurar tal cenário, para que assim, o EAD possa se estruturar e oferecer um ensino de qualidade.
Quando mais jovem viajei para o interior do Amazônas, onde reside alguns de meus parentes. Em certo momento durante uma prosa com um primo, ele relata a dificuldade dele de apreender as matérias do ensino médio, que eram lecionandas pela internet em sua escola. De acordo com ele seus colegas de turma conversavam muito durante está aula outros cochilavam. Como o EAD pode ser positivo, em zonas rurais onde e mais difícil encontrar professores formados?
ResponderExcluirAss. Mateus dos Santos Oliveira
A partir de que idade o EAD e viável?
ResponderExcluirAss. Mateus dos Santos Oliveira
Boa noite Aline, obrigada pelo texto.
ResponderExcluirComo manter a motivação dos alunos no ensino à distância?
NATHALIA CRISTINA PAULINO SANT'ANNA