Adriana Ribeiro de Araujo


ENSINO DE HISTÓRIA: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E LIVRO DIDÁTICO


O ponto de partida para a construção desse texto foram as reflexões e considerações sobre o ensino de História na atualidade, enquanto disciplina escolar que se integra no sistema educacional, na busca de respostas a algumas indagações persistentes a respeito das abordagens de conteúdos e métodos que podem ser considerados mais adequados para ensinar história na escola. A partir de estudos realizados em fontes bibliográficas sobre a relação ensino-aprendizagem dos estudantes da educação básica, o presente material é resultado da análise das práticas de ensino empregadas na educação dialogando com algumas possíveis metodologias que podem ser utilizadas em sala de aula. Esse estudo fornece detalhes sobre como o processo de ensino vem sendo desenvolvido, é importante para o entendimento e contribuição da discussão sobre os métodos vigentes. Pontua também algumas considerações da produção didática historiográfica mais recente.

As diversas propostas curriculares do ensino de História elaboradas pelos estados e municípios pelos Parâmetros Curriculares Nacional tem, a partir da década de 1980, norteado o ensino de História em seu tempo.

“Nos últimos dez anos tem surgido uma variedade de propostas que almejam proporcionar um ensino de História mais significativo para a geração do mundo tecnológico, com seus ritmos diversos de apreensão do presente e seu intenso consumismo, o qual desenvolve, no público escolar expectativas utilitárias muito acentuadas (Bittencourt, 2008, p. 99).”

Seguindo na linha de propostas de ensino atuais refletindo suas respectivas características que atendem aos pressupostos educacionais. É importante frisar que “as propostas curriculares mais recentes tem procurado centrar-se na relação entre ensino e aprendizagem, e não exclusivamente no ensino, como anteriormente” (Bittencourt, 2008, p. 103). Destaca-se a importância de se pensar o processo de ensino e aprendizagem da disciplina de História ao longo da trajetória escolar, assim como o que se ensina e como o saber ensinado é apreendido. As possibilidades ou alternativas do ensino da disciplina de História são múltiplas, tendo em vista a série de mudanças e aperfeiçoamentos das práticas do ensino ao longo do tempo, atendendo aos objetivos empregados com a utilização de materiais didáticos diversos.

O ensino de História nas escolas viabiliza a aprendizagem de “conteúdos sociais e culturais associados a comportamentos, valores e ideais políticos. Esse conjunto de saberes são “conteúdos escolares”, que exigem, portanto, uma integração nos programas e planos escolares e devem ser igualmente planejados e avaliados” (Bittencourt, 2008, p. 106). Nesse contexto, é importante destacar o papel do professor que atua mediando e articulando conteúdos para promover a ampliação de conhecimentos e a compreensão dos alunos, apresentando formas de estudo, análise e problematização dos saberes que estão sendo trabalhados em sala de aula.

É ressaltado um fator de grande relevância referente ao problema dos materiais didáticos utilizados que devem ser empregados como mediadores do processo de ensino-aprendizagem. As possibilidades são diversas, mas para que a aprendizagem seja consolidada é preciso que as metodologias de ensino usadas pelo professor sejam coerentes para que sejam alcançados resultados significativos e satisfatórios.

         De início é interessante refletir acerca de algumas problemáticas sobre o ensino as suas respectivas práticas utilizadas. É óbvio que cada disciplina escolar apresenta suas especificidades, por este motivo cabe introduzir uma indagação norteadora, afinal, quais seriam as peculiaridades da disciplina de História? Esse questionamento é fundamental para obter respostas sobre como se desenvolve o processo de ensino de História na atualidade.

         A didática empregada no ensino deve ser planejada da forma mais adequada possível para atender a diversidade encontrada em cada sala de aula, nos diferentes contextos em que estão inseridas. Os conteúdos e métodos devem ser pensados e planejados simultaneamente se relacionando entre um e outro, de forma conjunta para ser melhor articulados para se alcançar as finalidades determinadas.

Práticas de ensino
         Nesse item, serão apresentadas algumas práticas que visam superar os conhecidos “métodos tradicionais” do ensino de História, profundamente criticado desde os anos finais do século XIX, que conduzem os alunos a simplesmente decorar os conteúdos. As questões metodológicas do processo educacional vêm sendo repensadas e renovadas, apesar de que haja métodos considerados tradicionais que permanecem até os dias de hoje.

É pertinente salientar que a renovação metodológica não pode ser, de forma alguma, confundida com técnica de ensino, é necessário fazer uma distinção entre esses dois. Por vezes, quando os métodos não são planejados de forma adequada, a técnica de ensino acaba simplesmente reproduzindo os tão criticados métodos tradicionais. Diante disso, afirma Circe Bittencourt (2008, p. 229):

“As mudanças de métodos e conteúdos precisam ser entendidas à luz da concepção de “tradição escolar”, sendo necessário perceber, por intermédio desse conceito, dois aspectos fundamentais. O primeiro opõe-se à ideia de que, em educação, seja preciso sempre “inventar a roda”, bastando verificar que muito do que se pensa, ser novo já foi experimentado, muitas outras vezes. Outro aspecto a ser levado em conta no processo de renovação é o entendimento de que muito do “tradicional” deve ser mantido, porque a prática escolar já comprovou de que muitos conteúdos e métodos escolares tradicionais são importantes para a formação dos alunos e não convém serem abolidos ou descartados em nome do “novo”. Assim há que haver cuidado na relação entre permanência e mudança no processo de renovação escolar.”

Os conteúdos a ser ensinados são articulados aos métodos de ensino e de aprendizagem ao serem apresentados aos estudantes. Nesse sentido, levando em conta que cada disciplina escolar possui suas especificidades, é relevante considerar que “é necessário frisar e destacar a importância dos métodos como um dos elementos que estão diretamente vinculados ao conteúdo explicito e aos objetivos das disciplinas” (Bittencourt, 2008, p. 43). Dentre os recursos utilizados com mais frequência depara-se com aulas expositivas e uso do livro didático, apesar de que a diversidade de métodos ser extensa e depende de necessidades e características especificas de adaptação e disponibilidade para ser colocada em prática em sala de aula.

         O papel do professor é fundamental nesse processo, ele é o sujeito principal das práticas de ensino. As propostas de ensino atuais “exigem um trabalho intenso do professor, uma concepção diferenciada desse profissional, como um trabalhador intelectual que, juntamente com seus alunos, deve pesquisar, estudar, organizar e sistematizar materiais didáticos apropriados para as diversas condições escolares” (Bittencourt, 2008, p. 128).

Os conteúdos e métodos constroem-se no cotidiano da sala de aula, na relação professor aluno, com a adequação para melhor atender a realidade da turma, observando a comunidade escolar em que os alunos fazem parte, visando propiciar um ambiente em que se construa uma aprendizagem prazerosa e consequente.

A escolha dos materiais depende, portanto, de nossas concepções sobre o conhecimento, de como o aluno vai aprendê-lo e do tipo de formação que lhe estamos oferecendo. O método para a utilização dos diversos materiais didáticos decorre de tais concepções e não pode ser confundido com o simples domínio de determinadas técnicas para a obtenção de resultados satisfatórios (Bittencourt, 2008, p. 199).
        
Um dos materiais mais comuns no cotidiano das aulas, principalmente da disciplina de História é o livro didático. Além desse, ultimamente tem-se utilizado documentos nas aulas de História, sejam eles escritos, ou não escritos, como é o caso de imagens diversas, fotografias, mapas geográficos, filmes, músicas. Ambos são instrumentos pedagógicos muito eficientes, quando são devidamente problematizados revelando aspectos do processo de construção do conhecimento histórico. Nesse segmento, vale atentar para o seguinte

“Recorrer ao uso de documentos nas aulas de História pode ser importante, segundo alguns educadores, por favorecer a introdução do aluno no pensamento histórico, a iniciação aos próprios métodos de trabalho do historiador (Bittencourt, 2008, p. 327).”
        
Entretanto, se deparando com esse contexto, o professor precisa ter muito cuidado e critério para selecionar tal recurso, ou ao transformar um documento em material didático, pois como alerta Circe Bittencourt (2008, p. 329):

“[...] os jovens e as crianças estão “aprendendo História” e não dominam o contexto histórico em que o documento foi produzindo, o que exige sempre a atenção ao momento propício de introduzi-lo como material didático e a escolha dos tipos adequados ao nível e as condições de escolarização do aluno.”

O ensino de História: desafios e possibilidades
         O ensino, de modo geral, é algo dinâmico e necessita de adaptações constantes diante das diversas realidades da comunidade escolar, e principalmente dos alunos. Diante disso, fica evidente a necessidade de o profissional da educação estar propondo renovações constantes nos seus métodos de ensino para melhor atender as particularidades do seu público. Entretanto, seguindo nesse segmento, é pertinente destacar algumas possíveis metodologias que podem ser aplicadas no ensino de História.

Antes de tudo, é importante atentar para uma das grandes dificuldades dos professores de História, nesse contexto, que é justamente a escolha dos métodos apropriados, por meio dos quais seja possível obter resultados significativos para o público escolar, levando em consideração que eles são provenientes de diferentes condições sociais e culturais.

“O conhecimento histórico não se limita a apresentar o fato no tempo e no espaço acompanhado de uma série de documentos que comprovem sua existência. É preciso ligar o fato a temas e aos sujeitos que o produziram para buscar uma explicação. E para explicar e interpretar os fatos, é preciso uma análise, que deve obedecer a determinados princípios. Nesse procedimento são utilizados conceitos e noções que organizam os fatos, tornando-os inteligíveis (Bittencourt, 2008, p. 183).”

Nesse sentido, o professor se depara com a necessidade de proporcionar uma adequação suficientemente capaz de promover a compreensão e aprendizagem dos estudantes. Para isso, se faz necessário a utilização dos recursos didáticos diversos disponibilizados, atendendo as especificidades das condições de aprendizagem.

“Deve-se abandonar a visão do conhecimento específico da disciplina, sem abrir mão dos repertórios e recursos de cada área de conhecimento, e, ao mesmo tempo, incorporar o papel de formação exercido pelo educador, tratando de temas e questões que ultrapassam o conteúdo programático, por meio de temas transversais (KARNAL, 2018, p. 66).”

As utilizações dos temas transversais na educação básica podem ser significativas, por proporcionar uma ampliação das possibilidades de abordagens. Sobre isso, afirma Circe Bittercourt (2006, p. 240):

“[...] é fundamental que o professor faça emergirem as representações sociais que os alunos possuem sobre o tema a ser estudado, afim de identifica-las e assim melhor organizar os conteúdos a ser apresentados, ampliar informações, explicitar com maior cuidado estudos comparativos e estabelecer com maior segurança os critérios para a escolha de materiais didáticos adequados. “
        
É necessário proporcionar aos estudantes uma aprendizagem significativa, integrando-os enquanto sujeitos históricos

“Fazer que os alunos exponham suas representações sociais sobre o tema proposto para o estudo pode favorecer igualmente uma reflexão por parte deles próprios. Ao possibilitar, por intermédio de debates e discussões orais e de respostas a questionários cuidadosamente preparados, a representação sociais dos alunos, sobre determinado objeto, criam-se condições para que eles identifiquem os diferentes tipos de conhecimento: o proveniente da vivência, das formas de comunicação diária que organizam suas representações sobre a realidade social (expressa notadamente pelas expressões “eu penso”, “eu acho”, “na minha opinião”...), e o conhecimento sobre essa mesma realidade proveniente do método cientifico (Bittencourt, 2006, p. 240).”
        
Os temas e abordagens empregados no ensino de História são proveitosos e podem ser devidamente rentável desde que a didática, a metodologia e os pressupostos teóricos sejam reformulados, renovados e adequados ao público receptor. Para isso, os profissionais que atuam na educação, se deparam com a necessidade de repensar o ato de educar. Podendo dar a dimensão de que o conhecimento histórico é um meio útil para compreender o mundo que cerca o estudante, abrindo espaço para questionamentos.

A historiografia didática na sala de aula
Como já citado no item anterior, um dos recursos amplamente utilizados no campo escolar pelos professores é o livro didático. Este objeto reflete “uma complexa teia de relações e de representações” (BITTENCOURT, 2008, p. 14). Ele pode ser considerado um importante instrumento para o ensino, mas é interessante atentar para o fato de que ele “possui limites, vantagens e desvantagens como os demais materiais dessa natureza e é nesse sentido que precisa ser avaliado” (BITTENCOURT, 2008, p. 301). Pode funcionar como um tipo de ferramenta para os professores e alunos que podem o utilizar como um auxiliador do processo de ensino-aprendizagem. Inclusive, o mesmo é distribuído gratuitamente pelo governo Federal por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) nas escolas públicas do ensino fundamental ao médio.

Os conteúdos contidos nessas obras devem ser problematizados e questionados, não podem ser passados de forma acrítica por parte dos profissionais da educação. Desse modo, é importante lançar uma reflexão acerca da diversidade de leituras que podem ser proporcionadas pelos autores dos livros didáticos da educação básica.

É importante que os professores saibam instigar os alunos, por meio da criticidade, a fazer uma análise de como que os conteúdos são representados no livro didático estudado. O professor tem importante papel ao utilizar o livro como um recurso didático. Ele pode acrescentar conhecimento além do que é ilustrado.

O professor de História deve estar atendo a essas questões para analisar os conteúdos com seus alunos com uma nova perspectiva, repensando a sua função enquanto professor. É relevante salientar a importância do educador atuante nessa disciplina, na qual pode ser capaz de exercer “função primordial no processo de ensino-aprendizagem do conteúdo histórico, pois tem a possibilidade de apresentar as diversas leituras dos acontecimentos que marcaram a história” (ALVES; ROSA, 2016, p. 38).

A diversidade e amplidão de leituras historiográficas reproduzidas nos livros didáticos refletem aspectos das influências em que seus autores passaram ao longo de sua trajetória. As ilustrações ou posicionamentos podem ser representados pelas imagens e os significados que podem delas ser transmitidos.

Os detalhes são importantes para que o aluno possa adentrar na história, de fato. Textos organizados com informações mais amplas são significativos. O livro didático constitui um dos recursos mais tradicionais utilizados pelos educadores da escola básica. Portanto, deve-se atentar para não utilizar esse recurso de forma descontextualizada.

Os livros didáticos devem ser utilizados, levando em consideração a extensão de possibilidade de abordagem dos conteúdos, procurando sempre aprofundar nos detalhes que são cruciais para a compreensão dos assuntos. Desse modo, é interessante que os professores considerem a importância de ir além das abordagens presentes nas obras didáticas, discorrendo sobre características das especificidades sobre os temas. O ensino, os sujeitos evolvidos no campo educacional, as práticas, as experiências, e as utilizações coerentes das produções didáticas, constituem importância crucial para a vida social e cidadã dos indivíduos.

Referências:
Adriana Ribeiro de Araujo – Pós-graduação em andamento em Ensino de História pela Universidade Venda Nova do Imigrante (FAVENI) (Grupo Educacional), é graduada em Licenciatura em História pela Universidade de Pernambuco (UPE) – Campus Garanhuns (2018).

ALVEZ, Carlos Jordan Lapa; ROSA, Geder da Rocha. Uma reflexão sobre o ensino de História: um estudo de caso do processo de ensino-aprendizagem. Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia da Faculdade OPET. Jun, de 2016.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de história: fundamentos e métodos. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2008.

BITTENCOURT, Circe. Livro didático e saber escolar (1810-1910). Belo Horizonte: Autentica Editora, 2008.

CERRI, Luís Fernando. Ensino de história e consciência histórica. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2011.

KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas / Leandro Karnal (org.). 6. Ed. 6ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2018.

101 comentários:

  1. miriam bianca amaral ribeiro8 de abril de 2019 às 09:37

    Como lidar com o ensino do local e do regional diante da extinção dos livros didáticos regionais no PNLD?

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    1. Essa é uma problemática que merece atenção. O livro didático é um dos instrumentos pedagógicos auxiliadores mais utilizados no sistema de ensino. Entretanto, os conteúdos que são abordados nessas obras são resumidos, não abarcam determinadas especificidades da História. Assim como você mesmo cita, não dispomos de livros didáticos regionais. Portanto, cabe ao professor, enquanto mediador do processo de ensino e aprendizagem, buscar outros recursos capazes de contemplar as peculiaridades da História local e regional.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  2. Rozane Moreira Costa (rozane.moreira@yahoo.com.br)8 de abril de 2019 às 10:36

    O livro didatdid tem sido a principal fonte de ensino de hiahishi nos últimos anos, mas como superar isso, desde que, na maioria das vezes ele nao abrange em totalidade aquilo que precisamos explanar em sala de aula. Como lidar com isso com a crescente extinção dos paradidáticos, seja acerca de assuntos basicos como a questao de gênero e social, ou ate aqueles que abordam a historia da regiao.

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    1. O livro didático é um dos principais instrumentos utilizados na rede de ensino. É um objeto cultural complexo que desempenha importante papel no campo educacional, mesmo que não seja capaz de contemplar a totalidade dos conteúdos que precisam ser explanados na sala de aula, pois, por vezes, são as obras didáticas que acabam sendo os livros em que os estudantes mais tem acesso durante o processo de escolarização. O que se deve considerar diante disso, é que esse instrumento precisa ser utilizado como um auxiliador no processo de ensino, não como uma sequencia conteudista a ser seguida. O professor, enquanto mediador, pode utilizar esse objeto buscando ir além daquilo que é exposto, procurando dialogar com essas questões específicas que também devem ser tratadas na escola.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  3. O livro didático é um importante instrumento pedagógico como você mesmo apontou no texto, porém ele possui suas vantagens e desvantagens. O aluno ao se deparar com os conteúdos expostos no livro didático acabam por considerá-los como imutáveis e verdadeiros, e sabemos que não é bem assim. Isso acaba por fazer com que eles não desenvolvam um pensamento crítico a respeito e com que tenham uma aprendizagem menos significativa. Nesse sentido você acha que o uso de outros instrumentos pedagógicos como por exemplo, imagens, filmes, documentários, podem possibilitar o aluno a ter uma aprendizagem mais significativa, e também fazer com que desenvolvam um senso crítico a respeito do que está sendo estudado em sala de aula?
    Railany Oliveira de Sousa.

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    1. As vantagens e desvantagens que o livro didático possui no contexto escolar refletem as práticas de ensino que são em relação a ele empregadas. Esse instrumento didático deve atuar como um auxiliador no processo de ensino, assim como outros recursos pedagógicos que podem ser utilizados nas aulas de História, como é o caso das fotografias, dos mapas geográficos, dos filmes, etc. Para que haja a obtenção de resultados significavos e promover o desenvolvimento do senso crítico dos alunos ao se utilizar todos esses materiais, se faz necessário utilizar práticas pedagógicas e metodologias de ensino coerentes que possibilite alcançar os objetivos almejados.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  4. Prezada Adriana, quanto a sua afirmação de que os livros didáticos não podem ser utilizados de forma descontextualizada, gostaria de considerações suas acerca dos elementos relevantes quanto a questão das temporalidades ai envolvidas?

    Elizete Gomes Coelho dos Santos

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    1. Elizete, sobre isso é válido considerar que os livros didáticos são objetos culturais, e como tais, são capazes de ser reflexo de valores e ideologias impregnadas das temporalidades em que foram construídos, elaborados. Portanto, é essencial que essa ferramenta pedagógica não seja utilizado de forma descontextualizada pelos profissionais da educação.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  5. O livro didático hoje é um instrumento essencial dentro da sala de aula. O professor que convive todos os dias com a realidade escolar sabe o quanto é importante ter uma material como este, visto que a educação pública encontra-se cada dia mais sucateada. Não é toda escola que dispõe de materiais tecnológicos ou até mesmo de disponibilidade de impressões para o professor trabalhar em sala, então, acredito que o livro didático é muito subestimado pelas pessoas, é um excelente meio de estudo e para muitas famílias, às vezes, é o único tipo de livro que eles tem acesso.

    Greiciane Farias da Silva

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    1. Concordo com a sua colocação, Greiciane. O livro didático é, uma ferramenta auxiliadora no sistema de ensino, mas diante disso é válido considerar que ele, assim como outros recursos pedagógicos apresentam vantagens e desvantagens, dependendo do modo como este objeto é utilizado pelo professor no processo de ensino.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  6. O livro didático como já foi comentado,é um dos principais instrumentos utilizados na sala de aula,onde podemos destacar suas vantagens e desvantagens.Por ser um instrumento de aprendizagem tanto para o professor quanto para o aluno,é preciso ser atencioso ao que seu conteúdo possa transmitir.Cabe ao educador despertar no seu educando reflexões sobre os temas estudados.Que direcionamentos pode-se fazer para uma aprendizagem satisfatória do educando,quanto ao uso do livro didático?

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    1. As possibilidades são diversas ao se utilizar o livro didático em sala de aula afim de conseguir obter resultados positivos. Costumo enfatizar, diante disso, o papel do professor, enquanto mediador das práticas e metodologias de ensino, que precisa procurar adequar a aplicação dos conteúdos de acordo com a realidade das turmas. Sugiro desenvolver aulas que sejam capazes de estimular a criticidade e a participação dos alunos.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  7. Boa noite. Qual a sua posição a respeito dos livros didáticos de História em relação ao comércio entre editoras e o governo? Aproveito para pedir a sugestão de um livro didático de História que você acredita ser bom.

    Cleni Lopes da Silva

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    1. Olá, Cleni!
      Bem, o livro didático é um produto comercializado, uma mercadoria que está ligada ao mundo editorial e a sua relação com o governo, historicamente e politicamente falando, revela que ele pode ser reflexo de interesses, veículo de valores e ideologias.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  8. Primeiramente parabéns pelo trabalho, a leitura do mesmo trouxe grande contribuição para minha formação acadêmica. Mediante isto, tenho a seguinte dúvida: ao referir-se a expressão "método tradicional" o que significa isto no ensino de História? Pode citar exemplos de práticas tradicionais do ensino desta disciplina?

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    1. Muito obrigada pelas suas suas considerações, é uma satisfação poder contribuir!
      Quando me refiro aos métodos tradicionais no ensino de História, trato de um ensino no qual as práticas didático-pedagógicas valorizam a memorização dos conteúdos. Na prática, isso implica em aulas expositivas. O ensino de História sob essa perspectiva é entendido a partir da memorização de nomes, datas, lugares, e etc. Nos dias atuais, a crítica que se faz em relação a utilização desses métodos pelo professor, é que eles podem, de certo modo, impedir a reflexão histórica.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  9. Bom dia Adriana, parabéns por sua pesquisa que trazem valores ao profissional da educação, na qual a profissão sempre exige do professor cada vez mais se reinvente na área de atuação principalmente por uma série de causas como uma delas os avanços no métodos de explicar os fatos históricos. Na sua concepção qual a dificuldade do professor em realizar as abordagens que são contidas nos livros didáticos, mesmo tendo em mãos recursos que possibilite um olhar que vai ´´além`` e possibilita chegar nas entrelinhas da História para uma visão mais próxima de seu cotidiano, para que o próprio estudante se veja perceba como um agente histórico?


    Filipe Machado Cordeiro

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    1. Olá, Filipe. Muito obrigada!
      Dentre as dificuldades encontradas sobre esse viés, uma delas se relaciona com a difícil tarefa do profissional da educação em encontrar e desenvolver práticas de ensino que sejam capazes de atender ao seu público escolar, capaz de contemplar a diversidade de particularidades próprias encontradas em cada turma, ao se ter os mais variados recursos pedagógicos a sua disposição.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  10. Gostaria de parabenizar a autora pelo texto. Gostaria de saber sua posição, caso já tenha discutido ou refletido através desse viés, em relação ao uso do livro didático a partir da linha de investigação da Didática da História, pautada nas discussões especialmente do historiador Jörn Rüsen: a autora vê possibilidades de utilização destes materiais didáticos de quais formas afim de construir o aprendizado histórico dos alunos?

    Grata
    Mariana de Sá Gaspar

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  11. Até que ponto as conjecturas externas ao ambiente de ensino implicam no trabalho do docente da área de história, visto que a mesma assume um papel interdisciplinar e social dentro do âmbito educacional,portanto o professor de história tem uma certa "responsabilidade social" com o ensino?

    Jonilson Gama Oliveira

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    1. Jonilson, a resposta para a sua pergunta é afirmativa. Sim, o professor de História tem uma certa responsabilidade social, tendo em vista que o ensino da disciplina de História envolve competências, dentre as quais destaca-se a de proporcionar aos alunos a melhor compreensão do mundo em que vivem.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  12. Com a BNCC e os retrocessos que ela traz para o ensino de História, os livros didáticos, provavelmente, vão ficar mais limitados, conteudistas e tradicionais. O que fazer frente a essa possível realidade?

    Eunice Aparecida Antunes Fleury

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    1. A Base Nacional Comum Curricular propõe muitas mudanças na educação brasileira. A discussão sobre a adequação dos livros didáticos é ampla e pode refletir o processo de aprendizagem em sala de aula. A sugestão diante disso é que procuremos meios de aprimorá-los, de acrescentar saberes. Devemos mediar o ensino de forma consciente para possibilitar a conexão entre a experiência do aluno e o conhecimento contido nas obras didáticas.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  13. Boa tarde, primeiro gostaria de parabenizar pelo interessante trabalho e em seguida gostaria de saber sua opinião sobre o uso da iconografia nos livros didáticos e se de fato as imagens tem sido utilizadas como uma fonte ou como um acessório em sala de aula.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Boa tarde, Raynara Cintia! Muito obrigada!
      A análise iconográfica desempenha um papel importante no ensino de História, pode se desenvolver em uma prática metodológica eficiente, quando utilizada como fonte histórica e não como acessório, como você mesmo coloca, e como frenquentemente é introduzida no ensino. A análise de imagens na Educação Básica pode ser capaz de aproximar os estudantes da noção de pesquisa acadêmica.
      Entretanto, infelizmente, quando pensada em relação ao seu uso no livro didático é apresentada de modo ainda muito limitado.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  14. Quando nos deparamos com a prática de ensino de história, Vemos que a história para poder nos ajudar ela tem que cada vez mais se renovar. Falando isso em termos de conteúdo e de metodologia, para o aluno absorver bem este ensinamento deve ser usado uma metodologia adequada. Mas essa metodologia que é adequada para aquele ensinamento for uma metodologia tradicional, e não a metodologia nova, devemos então utilizar a tão discriminada ‘’metodologia tradicional’’ que alguns dizem que deve ser abolida e outros afirma que não convém. Devemos misturar várias tendências, para então encontra uma melhor forma de ensinar aos nossos alunos?
    Jorge José de Lira.

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    1. As metodologias do ensino da disciplina de História vem sendo constantemente renovadas e repensadas, mas é válido ressaltar que algumas metodologias consideradas tradicionais ainda são aplicada em sala de aula e não precisam serem extintas por completo. A questão não seria necessariamente misturar as tendências metodológicas de ensino, mas buscar estrategicamente encontrar e aplicar os conteúdos a partir da utilização de métodos que melhor se adeque e se adapte a realidade do público em foco.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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    2. Gostaria de parabenizar, a autora do texto pela elaboração do mesmo, e também agradecer pela resposta muito esclarecedora que ela deu à minha pergunta.
      Jorge José de Lira.

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    3. Muito obrigada! Agradeço pela pergunta e fico muito feliz em poder contribuir.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  15. Sabemos que o ensino de História deve despertar a consciência reflexiva, perante ao "proporcionar aos estudantes uma aprendizagem significativa, integrando-os enquanto sujeitos históricos". Como devemos, quanto professores de História, proporcionar uma aprendizagem significativa perante o próprio contexto histórico ao qual os alunos estão inseridos?

    Att; Maria Gabriela da Silva Lima

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    1. No ensino de História, pode-se aplicar práticas de ensino que sejam capazes de envolver os alunos e que possibilitem que eles possam compreender, a partir de representações próprias, caraterísticas do contexto e da época em que vivem.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  16. Adriana
    Seu texto chama a atenção para os usos do livro didático. Podes falar como pensa a utilização dele enquanto uma fonte na aula de história?
    abs

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    1. Nas aulas de História o livro didático deve ser utilizado como um aliado, um auxiliar do processo de ensino. Os conteúdos neles contido, podem ser utilizados de modo problematizado pelo professor.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  17. Este comentário foi removido pelo autor.

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  18. Diante da atual configuração do sistema escolar, percebemos que o Professor(a), tem uma dificuldade muito grande em relação ao número de aulas (muitas aulas por dia), onde os Professores muitas vezes se deparam com 10 aulas de 45 minutos por dia, levando o Professor ter que ministrar 10 aulas em turmas diferentes, diante disso, o livro didático é a ferramenta que o Professor mais utiliza, devido ser uma forma mais prática para conseguir "vencer os conteúdos", pois a atual configuração da educação básica "obriga", de forma indireta, o professor a "atropelar" muitos conteúdos. Dessa forma,o que você tem a dizer sobre a atual configuração da educação básica? Ela direciona de forma indireta os conteúdos do livro didático?
    BOA NOITE, OBRIGADO

    HELDER BUCK

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    1. Boa noite, Helder. Suas considerações acerca do número de aulas e de turmas em que muitos professores tem de lecionar diariamente é muito pertinente, assim como as que você levantou em sua formulação que tratam da utilização do livro didático.
      Sobre a configuração atual da educação básica e o livro didático, podemos considerar que ambos mantêm relação. o livro didático, por ser direcionado para determinado público em específico, ele apresenta conteúdos que são já direcionados e planejados para o mesmo.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  19. Boa noite! A utilização do livro didático como ferramenta educacional, traz informações geralmente nacional, mundial e regionais, contudo, não é necessário ter um ensino histórico inicial local? A política educacional de ensino universal, deixa muitas vezes de explorar aquilo que o estudante deveria ter em sue acervo,como o estudo de seus povos, cidades, cultura entre outros assuntos.

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    1. Boa noite!
      Bem comentado, a História local também é importante que seja conhecida pelos alunos. O conhecimento da história de sua cidade, do seu povo, de sua cultura também merece ser valorizada e vista no contexto escolar.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  20. Boa noite! A utilização do livro didático como ferramenta educacional, traz informações geralmente nacional, mundial e regionais, contudo, não é necessário ter um ensino histórico inicial local? A política educacional de ensino universal, deixa muitas vezes de explorar aquilo que o estudante deveria ter em sue acervo,como o estudo de seus povos, cidades, cultura entre outros assuntos.

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    1. Boa noite!
      Bem comentado, a História local também é importante que seja conhecida pelos alunos. O conhecimento da história de sua cidade, do seu povo, de sua cultura também merece ser valorizada e vista no contexto escolar.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  21. Usar a interdisciplinaridade nas aulas de História pode ser muito interessante, fazer as aulas serem interessantes pelo conteúdo, pela participação e pela curiosidade que um fato pode trazer pela forma como se é apresentada, porém não existe um método específico a ser seguido, como fazer de forma correta essa interação sem tirar o foco do que queremos ensinar?

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    3. No ensino de História, a aplicação dos conteúdos em sala de aula podem ser feitos por meio de práticas de ensino diversas. Tendo dito isso, é válido pontuar que o professor, enquanto mediador, se depara com o importante papel de não tratar a disciplina em que atua como única, no processo ensino e aprendizagem não podemos permitir a fragmentação dos conteúdos, mas sim tornar um campo interligado e apontar as conexões existentes entre as disciplinas, por meio da interdisciplinaridade. Diante disso, para o professor não perder o foco é interessante que ele planeje bem suas aulas antecipadamente e tente manter os alunos motivados em sala de aula.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  22. Adriana Aparecida Possa9 de abril de 2019 às 17:50

    A utilização de materiais diversificados no ensino da História propicia uma maior exploração e visualização do conteúdo com enfoques diferentes, que vai de acordo com o objetivo desejado pelo professor. O livro didático não deve ser o único instrumento de ensino em uma sala de aula, pois isso limita a criatividade do professor e torna o ensino medíocre. Com o intuito de se aproximar mais do conhecimento do aluno, o professor deve utilizar também um linguagem mais simples e acessível, porém com riqueza de propostas educativas possibilitando a interdisciplinaridade.

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    1. Ótimas considerações, Adriana Aparecida.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  23. Boa noite

    Realmente, o livro didático é o material mais usado em sala de aula, porém não deve ser o único. A partir do livro didático é que se deve fazer uma provocação , levantar questionamento e levar outros materiais de complementação ao livro didático, como videos, documentos, músicas, slides, trabalho de campo etc. Porém, acho fundamental partir do livro didático, sendo que atualmente os livros didáticos estão cada vez mias provocativos. Na sua opinião, o livro didático deve ser deixado de lado nas aulas de história, ou a partir dele que devemos procurar enriquecer nossas aulas?

    Inês Valéria Antoczecen

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    1. Concordo com a sua colocação. O livro didático é realmente um grande auxiliar no trabalho do professor. O que enfatizo é que o educador não se limite apenas ao que contém nas obras didáticas, é fundamental que mesmo utilizando tal recurso seja procurado outros meios que possibilitem uma aprendizagem ainda mais rica em conhecimento.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  24. Boa noite! Partindo da afirmação:
    "É necessário proporcionar aos estudantes uma aprendizagem significativa, integrando-os enquanto sujeitos históricos", você acredita realmente que os eixos da BNCC voltados à disciolina de História, atendem a esse anseio?

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  25. Sou professora de História da rede estadual e o método sugerido pela nossa rede é o histórico-crítico, uma perspectiva dialética. Tal método me ajuda a abordar os temas históricos de forma contextualizada para o estudante o que tem como consequência uma aprendizagem significativa como aqui colocada no texto. Outro ponto interessante que eu destaco está relacionado ao ensino de História e as diversas linguagens (sons, vídeos, escrita, fotográfica, oral) todas elas potencializando o uso do livro didático e contribuindo para ampliação dos conhecimentos históricos. Nesse sentido pergunto: em tempo de busca de metodologias eficazes,uso de diferentes linguagens para o ensino de História e dos mais variados recursos didáticos,o incentivo ao protagonismo estudantil (contido também na BNCC) nos ajuda em sala de aula?

    Neila Rosa Bezerra Costa Ferreira.

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  26. Bom dia, Adriana!

    Sabendo-se que a história não é pronta e acabada, que a história não é imutável, diante da conjuntura política atual, é possível que haja mudanças em alguns conteúdos nos livros didáticos? Como iremos enfrentar essas possíveis mudanças ao abordar algumas temáticas em sala de aula? Manter a neutralidade está cada vez mais difícil, me preocupo com essas possíveis alterações nos livros de História.

    Anna Darlene Ramos da Silva
    anna_darlene@hotmail.com

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    1. A discussão sobre as mudanças na educação brasileira é muito pertinente. A adequação dos livros didáticos é ampla e pode refletir o processo de aprendizagem em sala de aula. A sugestão diante disso é que procuremos meios de acrescentar saberes ao se utilizar esse instrumento pedagógico. Devemos mediar o ensino de forma consciente para possibilitar a conexão entre a experiência do aluno e o conhecimento contido nas obras didáticas.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  27. Olá Adriana, pensar o livro didático é realmente importante, e a visão crítica e superadora dos materiais que nos são oferecidos é realmente fundamental. No entanto, tradicionalmente muitas obras não permitem que elas sejam utilizadas como ponto de partida para reflexão e construção conjunta do conhecimento. Se propõem muito mais a serem exemplos de um curso completo, fechado, que basta ser acompanhado incondicionalmente, o que alguns professores infelizmente acabam fazendo. Você poderia mencionar alguns exemplos de obras e\ou coleções, antigas ou atuais, que superem este modelo de "curso integral"?
    Fabio Luciano Iachtechen

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    1. Olá, Fábio!
      Os livros didáticos apresentam essa complexidade, por isso a importância de o professor mediar para acrescentar conhecimento além do que é apresentado nessas obras.
      Obras didáticas mais antigas, frequentemente apresentam os conteúdos de modo mais resumido e sintetizado. Dentre as obras que já analisei, achei interessante e atrativa uma pertencente ao Projeto Mosaico, destinada para os anos finais do Ensino Fundamental, de 2015.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  28. Iamília Brito de Oliveira10 de abril de 2019 às 09:24

    Boa tarde! O livro didático é um instrumento de trabalho do professor da Educação Básica. No entanto, na maioria das vezes os conteúdos desses livros são repassados oralmente pelo professor, sem que seja feita a contextualização do conteúdo. Diante disso, quais as considerações sobre como o professor pode promover uma aprendizagem significativa usando o livro didático?
    Iamília Brito de Oliveira

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    1. Os livros didáticos, geralmente, são utilizados de diversas maneiras pelo professor. Enfatizo, diante disso, que é significativo o empregar como um complemento a aula, ou seja, como um instrumento de apoio pedagógico. A questão central, é que esse importante objeto não deveria ser utilizado sem uma adaptação feita por parte do professor, o mesmo, enquanto mediador, tem que procurar meios eficientes, buscando ir além das explicações contidas nos livros didáticos, fornecendo melhores condições para a aprendizagem dos alunos.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  29. Rana Thaís Brito de Oliveira10 de abril de 2019 às 09:29

    Boa tarde! De acordo com as colocações da autora uma das grandes dificuldades do professor de História é escolher os métodos apropriados para ministrar o conteúdo por conta das diversidades sociais e culturais no âmbito escolar. Diante disso, qual a sugestão da autora para seleção desses métodos?
    Rana Thaís Brito de Oliveira

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    1. Boa tarde, Rana Thaís!
      No ensino de História, pode-se aplicar práticas e métodos de ensino que sejam capazes de envolver os alunos e que possibilitem que eles possam compreender, a partir de representações próprias, caraterísticas do contexto e da época em que vivem.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  30. Quais suas considerações sobre a inserção uma disciplina específica nas graduações objetivando problematizar o livro didático? Considerando pertinente, aproveito para sugerir a leitura do artigo “Livro didático: produção, possibilidades e desafios para o ensino de História” produzido pelo historiador Erinaldo Cavalcanti.
    Natanael de Jesus Santos - História/UNIFESSPA

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    1. Eu considero uma ideia importante,tendo em vista a dimensão de utilização desse recurso nas salas de aula.
      Muito obrigada pela sugestão!
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  31. Adriana. yo realicé una investigaciòn sobre los libros de Ciencias Sociales que se utilizan en Colombia para enseñar Historia y los detalles que encontré fueron asombrosos. Nuestras comunidades son representadas desnudas, haciendo el trabajo pesado, con grilletes y cadenas. Pregunto si ¿Existe algún estudio sobre iconografía escolar en los manuales escolares en Brasil?

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  32. Percebemos que para muitos professores o livro didático é um guia em sala de aula, e para outros um método limitado que precisa ser repensado. Qual a solução que precisamos no ensino de história, para tornar o livro didático nosso aliado e não um inimigo ?

    Loíze de Souza Gama

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    1. A solução parte do próprio professor ao utilizar esse importante instrumento pedagógico por meio de metodologias e práticas de ensino eficazes.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  33. Boa noite! Partindo da afirmação:
    "É necessário proporcionar aos estudantes uma aprendizagem significativa, integrando-os enquanto sujeitos históricos", você acredita realmente que os eixos da BNCC voltados à disciolina de História, atendem a esse anseio?

    RICLEUMA MARIA FERREIRA MOTA

    OBS: Estou postando novamente por que acredito que não foi respondido pelo fato de não ter assinado ao final.

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  34. O livro didático é um importante material de auxílio na prática docente, sendo benéfico quando utilizado sob conhecimento de suas vantagens e limites para com o mesmo. No entanto o tempo estimado para o ensino de História acaba sendo curto ainda quando quer-se ir além, por meio de outros materias que facilitem o aprendizado buscando instigar o aluno e desenvolver sua criticidade, o que acaba gerando um certo pânico em muitos mediadores por sentir-se na obrigação de conseguir durante o ano letivo vencer o conteúdo do livro didático exposto no mesmo respectivamente no tempo e espaço em que tudo ocorreu, levando alguns professores a um ato muito comum que é comentar sobre os principais marcos da história, pulando alguns detalhes ou momentos que julgam menos importantes ou de difícil compreensão. Diante disso gostaria de saber sua opinião neste caso, os temas abordados no livro didático devem ser coerentes ao cronograma do professor? Atropelar alguns conteúdos ou simplesmente deixá-los de lado é uma opção a ser pensada? Qual a melhor proposta nessa situação?

    Luana Kulicz

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  35. Priscila Benevides de Araújo10 de abril de 2019 às 20:19

    O livro didático é uma das ferramentas mais importante a ser utilizado em sala de aula, porém muitas escolas públicas, principalmente, sofrem a falta desse material fazendo com que os professores busquem outras formas de transmitir o conhecimento, então como podemos atuar nesses casos para tornar o ensino de história mais atrativo e os alunos possam se interessar pelas aulas de história?

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  36. Boa tarde.
    O que você quis dizer com "tradição escolar" em seu texto?
    Karoliny Silene Silva Matos

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    1. Boa tarde!
      O termo "tradição escolar" aparece no texto, na citação de Circe Bittencourt (2008, p. 229). Se trata de uma concepção, que trata basicamente do modo como se vem sendo transmitido o ensino.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  37. Boa tarde! Podemos dar a melhores aulas com o "pior" dos livros didáticos, e podemos dar as piores aulas com o "melhor" dos livros didáticos. Com isso quero dizer que o livro didático é importante, mas não é tudo. O professor esse sim, faz a diferença, sobretudo nas metodologias que faz emergir ante os conteúdos. Pergunta: Como você analisa o papel das Competências e Habilidades e a interdisciplinaridade no contexto do ensino de História na Educação básica?
    Jessé Gonçalves Cutrim

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    1. Boa tarde, Jessé!
      Exatamente, ótimas as suas considerações acerca do livro didático e sua utilização pelo professor.
      No ensino de História, a aplicação dos conteúdos em sala de aula podem ser feitas por meio de práticas de ensino diversas para que seja alcançadas as competências e habilidades estipuladas. Tendo dito isso, é válido pontuar que o professor, enquanto mediador, se depara com o importante papel de não tratar a disciplina em que atua como única, no processo ensino e aprendizagem não podemos permitir a fragmentação dos conteúdos, mas sim tornar um campo interligado e apontar as conexões existentes entre as disciplinas, por meio da interdisciplinaridade. Diante disso, para o professor atingir as competências e habilidades esperados, é interessante que ele planeje bem suas aulas antecipadamente e tente manter os alunos motivados em sala de aula.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  38. Adriana, parabéns pelo texto. Como professor de escola pública, muitas vezes recorre ao livro didático. Obviamente o livro é um apoio, e temos de ir além. Porém, como nos é dado a oportunidade de escolher os livros, tentamos escolher aquele que julgamos ser de qualidade melhor. Na sua opinião, em quais situações o livro didático pode fazer a diferença na aprendizagem história?
    Jackson Alexsandro Peres

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    1. Boa tarde! Muito obrigada, Jackson!
      Na minha opinião, as obras didáticas fazem diferença significativa no processo educacional, na maioria das vezes, o livro didático acaba sendo os únicos de maior acesso aos alunos e isso pode colaborar significativamente no campo da aprendizagem em História, como você mesmo ressalta ao longo da formulação de sua pergunta, a eficiência do livro didático se faz em conjunto com o professor, que poderá fornecer subsídios capazes de proporcionar um ensino eficaz.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  39. Boa Tarde. Primeiramente parabéns pelo seu texto. Acredito que o livro didático é muito importante para o professor (a). No entanto, já trabalhei com professores que se embasavam apenas no livro e tenho fortes críticas a isso. Minha pergunta gira em torno dessas "novas" formas de se ensinar história, como filmes, muses, arte no geral, entre outros. De que forma você acha que podemos relacionar essas diversas ferramentas para se ensinar história?
    Abraços.
    Mariana Fernandes Ramos.

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    1. Boa tarde, Mariana! Muito obrigada!
      Infelizmente a prática de ensino na qual os professores se embasam apenas no livro didático ainda é muito recorrente. Por isso a importância de repensarmos a utilização desse importante instrumento pedagógico de ensino.
      Quanto a sua pergunta, acredito que as possibilidades são diversas, depende muito dos recursos que o professor dispõe, sempre pensando em relação ao conteúdo que pretende lecionar. Partindo disso, o profissional da educação poderá melhor se articular para pensar as possíveis metodologias e práticas de ensino que mais se adequam ao seu público escolar.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  40. Como adaptar o livro à realidade dos alunos?
    Como eles são distribuídos nacionalmente, podem apresentar foco em problemas típicos da região em que foram produzidos. Outras vezes, pode ser necessário apresentar desafios diferentes,como por exemplo,a escola pode ser caracterizada como escola do campo.
    Acione Gonçalves da Cruz Jorge

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    1. Para adaptar o livro a realidade dos alunos o professor se depara com a importante tarefa de pensar frente ao contexto em que os alunos vivem, buscar fazer aproximações, relações e distinções sobre condições sociais, econômicas e culturais da comunidade em que eles fazem parte. São muitos os desafios os quais o professor pode se deparar e para cada caso, as práticas em que esse profissional pode recorrer poderão variar.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  41. Olá Adriana, boa tarde.

    A sua problematização a respeito do uso do livro de didático em nossa prática profissional é muito interessante. Penso que ele se configura como um importante instrumento pedagógico de ensino e aprendizagem. Ademais, não podemos esquecer que a sua inserção em sala de aula deve ser, antes de mais nada, problematiza e inserida dentro da realidade sociocultural do nosso alunado. Devemos compreender, dessa forma, que o livro didático é um instrumento essencial para mediação do saber ao dispor de nós professores. Porém, não podemos nos dar ao direito de fazer uso dessa ferramenta se problematizá-la ou sem inseri-lo dentro da realidade circundante. Por fim, Eu gostaria de fazer a seguinte pergunta: como você se colocaria, enquanto professora de história, frente a um alunado oriundo de uma comunidade carente e violenta que se mostra totalmente desinteressada pelas abordagens teóricas e metodológicas feitas pelo professor por meio do uso livro didático de história?

    Eduardo Augusto de Santana

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    1. Olá, Eduardo!
      Obrigada pelas considerações acerca da leitura realizada!
      Sua pergunta é muito pertinente, diante das dificuldades enfrentadas nos dias de hoje no âmbito escolar, na qual, muitos professores se deparam com a problemática de lidar com contextos como o qual você descreve.
      Tanto a carência na área da educação, quanto a violência presente em muitas comunidades, infelizmente fazem parte da realidade escolar. Geralmente, esses aspectos interferem profundamente no processo de ensino e aprendizagem. O desinteresse por parte dos alunos, sob essas condições, advém, principalmente dos fatores externos. Internamente, apesar de ser bem complicado, eu particularmente, enquanto professora de História, iria persistir em meios que busquem instigar e incentivar os alunos no caminho do conhecimento, apesar de que essa não seja uma tarefa fácil e que exige muito do profissional da educação.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  42. Dentro do contexto atual e com a redução acentuada das horas-aula da disciplina de História, como fazer uso consciente do livro didático? No seu ponto de vista o livro didático vai continuar a ser uma dos principais instrumentos em sala de aula?
    Alan de Farias Lima

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    1. A acentuada redução das horas-aula da disciplina de História implica significativamente em questões referentes ao ensino e aprendizagem dos alunos. Sob essa perspectiva, o livro didático pode continuar sendo um instrumento de apoio ao professor, que pode o utilizar como um auxiliar no processo de ensino.
      Acredito que o livro didático tende a continuar sendo um dos principais instrumentos dentro da sala de aula, devido a acessibilidade segundo a qual ele propõe aos estudantes.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  43. De fato a participação ativa do aluno é de extrema importância no processo de aprendizagem. Como visa Paulo Freire,os conhecimentos empíricos dos alunos desempenham um papel importante dentro da sala de aula. Na sua opinião, como pode ser fomentada essa participação dos alunos para que sejam aproveitadas as suas experiências sirvam como auxílio para o ensino de História?

    Melina Gama de Bulhões

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    1. Isso mesmo, Melina.
      Acredito que isso pode ser proporcionado a partir de aulas em que se instiguem a interação, a participação e o envolvimento dos alunos. Dessa forma, o educador poderá ir conhecendo aspectos das próprias experiencias dos alunos para propor uma mediação ainda mais eficiente. Isso poderá ser capaz de possibilitar uma aproximação do professor para com os educandos.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  44. Eliudes dos Santos Barbosa11 de abril de 2019 às 16:17

    O livro de história vem passando por variadas mudanças ao longo dos anos, desde uma linguagem inapropriada a quem é destinado, as abordagens de seus conteúdos, sendo de extrema relevância que, o docente utilize o livro didático como ferramenta pedagógica que possibilite um aprendizado, que vá para além de sua função se transformando em um instrumento de construção cultural. Dessa maneira, o professor deve perceber o livro didático como uma ferramenta para auxiliar ao seu trabalho, utilizando os conteúdos contidos neles para além de expor aos alunos problematiza-los, desmistificar vários dos preceitos e preconceitos que encontramos nos livros, não simplesmente usar o livro didático como único e representante de determinados conteúdos. Diante disso, quais as possibilidades ou alternativas didáticas mais apropriadas para que o livro didático seja utilizado como potencializador de conhecimento e instrumento complementar e não como único e absoluto instrumento didático nas práticas pedagógicas?
    Eliudes Dos Santos Barbosa

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    1. Ótimas considerações em relação ao livro didático e o trabalho do professor.
      Para responder a sua pergunta, considero as possibilidades e alternativas múltiplas, envolvem desde as práticas e metodologias que serão empregadas pelo educador, até o envolvimento e a interação que poderá ser proporcionado a partir delas com a utilização desse importante recurso didático na sala de aula.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  45. Boa noite Adriana, com a vinda das tecnologias que temos hoje e com a "extinção" dos livros como fonte de pesquisa, algo que a alguns anos atrás era a fonte mais acessível. Você acha que isso tem melhorado o aprendizado ou acha que as tecnologias no aprendizado é algo que tem que ser moderado, bom o que você me diz sobre isso?

    Sabrina Cavalli

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  46. Boa noite,

    Parabéns pelo texto,
    Tenho uma pesquisa também sobre material didático, e umas das dificuldades de seleção dos materiais eram as imposições das editoras junto com as secretarias de educação para a escolha dos livros. Gostaria de saber se em suas pesquisas também percebeu essas imposições das editoras e quais as saídas e estratégias os professores podem fazer quanto a isso.

    grata,
    Emanuela de Moraes Silva

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    1. Boa noite! Muito obrigada!
      Sim, percebo o mesmo.
      A estratégia que o professor poderá empregar é a criticidade e a problematização para articular os conteúdos em sala de aula. Tarefa difícil e que exige empenho e comprometimento desse profissional da educação.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  47. Boa Noite.Parabéns pelo trabalho.
    Adriana, sabemos que o livro didático a partir da década de 90 vem sendo muito problematizado, hoje estamos vendo novamente uma tentativa de criação um livro de didático como instrumento de controle e propagação do estado de maneira descarada. Como o professor pode minimamente ter autonomia pra trabalhar e lutar contra esses retrocessos?
    Desde já, agradeço. (Amilton Bitencourt Azevedo) amiltonbitencourtt@gmail.com

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    1. Boa noite! Muito obrigada!
      Exatamente, Amilton. Uma das características das obras didáticas serem importantes ferramentas para o ensino é que, geralmente, eles são os livros em que os estudantes mais tem acesso durante o período de escolarização. A omissão de conteúdos nessas obras implicam significativamente no ensino dessa disciplina. Penso que precisamos buscar meios que nos possibilitem também articular com tais conteúdos omissos, fazer relações e distinções entre os assuntos.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  48. Olá professora, gostaria de entender melhor a proposta da reflexão histórica a partir do livro didático. Considerando que na maioria das vezes é o único livro de história que o estudante tem acesso.
    Joanistela Gonçalves Mendes de Araújo.

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  49. Boa noite, mediante a publicação, me geraram alguns questionamentos a cerca de como fica as mudanças em sala de aula com os novos modelo de livro didático e seu professor teria a liberdade de trazer conteúdos que esse não mais tivesse, mas que de acordo com o docente será fundamentalmente para o crescimento educacional do educando, ademais, o défice em livros didáticos de forma igualitária em escolas públicas, dificultando assim o estudo do aluno, para além da sala de aula.

    Maria Luísa Soares Marcolino

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    1. Olá, Maria Luíza, sua preocupação é recorrente. Essa preocupação, tem fundamento e é uma constante nos dias de hoje.
      Adriana Ribeiro de Araujo.

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  50. Parabéns pelo texto. Tenho muito o que agradecer por essa escrita, pois somou muito na minha bagagem, não teno muitos experiencias como professora, e nenhuma como professora de história, mas me interesso bastante em lecionar essa disciplinar, esse texto me trouxe muitas estrategias, possibilidades, ferramentas para o trabalho docente.

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    1. Muito obrigada! Fico imensamente feliz em saber que o texto contribui na sua formação e também por saber do seu interesse em adquirir conhecimento acerca das possibilidades e estratégias de ensino da disciplina de História.
      Gratidão!
      Adrina Ribeiro de Araujo.

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