Jorge Luiz da Cunha


EDUCAÇÃO, ESCOLA E ENSINO DE HISTÓRIA NO SÉCULO 21

Considerações iniciais
Este artigo é resultado de um projeto desenvolvido junto ao Núcleo de Estudos sobre Memória e Educação – CLIO, vinculado à Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, no Rio Grande do Sul, desde o ano de 2015. Muitos de seus resultados foram expressos em monografias, dissertações, teses, livros e artigos acadêmicos; além de disciplinas de graduação e pós-gradução. Contudo, esta temática expressa grande importância no tempo presente, que estimula a continuidade da pesquisa e da reflexão teórica e política relacionada com o projeto em questão.

Para compreender como se constitui a sociedade em que vivemos hoje, no século 21, e como a educação foi concebida, a escola organizada e o papel do ensino de história no presente, é fundamental refletir sobre a contemporaneidade. Um contexto temporal que autores dá área de ciências sociais e humanas denominam modernidade, segunda modernidade, crise da modernidade, modernidade reflexiva, pós-modernidade, modernidade líquida, hipermodernidade, supermodernidade, sobremodernidade, entre outros conceitos e teorias.

A modernidade, tradicionalmente definida como o período histórico associado as bases socioeconômicas capitalistas, caracteriza os últimos cinco séculos. Originando-se na Europa após o período das cruzadas e difundindo-se no mundo a partir do capitalismo comercial, chegando à globalização capitalista contemporânea. Um modelo social etnocêntrico – com base no racionalismo cartesiano e no estruturalismo positivista – que impõe um modelo de educação escolar, onde, entre todas as áreas do conhecimento, a história ensinada apresenta-se como alternativa de reprodução, estabilidade e segurança desenvolvimentista e consumista do moderno. Importante ressaltar aqui a base dialética de convencimento de quê o desenvolvimento material da modernidade se opõe ao obscurantismo determinista e religioso do período anterior da história, o feudalismo medieval.

Uma das mais importantes referências teóricas para refletir e entender a modernidade encontra-se na chamada Escola de Frankfurt, responsável pela Teoria Crítica, onde autores como Walter Benjamin (1983, 2005, 2006), Theodor Adorno (1985, 1986, 1995, 2009) e Max Horkheimer (1976, 1990, 1992) reinterpretam a modernidade diante dos violentos contextos de crise que caracterizaram o tempo moderno no final do século XIX e na primeira metade do século XX, identificando uma segunda modernidade e a crise da modernidade. A Escola de Frankfurt é a principal referência, justamente por permitir a reflexão sobre o modelo educativo, escolar e histórico, contrapondo-se ao influente modelo idealista que se alicerça em Immanuel Kant (2001, 2003; DELEUZE, 1976) e que se consolida no idealismo hegeliano (BRUHL, 1889; HABERMAS, 1986; BOBBIO, 1989; HEGEL, 1997; ROSENZWEIG, 2008). Modelo que impôs o conceito de que a totalidade do real é a verdade – resultado da idealização dos sujeitos submetidos à previsilidade de seu comportamento e de sua consciência – sem dúvida vitória da prática escolar de transmissão de ‘verdades’ ideológicas, doutrinárias, ainda que racionais, como imperativos categóricos que determinam regras morais de comportamento. Sendo assim, a educação escolar e os modelos impositivos de transmissão de verdades do ensino, nas áreas de ciências sociais e humanas e principalmente de história, são estrategicamente importantes, senão fundamentais e essenciais.

Curiosamente estes conceitos e práticas educativas escolares, influenciadas pelo idealismo e incisamente interpretadas e criticadas pela primeira geração da Escola de Frankfurt, reaparecem no tempo presente de forma contundente, no avanço ameaçador de organizações políticas e de governos de direita e extrema direita, nacionalistas e conservadores, e nas práticas discriminatórias de combate às diversidades e às sociabilidades alternativas. Adorno (2009) afirma que o desespero diante da realidade imprevisível propaga ideias transcendentais, que em outros tempos foram contidas, o que ajudaria a compreender, por exemplo, o crescimento de comportamentos individuais e coletivos irracionais, de instituições religiosas neopentecostais, e de projetos de estado e de governo conservadores e associados somente a objetivos econômicos e controle sociocultural.

Teóricos da segunda geração da Escola de Frankfurt, como Jürgen Habermas (1986, 2013) e Axel Honneth (2003, 2015, 2017, 2018; MELO, 2013) ultrapassam a visão pessimista e buscam conservar um projeto de humanidade na modernidade. Um projeto social e político, que inclui práxis educativas, como as propostas pela educação histórica, em que os exercícios da liberdade promovem o reconhecimento da dignidade dos sujeitos e dos coletivos – consciências históricas - e criam possibilidades sociais e políticas de justiça e igualdade.

Autores como Anthony Giddens (1984, 1991; GIDDENS et al, 1997), Ulrich Beck (1986, 1997, 2018), mas também Edgar Morin (2000, 2002, 2003a, 2003b) e Scott Lasch (1997, 1999; GIDDENS et al, 1997), se aproximam dos teóricos da Escola de Frankfurt acima citados. A partir de uma reflexão, que busca compreender a dinâmica funcional e estrutural da modernidade - a partir de sua descontinuidade, que caracteriza a segunda modernidade - conceituam o que denominam de modernidade reflexiva. Não dissociada da consciência de sua complexidade em unidade entre o humano, a natureza e as alternativas de interpretação e consciência da objetividade e subjetividade existencial.

A grande contribuição desses autores e de suas teorias é a crítica, não ideológica, mas teoricamente fundamentada na realidade instável do século XX, dos argumentos e contra-argumentos naturalizados como mera reprodução da relação entre materialismo histórico e doutrinação liberal e neoliberal, o que impõe a necessidade de uma revisão das teorias contemporâneas sobre a modernidade (GIDDENS, 1984, 1991). A dimensão ecológica e ambiental da dignidade humana vinculada a uma práxis do trabalho como criação e libertação, em oposição a exploração e alienação da dignidade no trabalho industrial moderno; a luta por igualdade diante do crescimento do totalitarismo e militarismo; e, a convivência preservacionista com a natureza diante de sua destruição iminente; condicionam novos conceitos de educação, escola e, consequentemente, de ensino de história, à consideração e utilidade do risco, da instabilidade, do movimento como indispensáveis a compreensão da realidade constituída através do tempo e a construção de consciência de si, do/s outro/s, e da natureza em que estamos inseridos.

Pós-modernidade (ANDERSON, 1999; BECK, 1986, JAMESON, 2002), modernidade líquida (BAUMAN, 1997; 1999; 2001, 2002, 2011), hipermodernidade (LIPOVETSKI, CHARLES, 2004; ALEXANDER, 1995) são conceitos sobre a contemporaneidade que ganham diferentes sentidos e significados em distintas áreas do conhecimento das ciências sociais e humanas. A modernidade, tradicionalmente associada a razão cartesiana, ao progresso econômico com base na produção agroindustrial e no consumo, à organização política republicana e burguesa, deixa de ser referência diante dos resultados desastrosos e ameaçadores. E, portanto, legitima os argumentos de novos tempos que se contrapõem a regras, valores, identidade sociocultural, racionalismo, que caracterizam a modernidade; pela ausência de regras e valores impostos por forças externas (por exemplo, identidades nacionais), pelo individualismo, pela diversidade e pluralidade, pelo reconhecimento da relação unitária e sintética entre real e imaginário, e pela liberdade de expressão e comportamento.

Todos estes conceitos relacionados com o tempo presente, acima comentados, também estão relacionados com os de supermodernidade e de sobremodernidade, desenvolvidos por autores como Marc Augé (2005) e Michel de Certeau (1982; CERTEAU, GIARD, MAYOL, 1996). Que reforçam em suas teorias a importância da memória e da história na construção do presente, mas de forma específica, partindo de ‘lugares’ (modernidade) para ‘não-lugares’ no presente contemporâneo.

Educação, escola e ensino de história 
A realidade, que tem caracterizado este início do século XXI, leva diretamente à discussão sobre os contextos educacionais e formativos escolares. O objetivo desta parte do texto é refletir sobre a importância estratégica do ensino de história, especialmente da educação histórica.

As escolas tradicionais e sua incoerente postura diante da realidade social presente, profunda e aceleradamente em transformação diante das influências do desenvolvimento tecnológico e do acesso à informação, produzem resultados conservadores e reprodutivos, nunca inovadores. Isso se explica diante da situação concreta do sistema escolar e, também, das políticas públicas e legislação vigentes – não raro produzidas por quem não sabe ou não entende o que é educação e qual o papel da escola.

A sociedade contemporânea não se apresenta mais como um modelo sólido e estruturado como no período histórico da elaboração do conceito e da construção da escola moderna, a cerca de 500 anos atrás. Mas, não raro a escola mantém a mesma estrutura e os mesmos preceitos daquela época. Esta dissintonia, este desencontro da escola com a sociedade está interferindo intensamente na qualidade das relações sociais formativas que se estabelecem dentro e fora dela.

A intensão desta reflexão é a busca de compreensão dos sentidos e significados da escola para todos no século 21. Inicialmente vamos contextualizar a sociedade moderna e contemporânea, para então apresentar a escola como construção da modernidade num contexto intenso de acelerada transformação do tempo presente; um ritmo progressivo que raramente é sintonizado pelas escolas e práticas educacionais tradicionais.

Na segunda metade do século 19, a Europa foi sacudida pelo surgimento da indústria e a explosão das tecnologias, e com isso grandes contingentes humanos foram lançados em um ambiente onde nada se assemelhava ao transtorno da existência coletiva até então existente, isto é, à repetição, à preservação dos costumes, às relações personalizadas, à preponderância dos laços morais. Essa industrialização e consequente urbanização abalaram as estruturas sociais, varrendo rotinas e referências estabelecidas, pois provocaram profundas alterações nas formas de trabalho, na tecnologia, na produtividade, nas aglomerações humanas, nos meios de comunicação, etc. (FRIDMANN, 1999).

Todas essas mudanças foram denominadas de progresso pelas mentes mais autoconfiantes, um reflexo do entusiasmo diante do sucesso de realizações fundamentalmente econômicas.  Mais tarde surge “a palavra modernidade que foi adotada como designação abrangente e menos apologética que progresso para as mudanças econômicas, sociais, políticas, culturais e subjetivas que criaram esse cenário de façanhas imensas e inseguranças assustadoras” (FRIDMANN, 1999, p. 03):

“... segundo críticos da modernidade, os valores perdem seu caráter relacional, deixando lugar para a teleologia meio-fim, para a quantidade, para o aumento do individualismo e da funcionalidade das relações sociais. Nesse cenário, os valores pessoais reduzem-se a valores monetários e o estilo de vida torna-se um contraposto de elementos estanques e fragmentários.” (TEDESCO, 2004, p. 61).

Não é a “passagem da subjetividade para a objetividade, da ação centrada sobre si para a ação impessoal, técnica ou burocrática” que caracteriza a modernidade. “Ela conduz, da adaptação do mundo para construção de mundos novos, da razão que descobre as ideias eternas para a ação, que, racionalizando o mundo, liberta o sujeito e o recompõe.” (TORAINE, 1994, p. 243).

Na Modernidade o homem se conscientiza de suas capacidades racionais para o desvendamento dos segredos da natureza, buscando empregá-las para solucionar seus problemas, e com isso substitui uma cultura teocêntrica e metafísica por uma cultura antropocêntrica e secular. As principais características do projeto moderno são “a ilimitada confiança na razão, capaz de dominar os princípios naturais em proveito dos homens e a crença numa trajetória humana que, pelo mesmo uso da razão, garantiria à sociedade um futuro melhor” (GOERGEN, 2001, p.12-13).

A partir disso, o homem depende da sua capacidade racional de desvendar os segredos da natureza, descobrir suas regularidades e colocar estes conhecimentos a serviço do homem através da criação e dos usos da tecnologia. A razão torna-se a nova força do homem pela qual ele pode intervir no mundo natural e social, promovendo a emancipação do homem através da ciência e da tecnologia.

Essa intervenção no mundo natural e social através do uso indiscriminado da razão não levou o homem à felicidade, a um bem maior para toda a comunidade, mas sim a fracassos e a grandes catástrofes e “forças que se avolumam, ganham contorno, expandem-se e indicam caminhos anteriormente não previstos pelas grandes teorias da modernidade, que associavam razão, progresso, emancipação e felicidade” (FRIDMANN, 1999, p. 18). A frieza objetiva: - da organização escolar, ancorada na solidificação do estado; - da formação de professores, como sujeitos profissionais previsíveis e controláveis; e, - da constituição objetiva e subjetiva dos educandos; são características do insatisfação, do egoísmo e do mal-estar moral da cultura burguesa associada a educação moderna (GRUSCHKA, 2014):

“É fácil reconhecer como a escola, filha privilegiada do iluminismo moderno, exerceu e contínua exercendo um poderoso influxo etnocêntrico. A escola está reforçando de maneira persistente a tendência etnocêntrica dos processos de socialização, tanto na delimitação dos conteúdos e valores do currículo que refletem a história da ciência e da cultura da própria comunidade como na maneira de interpretá-los como resultados acabados, assim como na forma unilateral e teórica de transmiti-los e no modo repetitivo e mecânico de exigir aprendizagem.” (PÉREZ GÓMES, 2001, p. 35).

Zygmunt Bauman interpreta a modernidade como um sólido, contrapondo com a época atual que seria fluída, líquida, pois “os líquidos, diferentemente dos sólidos, não mantém sua forma com facilidade” (BAUMAN, 2001, p. 8). A presente fase, a modernidade líquida, “ideia que Bauman utiliza para expressar sua concepção de modernidade, que, para ele, adquiriu uma perspectiva transbordante, esvaída, em oposição ao conceito de sólido enquanto duradouro, dada a fluidez do mundo contemporâneo” (SOCZEK, 2004, p. 2), está marcada pela desconstrução da ideia de comunidade. A separação entre os produtores e as fontes de sobrevivência, os negócios e o lar que resultaram na busca do livre lucro; mas também no rompimento dos laços morais e emocionais. Resultando na exigência naturalizada de um controle rígido diante dos conflitos relacionados com a concorrência, a manipulação, a corrupção; e também na emersão da ideia de desregulamentação, econômica, social, cultural, e, portanto, também educacional e escolar.

Não há como não constatar que as vertiginosas mudanças sócio-político-econômico-culturais que sacodem o nosso tempo, que transformaram a sociedade, pois abalaram os alicerces dos paradigmas da modernidade, precisam ser tomadas como referências para as concepções institucionais escolares, para a formação de docentes educadores, para as práticas inovadoras de ensino. Neste contexto, percebe-se que as instituições escolares não podem transmitir nem trabalhar dentro de um único modelo de pensar: “... o objetivo de toda a prática educativa – facilitar a reconstrução do conhecimento experiencial do aluno – não pode se entender nem se desenvolver sem o respeito à diversidade, às diferenças individuais que determinem o sentido, o ritmo e a qualidade de cada um dos processos de aprendizagem e desenvolvimento.” (PÉREZ-GOMÉZ, 2001, p. 67).

A educação criativa e inovadora é por sua própria natureza uma reação necessária aos contextos, não raro, naturalizados de mera reprodução. Reproduzir, fazer mais do mesmo, não garante o futuro ada escola, da educação e da felicidade humana. É aqui que encontramos uma importante contribuição de teóricos da história, e principalmente do ensino de história (SCHORSKE, 2000; RÜSEN, 2013; RÜSEN, 2015; CHAPMAN, 2018), que não impõe a naturalização de um modelo moderno de ensino associado a reprodução de informações, conteúdos de disciplinas; mas, da interpretação dos sujeitos envolvidos na práxis de ensino, sejam eles teóricos, educadores ou educandos sobre as memórias registradas no passado mas significadas e ressinificadas no presente, como exercício de constituição do humano através da formação de uma consciência histórica.

Referências
Autor:
JORGE LUIZ DA CUNHA, graduado em Estudos Sociais – Licenciatura Curta e Plena em História e Geografia; mestre em História Social do Brasil, pela Universidade Federal do Paraná – UFPR; doutor em História Medieval e Moderna/Contemporânea pela Univesität Hamburg, República Federal da Alemanha; Professor Titular da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Professor Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado, Programa de Pós-Graduação em História – Mestrado e Doutorado, e do Programa em Rede Nacional de Ensino de História – Mestrado Profissional.


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207 comentários:

  1. Estamos em um século onde diversas mudanças vem ocorrendo de forma rápida, tanto na política quanto na economia, na sociedade e na Natureza. Pensando assim, a metodologia de ensinar Historia está cada vez mais ficando ultrapassada, o historiador precisa cada vez mais "correr" atrás dos fatos. Como podemos revolucionar o ensino de Historia sem que a disciplina seja descaracterizada?

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    1. JORGE LUIZ DA CUNHA8 de abril de 2019 às 17:28

      O conceito necessário politicamente de História, não é o de ciência do passado, mas de CIÊNCIA DO PRESENTE. Neste sentido, buscamos nas práticas de pesquisa e ensino de história, memórias, fontes, orientações e necessárias metodologias de interpretação de acontecimentos passados para compreender o presente e ativamente alterar nossas possibilidades de futuro.
      Os fatos passados são referências do historiador docente do ensino de história para (necessariamente) responder questões presentes.

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  2. Parar de estudar nos deixa mais brutos e emergidos na rotina. O conhecimento nos dá fôlego e isso nos aguça o senso crítico. E seria uma forma de eliminar o “único modelo de pensar”, para a área de História o debate é fundamental, e faz os alunos atuarem na sala. Nesse período de transformações e "achismos" como orientar debates construtivos?

    Att,
    Denize C A a da Silva

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    1. JORGE LUIZ DA CUNHA8 de abril de 2019 às 17:31

      Prezada Denize, os melhores docentes de história são os que mais perguntam do que os que respondem. Nossas práxis docentes em história devem necessariamente usar as fontes, informações, livros didáticos, etc. como matéria prima para promover estranhamentos e desnaturalizações entre todos os envolvidos com o ensino de história, especialmente nossos alunos e estudantes.

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  3. Como inserir no meio escolar (sala de aula) conteúdos que tratam da ancestralidade AFRO em meio a hostilidade política e religiosa da época, levando em consideração as lutas constantes na formação da sociedade como consciência da pluralidade cultural?
    José Hernandes da Silva

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    1. JORGE LUIZ DA CUNHA8 de abril de 2019 às 17:34

      Uma das práticas de ensino de história que inclui ancestralidade (de diferentes etnias), orientações pessoais (culturais, religiosas, sexuais, etc.) fundamenta-se através da narrativa dos próprios alunos envolvidos em nossas aulas. Nossos conteúdos, determinados por políticas públicas e pela gestão escolar, são o eixo que pode envolver os alunos (e também, nós docentes!) pelas narrativas de si, autobiográficas, de forma a significar os contextos de nossa existência contemporânea e através disso construir a consciência de nosso valor como humanos, singulares e coletivos.

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  4. Prezado prof. José Luiz, bom dia!
    Será que o debate, no espaço da sala de aula, da referida dissintonia entre a estrutura escolar e os preceitos contemporâneos não poderia (re)siginificar o processo de ensino e aprendizagem? A formação da consciência histórica não se efetiva apenas no espaço escolar, mas se as aulas de História não fomentarem reflexões sobre o papel e a historicidade das instituições, inclusive a escola, não enxergo como dissipar tal dissintonia. O senhor concorda?
    Érica Alves Cavalcante.

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    1. JORGE LUIZ DA CUNHA8 de abril de 2019 às 17:36

      Prezada Colega Profa. Érica,
      concordo com sua afirmação.
      Nossas práxis docentes, no campo da história, não podem nunca deixar de contextualizar os conteúdos refletidos, significados e os contextos presentes em que todos nós (alunos e docentes) estamos inseridos.

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  5. Durante o processo de graduação em Licenciatura em História tivemos contato com vários textos criticando a antiga/presente historiografia tradicional, e apresentados a pouco presente - pelo menos nas escolas públicas que fiz estagio - a "nova história". A conclusão que tive é que existe um grande distanciamento do que é produzido nas universidades/faculdades das escolas públicas, principalmente em relação a métodos de ensino de História, dialogo com outras disciplinas, reflexão e criticas para os processos de mudanças da vida e do mundo contemporânea. Como construir uma ponte para evitar o distanciamento do que é produzido nas universidade/faculdade e escolas públicas, e vice versa?

    Grato...

    CLÁUDIO COSTA SOARES

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    1. Concordo absolutamente com você.
      Há uma grande distância entre a universidade (sempre centrada na pesquisa) e as escolas, que considero espaço político fundamental para a transformação das realidades contemporâneas. Creio que a solução é centrar a formação docentes, no nosso caso no campo da história, na vinculação das práxis docentes com a pesquisa, isto é, os melhores docentes de história que conhecemos são também historiadores/pesquisadores. Somente o sujeito que se ocupa com a significação dos conteúdos com os quais trabalha, através da pesquisa e uso de alternativas teóricas e metodológicas ensino bem história e significa a existência de todos os envolvidos, alunos, estudantes, professores.
      Abraço!

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  6. Com o passar do tempo o ensino de História vem se tornando um desafio para os professores de todo o país, desde as questões políticas a questões tecnológicas ( centenas de fakes espalhadas na internet) que vem afetando o aprendizado dos alunos nas escolas. Como podemos nos antecipar e melhorar o ensino esses alunos que vem sofrendo com varias influências negativas da internet?
    Grato..,
    Felipe Cavalcante Preá

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Prezado Felipe, tenho uma opinião muito pessoal a respeito de sua colocação: - não podemos desconectar com o presente as nossas práxis de docência no campo da História. Por isso, não devemos censurar, proibir, etc. o uso de altas tecnologias em que as gerações de nossos alunos nascem envolvidas. As informações acessíveis através das altas e novas tecnologias devem ser estrategicamente usadas como "matéria prima", motivações para questionamentos e interpretações originais dos conteúdos com os quais trabalhamos.
      Mas, é uma opinião minha!
      Abraço!

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  7. Com o passar do tempo o ensino de História vem se tornando um desafio para os professores de todo o país, desde as questões políticas a questões tecnológicas ( centenas de fakes espalhadas na internet) que vem afetando o aprendizado dos alunos nas escolas. Como podemos nos antecipar e melhorar o ensino esses alunos que vem sofrendo com varias influências negativas da internet?
    Grato..,
    Felipe Cavalcante Preá

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    1. Prezado Felipe, tenho uma opinião muito pessoal a respeito de sua colocação: - não podemos desconectar com o presente as nossas práxis de docência no campo da História. Por isso, não devemos censurar, proibir, etc. o uso de altas tecnologias em que as gerações de nossos alunos nascem envolvidas. As informações acessíveis através das altas e novas tecnologias devem ser estrategicamente usadas como "matéria prima", motivações para questionamentos e interpretações originas dos conteúdos com os quais trabalhamos.
      Mas, é uma opinião minha!
      Abraço!

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  8. Regina Célia Daefiol8 de abril de 2019 às 11:11

    As mudanças frenéticas da contemporaneidade impõem agilidade também nos processos de ensino/aprendizagem no ambiente escolar. Professores e alunos, cada vez mais, têm que lidar com uma realidade em que a quantidade de conteúdo, especialmente no que se refere à disciplina de História, é imensamente maior do que o tempo disponível para ministrá-lo. E, diante dessa realidade, o espaço para reflexão e para a construção de um processo de ensino/aprendizagem crítico vai ficando cada vez menor. Minha questão: como o professor de História pode trabalhar, dentro dessas limitações, de forma que a proporcionar aos alunos a formação da consciência histórica e do pensar histórico?

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    1. Vivemos em uma realidade contextual e identificável! Devemos, portanto, mudar nossos conceitos e práticas de ensino de história. O que fazemos numa aula, em torno de um determinado conteúdo ou tema, não termina ali. Creio que a mais estratégica alternativa é estimular a partir de nossas aula que os envolvidos, alunos/estudantes, continuem a aprofundar e buscar mais informações sobre o assunto. Neste contexto altamente tecnológico e de imenso acesso à informação, uma aula de história não termina, é o começo!

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  9. Regina Célia Daefiol8 de abril de 2019 às 11:14

    As mudanças frenéticas da contemporaneidade impõem agilidade também nos processos de ensino/aprendizagem no ambiente escolar. Professores e alunos, cada vez mais, têm que lidar com uma realidade em que a quantidade de conteúdo, especialmente no que se refere à disciplina de História, é imensamente maior do que o tempo disponível para ministrá-lo. E, diante dessa realidade, o espaço para reflexão e para a construção de um processo de ensino/aprendizagem crítico vai ficando cada vez menor. Minha questão: como o professor de História pode trabalhar, dentro dessas limitações, de forma que a proporcionar aos alunos a formação da consciência histórica e do pensar histórico?
    Obrigada
    Regina Célia Daefiol

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    1. Vivemos em uma realidade contextual e identificável! Devemos, portanto, mudar nossos conceitos e práticas de ensino de história. O que fazemos numa aula, em torno de um determinado conteúdo ou tema, não termina ali. Creio que a mais estratégica alternativa é estimular a partir de nossas aula que os envolvidos, alunos/estudantes, continuem a aprofundar e buscar mais informações sobre o assunto. Neste contexto altamente tecnológico e de imenso acesso à informação, uma aula de história não termina, é o começo!

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  10. Maria Rocha Rodrigues8 de abril de 2019 às 12:41

    Boa tarde, minha questão refere-se a essa parte do texto:

    “Neste contexto, percebe-se que as instituições escolares não podem transmitir nem trabalhar dentro de um único modelo de pensar: “... o objetivo de toda a prática educativa – facilitar a reconstrução do conhecimento experiencial do aluno – não pode se entender nem se desenvolver sem o respeito à diversidade, às diferenças individuais que determinem o sentido, o ritmo e a qualidade de cada um dos processos de aprendizagem e desenvolvimento. ” (PÉREZ-GOMÉZ, 2001, p. 67).”

    Minha questão:
    Hoje, temos visto grupos conservadores que defendem que a escola deve ensinar as “diferentes versões” da História, e que o professor deve ser “neutro”. Sabemos a carga ideológica presente nesse discurso, e que os produtores dele têm intenções políticas. A ideia da pluralidade parece ser pervertida e apropriada por esse grupo. Como diferenciar esse discurso das “diferentes versões” da ideia de extrapolar um “único modelo de pensar”?

    Maria Rocha Rodrigues

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    1. Prezada Colega Maria, muito obrigado por seu comentário e questionamento. Gostei muito!
      Nossas práxis docentes no campo da História são espaços de resistência. Nosso trabalho como docentes historiadores não é doutrinário, é necessário e eficaz politicamente quando produzimos estranhamentos e desnaturalizações, e isso somente é possível quando ultrapassamos 'verdades impostas' e estimulamos em todos os envolvidos em nossas práticas de ensino novas atribuições de sentido e novas consciências de si e de outros.
      Creio que se preocupam com nossa atividade, no campo do ensino de história, porque somos realmente 'perigosos', ou seja, capazes de mudar e alterar nossos valores e consequentemente as realidades contextuais em que estamos inseridos.
      Um abraço!

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  11. Boa tarde,

    sobre a escola no século XXI, como vimos no texto, houve um grande processo histórico, no que diz respeito ao conhecimento, e também vimos como a "modernidade" facilitou o acesso a educação. Porém como educadora, hoje vejo como a escola e os educandos estão cada vez mais imaturos e com uma grande falta de interesse, a modernidade trouxe recursos para o professor facilitando e inovando a suas formas de ensinar e isso ajuda também no aprendizado do aluno, porém muitos destes não estão interessados em saber os processos históricos dificultado o trabalho do professor de história. Sendo assim a partir deste contexto que nós educadores vivemos, como você analisa a educação dos dias atuais?

    Att.,

    Géssica Natasha de Azevedo Cervantes

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    1. Prezada Colega Géssica!
      Concordo com você e penso que nós, docentes de história, devemos ser inovadores. Pois a história não é uma ciência do passado, a história é uma ciência do presente. Portanto, nossas práxis docentes devem estimular a partir de fontes, memórias, referências e orientações de fatos humanos acontecidos no passado, a significação dos sujeitos envolvidos, nossos alunos, e dos contextos em que estão inseridos. Um/uma bom/boa docente de história pergunta mais do que 'passa matéria'!
      Abraços!

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  12. Prezado Prof. Jorge Luis, quais seriam as suas considerações acerca da relação entre a importância de uma educação criativa e inovadora e, a questão das temporalidades no ensino de História?

    Elizete Gomes Coelho dos Santos

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    1. Prezada Colega Profa. Elizete!
      A história não é uma ciência do passado, a história é uma ciência do presente. Nossas práxis docentes devem estimular a partir de fontes, memórias, referências e orientações de fatos humanos acontecidos no passado, a significação dos sujeitos envolvidos - nossos alunos - e dos contextos em que estão inseridos. Um/uma bom/boa docente de história pergunta mais do que 'passa matéria'!
      Um abraço!

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  13. Boa noite. Sabemos que a consciência histórica é construída ao longo da vida, e os estudantes inseridos nesse contexto de industrialização, são levados a cada vez mais se distanciar das escolas, seja pela própria vontade ou não, sendo assim o número de pessoas que buscam por continuar os estudos em uma faculdade estão cada menos e redução do número de vagas e a eliminação das cotas raciais criarão um número maior ainda de pessoas com menor percepção de quem realmente são. Então minha pergunta é: seria apenas da história essa tarefa de fazer uma resignificação do ensino de história, ou de criar uma consciência crítica ? Já que todos estão sendo levados a seguir um mesmo caminho, como a escola de maneira total poderia intervir ?

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    1. Prezada Ângela, a responsabilidade política sobre o papel da educação, nos contextos contemporâneos, é de todas as áreas do conhecimento. Nós, docentes do campo da história, trabalhamos com especificidades ligadas a produção e criação de respostas a questões do presentes, através de fontes, informações, memórias sobre acontecimentos humanos do passado. Mas, é importante o que você colocou: - nós da história não somos mais ou menos importantes do que outras sujeitos envolvidos com outras áreas do conhecimento humano; mas, somos indispensáveis e imprescindíveis. Pois a História é uma possibilidade indispensável de significar nossas vidas como sujeitos singulares, reconhecer o valor de outros sujeitos diferentes/distintos e organizar unidades coletivas alternativas as cruel realidade do presente.
      Um abraço!

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  14. O conhecimento apresenta-se como uma ferramenta de múltiplos usos políticos. Ele tem tanto o caráter político estratégico ou libertário e o de mercadoria no sentido de se fazer valer os interesses econômicos dos capitalistas.
    Pensando no contexto histórico dos países Latino-Americanos e principalmente a colonização Brasileira, como o ensino da história pode interferir nesse processo de mercantilização da educação?

    Att, Aparecida Maria Bernardo Matos

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    1. Nós precisamos fundamentar nossas práticas docentes no campo da história, a partir da atribuição de sentidos para os conceitos com os quais trabalhamos. Por isso, é preciso que um docente de história também seja um historiador. Nossas práxis de ensino somente são eficazes politicamente se produzirem estranhamentos e desnaturalizações, para promover transformações da realidade contextual em que estamos inseridos no presente.
      Abraço!

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  15. Carla Cristina Barbosa.
    Como seria pensar, sentir e agir na educação, na escola e no ensino de história no século XXI? Como podemos pensar de maneira efetiva, sobre a importância da educação histórica na sala de aula da Educação Básica, tendo como, análise o processo de formação de professores de História nas Universidades?

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    1. Prezada Carla,
      infelizmente há uma grande (de)sintonia entre a Educação Básica e a Universidade. Portanto, nem sempre a formação de professores corresponde as necessidades qualitativas da educação de crianças e adolescentes.
      Creio que precisamos pensar e agir diante disso de forma a integrar as práxis formativas (na universidade) e as práxis de ensino (nas escolas de educação básica).
      Penso que o agir no campo de ensino, de todas as áreas do conhecimento, é uma forma de formação docente também.
      Um abraço!

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  16. Eduardo da Silva Vicente Júnior

    Os discursos sobre modernidade tem aparecidos nos meios acadêmicos com teóricos fantásticos como o Bauman e sua modernidade liquida que nos apresenta uma reflexão que nos causa impacto.Dialogamos com a modernidade, por outro lado, com o ensino tradicional. Como podemos ensinar o conceitos de modernidade se o ensino tradicional ainda impera nas principais redes de ensino?

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Estimado Colega Eduardo!
      Um bom docente é um sujeito que arrisca em suas práxis educativas para promover estranhamentos e desnaturalizações.
      Não acredito num modelo definitivo. Acredito na formação contínua de quem faz o que gosta e porque gosta do que faz é um sujeito transformador.

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  17. Partindo da afirmação lida: "A intensão desta reflexão é a busca de compreensão dos sentidos e significados da escola para todos no século 21"; tendo como referência de modo geral, o contexto de perseguição, no qual os docentes estão inseridos atualmente e em particular os docentes do ensino de História, gostaria de ter explanações esclarecedoras acerca de métodos e recursos, sob a ótica do autor, mais eficazes a serem utilizados com os alunos na prática cotidiana, a fim de obter o real significado da escola no século XXI.

    Desde já, grata pela atenção.

    RICLEUMA MARIA FERREIRA MOTA

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    1. Prezada Colega Profa. Ricleuma!
      A forma de resistência é persistir nas nossas práticas de ensino, no campo do conhecimento histórico, para promover questionamentos sobre a realidade.
      Quando nos deixamos nos submeter pelo medo diante das ameaças violentas de censura e controle de nosso trabalho educativo, invariavelmente nos colocamos ao lado dos nossos algozes.
      A melhor forma de persistir e continuar a executar o papel político e humanizador da docência em História.
      Um grande abraço!

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  18. Excelente trabalho

    Um dos elementos centrais das produções teóricas das universidades é buscar uma educação transformadora e inclusiva, justamente estabelecendo o link entre as produções acadêmicas e o ensino de história. Fazendo parte de alguns projetos de extensão, vejo o medo da perseguição incentivando vários professores a mudarem os focos de seus trabalhos para temas menos "polêmicos". Sendo esse medo real, como essa nova realidade influencia o ensino de história? Pode esse temor tornar o trabalho docente ainda mais conservador? O que podemos fazer para continuar levando essas questões para a sala de aula?

    Grata :)

    Silvia Ayabe

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    1. Prezada Colega Profa. Silvia!
      Concordo com você!
      A forma de resistência é persistir nas nossas práticas de ensino, no campo do conhecimento histórico, para promover questionamentos sobre a realidade.
      Quando nos deixamos nos submeter pelo medo diante das ameaças violentas de censura e controle de nosso trabalho educativo, invariavelmente nos colocamos ao lado dos nossos algozes.
      A melhor forma de persistir e continuar a executar o papel político e humanizador da docência em História.
      Um grande abraço!

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  19. Como lidar de fato com a frieza objetiva das instituições de ensino e a mentalidade tradicionalista?

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    1. considerar a mesma pergunta como Maria Cristina do Amaral mais abaixo por favor

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    2. Estimada Colega Profa. Maria Cristina, sua questão é importante e tenho uma opinião sobre ela:
      - não verdadeira educação que não esteja ancorada na 'amorosidade', isto é na relação sensível e afetuosa, na comunhão, na compreensão e na responsabilidade do docente nos coletivos onde atua, especialmente com crianças e adolescentes em Escolas da Educação Básica.
      Somente quem ama a condição humana, em toda a sua bela diversidade, educa de verdade!
      Abraço!

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  20. Prof. Jorge Luiz da Cunha

    Levando em consideração que a atuação docente em sala de aula ultrapassa as barreiras do ensino-aprendizagem. Qual a viabilidade possível de problematização que possibilite uma crítica reflexiva em torno das construções dos "Mitos Nacionais". Considerando que tal assunto esta diretamente vinculado a linhas científicas conservadoras, fortalecidas por inteletuais de destaque como, por exemplo, Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda. Esses pensadores da formação da sociedade brasileiras nos engendrou em mitos sociais expondo nossa formação social a partir do " outro" seja ele português ou americano. Tais conclusões tornam por muitas vezes invisíveis nossa formação escravocrata, dificultando, assim, um maior aprofundamendo no debate contra o preconceito étnico-racial?

    Att.
    Jefferson Gomes da Silva.

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    1. Boa noite, Jefferson!
      Concordo com você e creio que nossas práxis educativas, principalmente em escolas da educação básica, devem estar ancoradas na universalidade da condição humana. Um bom docente historiador é aquele que promove/provoca estranhamentos e desnaturalizações sobre conceitos associados a nacionalismo, etnicismos, identidades, etc.
      A ciência do presente, que é a HISTÓRIA, busca na memória do passado possibilidades de responder questões presentes, para produzir consciências em sujeitos que podem se empoderar para contribuir com soluções de problemas e transformações sociais necessárias.
      Um abraço!

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    2. OK obrigado pela resposta.

      Através do aprofundamento dialético do professor de história. Podemos sair desse calvário do revisionismo e da negação da verdade

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  21. Olá Jorge,
    tenho me aproximado muito do campo de pesquisa denominado Educação Histórica, e acredito que temos fracassado nos nossos cursos de licenciatura no que concerne à aprendizagem histórica. Nossos cursos de História pelo Brasil afora, salvo raras exceções, ainda manté a famigerada dicotomia historiador/ X porfessor/ de História. Acredito que precisamos repensar nossos cursos de formação inicial com urgência, mas sou um tanto pessimista quanto a isso. Como você vê por exemplo as iniciativas atuais de formação continuada por meio dos chamados Mestrados Profissionais? Att. Eliane

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    1. Li, boa noite!
      Eu concordo absolutamente com você!
      Não há um bom professor de história se ele não for um sujeito que promove através de suas pesquisas, como historiador, a qualificação de suas práticas de ensino.
      Só há bons docentes de história que igualmente são historiadores.
      Abraço!

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  22. Bom dia prof. Jorge Luiz da Cunha.

    Como motivar os alunos a se envolverem nas aulas diante de alunos cada vez mais conectados e menos interessados no modelo tradicional de ensino de História?

    Att, Washington Luiz Gomes Botelho

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    1. Prezado Colega Washington, um bom docente de ensino de história é um sujeito atual e que não despreza os contextos sociais, culturais, políticos e técnicos em que estão inseridos os seus alunos. Um modelo tradicional de ensino é dispensável, pois configura-se como doutrinário, ideológico e religioso (mesmo que ateu, ou materialista!). História de qualidade é a ensinada que produz deslocamentos, estranhamentos, críticas e criação de novas interpretações da realidade e soluções dos problemas contextuais do presente.
      Abração!

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  23. Como lidar de fato com a frieza objetiva das instituições de ensino e a mentalidade tradicionalista?

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    1. Profa. Maria Cristina, boa noite!
      Risco, inovação, criatividade, questionamentos, exercícios criativos, etc. são uma qualificação da práxis docente. Uma estratégia necessária nos contextos presentes em que estamos inseridos.
      Um grande abraço!

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  24. No texto diz "A separação entre os produtores de fonte de sobrevivência, os negócios e o lar que resultam na busca do livre lucro; mas também nos laços morais e emocionais. O resultado na exigência naturalizada de um controle rígido diante dos conflitos relacionados com a concorrência a manipulação, a corrupção e também na emersão da ideia de desregulamentação, econômica, social, cultural, e, portanto, também educacional e escolar." Como podemos mudar essa situação? Isso pode estar relacionado na agressão de familiares de alunos contra professores?

    Att.

    HEINZ DITMAR NYLAND

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    1. Prezado Colega Heinz, eu creio que a melhor estratégia que precisamos usar, diante dos contextos ameaçadores, desrespeitosos, agressivos, que não raro vivenciamos na educação escolar, é impor nosso respeito, afetuosidade e responsabilidade política como forma de preservação de nossa autoridade. Apenas quem não sabe o que é educação, de modo geral, e história, de modo específico, nos agride pelo reconhecimento de sua ignorância.
      Precisamos continuar, mesmo em risco. Pois, como docentes, podemos contribuir para preservar o humano e estimular a criativa solução de problemas presentes.
      Estamos juntos, meu caro Prof. Heinz! Um abraço!

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  25. "A educação criativa e inovadora é por sua própria natureza uma reação necessária aos contextos, não raro, naturalizados de mera reprodução.". Esse pequeno fragmento do artigo apresentado traz uma certa dúvida a respeito da responsabilidade do professor em fazer o aluno "aprender". Portanto, as conjecturas externas a sala de aula e, com a própria instituição, devem ser levados em conta?

    Jonilson Gama Oliveira

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Sim, meu caro colega Prof. Jonilson.
      Não há educação de qualidade, não há ensino de história de qualidade, se não houver vinculação do que 'fazemos em sala de aula' com a vida e o significado de vida de nossos alunos (crianças e adolescentes) e com a realidade concreta do tempo presente.
      Conteúdos disciplinares (no nosso caso, de história) não são objetivos do ensino. A significação, o questionamentos, a interpretação exercitada destes conteúdos produz resultados inovadores no ensino e nas nossas práxis docentes.
      Um abraço!

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  26. Quanto ao trecho "A educação criativa e inovadora é por sua própria natureza uma reação necessária aos contextos, não raro, naturalizados de mera reprodução." Seria uma inferência correta dizer que o professor deve abandonar seu papel ditador de passar conhecimento aos que não o tem e passar a estar aberto a debates e não ao monólogo de uma aula expositiva?

    Natália Maira Cunha

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    1. Querida Colega Profa. Natália, boa noite!
      Concordo com você!
      Não há educação de qualidade, não há ensino de história de qualidade, se não houver vinculação do que 'fazemos em sala de aula' com a vida e o significado de vida de nossos alunos (crianças e adolescentes) e com a realidade concreta do tempo presente.
      Conteúdos disciplinares (no nosso caso, de história) não são objetivos do ensino. A significação, o questionamentos, a interpretação exercitada destes conteúdos produz resultados inovadores no ensino e nas nossas práxis docentes.
      Um abraço!

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  27. Boa tarde, no século XXI houve uma ampliação e difusão do material relacionado à História disponível ao público em geral. Com uma diversidade de publicações, tanto impressas quanto digitais, e com os alunos tendo acesso a esse material no momento em que desejarem, qual o papel do professor de História em sala? Como motivar os alunos a se envolverem nas aulas? Levando em consideração que na maioria dos colégios, principalmente em colégios públicos, as aulas são expositivas,o que as torna "cansativas" para essa nova geração.
    att. Geovana Rissato Garcia

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    1. Prezada Profa. Geovana, não há educação de qualidade, não há ensino de história de qualidade, se não houver vinculação do que 'fazemos em sala de aula' com a vida e o significado de vida de nossos alunos (crianças e adolescentes) e com a realidade concreta do tempo presente.
      Conteúdos disciplinares, repasse ou transmissão de informações (no nosso caso, de história), não são objetivos do ensino. A significação, o questionamentos, a interpretação exercitada destes conteúdos produz resultados inovadores no ensino e nas nossas práxis docentes.
      Um abraço!

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  28. Boa tarde professor Jorge Luiz Cunha.
    Apesar te termos avançado um pouco no enino de história no sentido de que gradativamente posso perceber substituição de um modelo menos conteudista para um mais problematizante. Contudo, o tempo é muito curto para trabalhar todo ementa. Na minha instituição por exemplo são duas aulas por semana apenas e isso dificulta muito. O que devo priorizar em termos de conteúdo para que meus alunos desenvolva consciência histórica? Gostaria que o senhor pontuasse um pouco mais desse conceito.
    Att, Jorge Luis de Medeiros Bezerra/ Antônio Guanacuy Almeida Moura.

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    1. Diante deste contexto da realidade do ensino de história e de outras áreas do conhecimento em ciências sociais e humanas, consideradas menos importantes do que as disciplinas das áreas das ciências naturais e exatas, creio que é importante estimular que nossos alunos, na educação básica, mas também na universitária, busquem no uso das altas tecnologias informações, que nas nossas aulas vamos usar para discutir, interpretar, refletir e promover desnaturalizações e estranhamentos.
      É uma opinião.
      Um grande abraço,
      Jorge

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  29. Professor Jorge
    Mas uma vez boa tarde. No seu texto o senhor fala do conceito de sociedade liquida cunhado por Zygmunt Bauman. Essa fluidez de informçãos tipicas desse nosso contexto atual me leva a um questionamento. Como podemos trabalha hoje de forma significativa? onde os estudantes vejam significado no aprendizado da história?

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    1. Oi, Jorge Luis! Creio que temos que exercitar o ensino de história, não como uma práxis escolar docente de repasse de informações sobre o passado, mas sempre reforçar a ideia de que a HISTÓRIA é uma ciência do presente. Uma importante estratégia política de formação de consciência de si e reconhecimento da diversidade do outro, e dos coletivos sociais em que estamos inseridos.
      Abraço!

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  30. Em pleno século XXI ainda observamos um cenário tradicional nas escolas, em especial ao ensino de História, o que fazer para que as aulas de conhecimentos históricos se tornem mais dinâmicas com relação a formação do professor e a atuação nos livros didáticos?

    Att; Maria Gabriela da Silva Lima

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    1. Prezada Profa. Gabby, boa noite!
      Creio que temos que exercitar o ensino de história, não como uma práxis escolar docente de repasse de informações sobre o passado, mas sempre reforçar a ideia de que a HISTÓRIA é uma ciência do presente. Uma importante estratégia política de formação de consciência de si e reconhecimento da diversidade do outro, e dos coletivos sociais em que estamos inseridos.
      Abraço!

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  31. A existência de Docentes distantes da prática de ensino na educação básica é uma realidade no curso de Licenciatura em História. Como trabalhar a formação de professores nesse contexto de incoerência?


    Grato!

    Victor Pereira do Prado

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    1. Victor, eu penso que temos graves problemas na formação de professores de história, mas também em outras áreas do conhecimento. As universidades são tradicionalmente 'torres de marfim' e 'aldeias de vaidades'. Esse e outros aspectos da formação docentes na educação superior são as fontes/origens dos problemas que enfrentamos na educação básica, especialmente na qualidade do ensino.
      Precisamos lutar para resolver este problema dentro e fora das instituições universitárias.
      Um grande abraço!

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  32. Pensando o ensino da História no Brasil ultimamente, encontramos várias dificuldades que fazem com que o aluno não se interesse de forma atrativa para a disciplina no ensino fundamental e médio. As discussões na academia estão sempre voltadas para essa questão, assim como os projetos construídos com base nisso. Porém, há uma carência muito grande em relação a aplicação do conhecimento construído dentro da academia para a sala de aula do ensino base. Assim como há uma dificuldade de fazer a conexão com os assuntos discutidos e colocar pra aquele aluno na prática. O que você sugere pra que esse ensino seja alcançado pelos alunos de forma satisfatória e gere bons resultados, que venham fazer com que esse aluno consiga fazer essa relação com o assunto visto na sala de aula e o meio que ele vive, despertando nele a capacidade de criticidade e um novo olhar em relação a nossa História?

    Melissa Jéssica Beleza Souza

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    1. Prezada Colega Profa. Melissa, eu acredito que temos que exercitar o ensino de história, não como uma práxis escolar docente de repasse de informações sobre o passado, mas sempre reforçar a ideia de que a HISTÓRIA é uma ciência do presente. Uma importante estratégia política de formação de consciência de si e reconhecimento da diversidade do outro, e dos coletivos sociais em que estamos inseridos.
      Abraço!

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  33. Partindo da afirmação lida: "A intensão desta reflexão é a busca de compreensão dos sentidos e significados da escola para todos no século 21"; tendo como referência de modo geral, o contexto de perseguição, no qual os docentes estão inseridos atualmente e em particular os docentes do ensino de História, gostaria de ter explanações esclarecedoras acerca de métodos e recursos, sob a ótica do autor, mais eficazes a serem utilizados com os alunos na prática cotidiana, a fim de obter o real significado da escola no século XXI.

    Desde já, grata pela atenção.

    RICLEUMA MARIA FERREIRA MOTA

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    1. Profa. Ricleuma, muito obrigado por sua reflexão e questionamento.
      Eu creio que não há educação de qualidade, não há ensino de história de qualidade, se não houver vinculação do que 'fazemos em sala de aula' com a vida e o significado de vida de nossos alunos (crianças e adolescentes) e com a realidade concreta do tempo presente.
      Conteúdos disciplinares, repasse ou transmissão de informações (no nosso caso, de história), não são objetivos do ensino de um modo geral, e muito menos do ensino de história. A significação, o questionamento, a interpretação exercitada destes conteúdos produz resultados inovadores no ensino e nas nossas práxis docentes.
      Um abraço!

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  34. Boa noite!
    O contexto que vivemos atualmente suscita uma adaptação tanto dos alunos quanto dos professores a compreensão de uma forma de educação ativa e participante por parte dos alunos, que difere totalmente da maneira tradicional, pois ao dar voz aos alunos, o professor consegue compreender como cada aluno se vê em relação ao mundo e em relação à disciplina de História. É preciso que se mostre em sala de aula que muito dos assuntos e conceitos criados há séculos ainda são relevantes e presentes na atualidade no intuito de motivá-los a refletirem, questionarem e pensarem por si mesmos o mundo que habitamos. Em pleno século XXI, são muitas as formas de se ensinar História de modo que se concilie a participação dos discentes com a abordagem do conteúdo. Assim, talvez seja possível que consiga-se construir um sentido de escola no século XXI onde o conhecimento seja realizado de modo crítico, participativo e democrático. Não é mesmo?! Parabéns pelo artigo!

    Jaciara Da Costa Ponciano

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    1. Profa. Jaciara, um honra e um prazer ler seu comentário.
      Estamos juntos! Concordo plenamente com suas colocações!
      Um grande abraço,
      JOrge

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  35. Professor, boa noite, como entendi, pelo texto, as escolas, principalmente os docentes, são a chave-mestra para a mudança da práxis, do movimento estático, em que o ensino se encontra faz tempo, dentro das salas de aula, isso devido as politicas que visam somente a formar alunos para o mercado de trabalho e consumistas, ou seja, neoliberalismo! O que o Senhor propusera para poder ocorrer a quebra nesse circulo vicioso do ensino escolar?

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    1. Concordo absolutamente com você, meu caro colega Prof. Denilson!
      Risco, inovação, criatividade, questionamentos, exercícios criativos, etc. são uma qualificação da práxis docente. Uma estratégia necessária nos contextos presentes em que estamos inseridos.
      Um grande abraço!

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    2. Obrigado, professor Jorge, se Deus quiser, não economizarei esforços para me tornar sim, professor! Só falta 2 anos!

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    3. Professor eu refiz a pergunta no final, pois eu, não havia assinado a mesma, não precisa responder novamente, Atenciosamente!

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  36. JULIANNA RODRIGUES DOS SANTOS9 de abril de 2019 às 17:27

    A minha dúvida é, em uma sociedade cada vez mais contestadora e que as mudanças acontecem a todo momento, como ensinar história sem evidenciar certas opiniões pessoas? Porque sabemos que o que se pede é que transmita a informação, mas não coloque opiniões pessoas, principalmente falando de religião levando em conta que o estado é laico.

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    1. Prezada Julianna,
      Um docente de história não é um sujeito doutrinário, disciplinador, transmissor de informações/conteúdos, etc. Um bom e eficiente politicamente docente de história é aquele que promove deslocamentos sobre a interpretação da realidade presente, a partir do conhecimento histórico, e a criação (entre humanos em formação, crianças e adolescentes!) de possíveis e estratégicas soluções dos problemas sociais, econômicos, políticos, etc. em que todos estamos inseridos.
      Um abraço,
      Jorge

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  37. Boa noite Jorge,

    Creio que podemos aliar a sua reflexão, sobre os significados e sentidos da escola no século XXI, com a tradição autoritária que alguns professores ainda têm com seus alunos, já que a legitimação dessa prática nos coloca a mercê de questionamentos dentro e fora de sala de aula, criando espaços para propor mudanças nos objetivos de professores, alunos e escolas. Quando se trata do ensino autoritário, o que vemos na educação, em sua função social, é um reflexo de uma função histórica ultrapassada, com professores que ainda hoje não acreditam em uma formação integral para os alunos, mas sim uma educação engessada. Será possível as inovações do século XXI engendrar uma nova perspectiva para essa relação autoritária?

    Ótima proposta de reflexão.

    Att, Mariane Zanetti Luciano

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    1. Mariane, sua questão é importante e tenho uma opinião sobre ela:
      - não há verdadeira educação que não esteja ancorada na 'amorosidade', isto é na relação sensível e afetuosa, na comunhão, na compreensão e na responsabilidade do docente nos coletivos onde atua, especialmente com crianças e adolescentes em Escolas da Educação Básica.
      Somente quem ama a condição humana, em toda a sua bela diversidade, educa de verdade!
      Abraço!

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  38. Certamente a educação nos dias atuais padece de uma lógica cruel do mercado, onde a escola, que deveria ser um lugar de liberdade e construção de um saber autônomo, acaba por condicionar seu alunado a velha "decoreba" que essencialmente não os ajuda a construir nenhum tal conhecimento. E por conhecimento, diga-se não apenas o conteúdo apenas... Acredito que conteúdo seja meio para algo muito maior do que apenas uma avaliação ou uma nota! O ensino de História assim como nos coloca claramente o artigo de ter como objetivo não o estudo do passado, mas sobretudo a construção de uma visão da realidade que possibilite ao aluno compreender a diversidade que há no mundo!
    Parabéns pelo artigo, nos ajuda a olhar de forma diferente para o ensino de História e seus efetivos objetivos...

    Gabriel Mafra de Oliveira

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    1. Prezado Colega Prof. Gabriel, muito obrigado por seu comentário.
      Um grande abraço!
      Jorge

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  39. Boa noite professor, vivemos em um período de muita superficialidade, onde uma simples consulta em páginas de buscas na Internet tem tido o condão de transformar um aluno em doutor. Estudos científicos tem se transformado em frases ou banners em rede social como verdades absolutas. Diante dessa realidade como podemos em nossa prática de ensino estabelecer formas para diminuir a influência das mídias digitais como instrumentos de uma possível formação baseadas em conceitos desprovidos de ciência e historicidade? Jairo Araújo dos Santos

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    1. Prezado colega, Prof. Jairo! Grato pelo questionamento. Penso que não conseguimos melhorar a qualidade do ensino escolar de um modo geral, e do ensino de história de um modo específico, se desconsiderarmos os contextos contemporâneos, altamente tecnológicos e de acesso a informação em que todos estamos inseridos.
      Por isso, creio que a melhor estratégia docente é usar as possibilidades presentes como estímulo para a reflexão, interpretação e transformação de conceitos e de realidades.
      Um grande abraço,
      Jorge

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  40. Boa noite, minha pergunta é sobre o processo de ensino em que estamos imersos atualmente, hoje nós temos em grande maioria professores que estão preparando alunos para uma determinada prova, seja ela, de vestibulares ou de avaliação do ensino, por órgãos governamentais, sendo esse um método antigo e que perpassa gerações, você acha que é possível trazer inovações, e digamos, melhores formas de lidar com o ensino sem que esse seja necessariamente preparatório, mas que pense na realidade na qual o alunado está inserido, permitindo que esse construa pensamentos crítico e se torne consciente das questões que perpassam a realidade social? Seria um caminho usar Paulo Freire?

    Seu artigo me inspirou a estudar mais a temática e tentar produzir algo sobre educação e história. Se tiver autores a indicar ficarei muito agradecida.

    Fernanda Borges de Brito

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    1. Querida colega Profa. Fernanda, eu concordo absolutamente com a sua colocação.
      Professores que apenas transmitem informações e estimulam estratégias para provas e editais, não educam. Na verdade reproduzem a produção em série que caracteriza a produção industrial e comercial que caracteriza nossa modernidade capitalista e conservadora.
      Um verdadeiro educação é aquele que inova, estimula interpretações críticas e produz estranhamentos e desnaturalizações.
      Eu concordo com você e sempre tenho em Paulo Freire uma profunda inspiração e fonte de estimulo para a formação de professores e para as nossas práxis de ensino (especialmente no campo da história).
      Quanto a Educação Histórica, Consciência Histórica, creio que autores como Jörn Rüsen, Maria Auxiliadora Schmidt, Isabel Barca, Arthur Chapmann, são excelentes referências.
      Um grande abraço,
      Jorge

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  41. Bom dia, professor Jorge!
    Acredito que a disciplina de História pode contribuir bastante para a sociedade, mas sempre me surge essa dúvida: como tornar o ensino de História mais democrático e significativo?


    Ass. Ana Francisca de Lima Alves

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    1. Prezada colega Profa. Ana.
      Eu penso que professores que apenas transmitem informações e estimulam estratégias para provas e editais, não educam. Na verdade reproduzem a produção em série que caracteriza a produção industrial e comercial que caracteriza nossa modernidade capitalista e conservadora.
      Um verdadeiro educação é aquele que inova, estimula interpretações críticas e produz estranhamentos e desnaturalizações.
      Um grande abraço,
      Jorge

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    2. Caro professor Jorge,
      obrigada pelo retorno!
      E, parabéns, pela produção.

      Ass. Ana Francisca de Lima Alves

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  42. Pensando nas mudanças sociais, politicas, culturais e econômicas dos últimos tempos temos a urgência da inovação no ensino de História. Seu texto fala em uma educação criativa, na qual eu concordo que seja o caminho a seguir. Porém, gostaria de saber como inovar no Ensino de História inserido numa sociedade que ainda "pensa" de forma cartesiana, onde ainda se acredita numa única verdade histórica?

    Daniela Baeta dos Santos

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    1. Daniela, minha resposta ao seu importante questionamento é simple:
      ARRISCAR É UMA NECESSIDADE E UM CONTEXTO ESTRATÉGICO DE PRESERVAÇÃO DO HUMANO.
      Vamos em frente, experimentando (errando e acertando!) e buscando criar contextos criativos de preservação e qualificação da condição humana.
      Um abraço para você!

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  43. Este comentário foi removido pelo autor.

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  44. O texto também me fez refletir sobre como a sociedade ainda enxerga a educação de forma muito mais utilitarista ("estudar pra ser alguém na vida") do que numa perspectiva formativa (da formação humana). Como trabalhar com uma educação criativa numa sociedade que ainda valoriza o ensino tradicional (vide a demanda por escolas militarizadas)?

    Daniela Baeta dos Santos

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    1. Há uma grande vertente estratégica de justificação de ações governamentais em muitos países do mundo, e principalmente no nosso país, que buscam controlar, censurar e manter os docentes (especialmente nosso campo histórico) previsíveis e controláveis.
      A história como ciência do presente, não pode e não deve perder a perspectiva de sustentar a condição humana e manter a esperança num futuro mais igualitário e diverso.
      Um grande abraço, para você, Daniela!

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  45. Considerando que hoje, por meio da internet, um aluno do ensino fundamental pode obter acesso a todo conteúdo de história, inclusive com diversos pontos de vistas sobre os fatos históricos, de que maneiras, os atuais e futuros professores de história conseguem manter o entusiasmo e dedicação dos alunos nas aulas presenciais?

    Hugo Cezar Alves

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    1. Prezado colega Prof. Hugo, boa noite!
      Experimentando, provocando críticas e questionando as informações acessadas sobre os temas que nós trabalhamos em sala de aula. Usar a realidade presente e a alta tecnologia que a caracteriza é uma necessidade estratégica para manter a atenção dos nossos alunos e alunas nas nossas reflexões histórica.
      Estamos juntos!
      Abraço

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  46. Quais os benefícios e malefícios dessa grande quantidade de informações a disposição dos alunos por meio da internet? Cite exemplos de ambos os casos.

    Hugo Cezar Alves

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    1. Prezado Hugo, como docentes conscientes de seu papel estrategicamente político como docentes de história, não podemos deixar de lembrar sempre que HISTÓRIA É UMA CIÊNCIA DO PRESENTE. Pensamos, refletimos e interpretamos acontecimentos passados para responder questões críticas que nos permitam reconhecer a realidade presente e existir nela na condição plena de humanos. Por isso, todas as informações hoje acessíveis, também para nossos alunos de todas as idades, não devem ser desprezadas. Devem ser usadas como matérias primas para nossas reflexões históricas.
      Um abraço!

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  47. Atualmente existe um foco muito grande dentro da educação, em especial nas aulas de história, em robotizar os alunos para que sejam aprovados em terminada prova, em determinado vestibular. Dentro desse contexto existe uma preocupação maior em memorizar o que aconteceu em determinado período, do que compreendê-lo e formar uma consciência histórica a respeito do mesmo. Bom, na condição de professores de história, qual a melhor maneira de levar para a sala de aula o debate a respeito de determinado acontecimento histórico (como a Segunda Guerra Mundial, a Era Vargas, entre outros), despertando no aluno um conhecimento amplo e crítico entorno do assunto trabalhado, onde o mesmo consiga fazer uma relação com a atualidade?

    Att, Josefa Robervania de Albuquerque Barbosa

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    1. Minha resposta para sua estimulante reflexão e questionamento é uma só: - Experimentação, exercício e ação política educativa.
      Um abraço, prezada Josefa.

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  48. Olá Prof. Dr. Jorge Luiz da Cunha. Seu texto é muito importante para o nosso tempo presente, portanto, gostaria de saber qual a principal postura incoerente que a escola está tomando frente as pautas da BNCC, sobretudo no campo da História escolar.

    Atenciosamente,

    Vinícius Machado Ferreira
    Belém-Pa

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    1. Prezado Vinícius, eu já vivi muitas experiências no campo educacional na educação básica e na educação universitária, e minha ação e reflexão sempre foram exercer a liberdade de docência. Isso marca a vida de cada um de nós, como agentes sociais e políticos, e marca a vida das crianças, adolescentes e jovens envolvidos em nosso estratégico trabalho educativo.
      Um abração!

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  49. Boa noite....
    A escola/ universidades são instituídas, concebidas como uma instituição do saber, e também de poder, no que rege práticas, meios e disciplinarização. Na atualidade, na gestão do atual governo, a área da educação vem sendo o tempo todo 'bombardeada', ou seja, sofrendo um desmonte. Onde a disciplina "História", cuja uma das funções, é ser critica, analisar o passado ou trazer a tona a representação desse passado através de nossas inquietações do presente, projetando um futuro. E assim, buscar explicar alguns aspectos do nosso presente, está sendo 'ameaçada" de ser 'optativa', talvez, um desses motivos para sua exclusão, seja o fato de sua função critica e instigar o conhecimento. Como então, o professor de história deverá se posicionar dentro da sala de aula, continuando sendo um critico do tempo passado, 'baseado' no presente e com um olhar para o futuro? Como fazer em sala de aula uma educação inclusiva, em um país que é excludente? E por fim, como inserir nas nossas aulas conteúdos sobre a Cultura afro-brasileira e indígena, conteúdos que na teoria está previsto por lei, mas que na prática não ocorre, sobretudo, em tempos atuais, cujo a intolerância e o discurso de 'ódio' está tão eminentes/presentes?

    Érica de Oliveira Santos

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    1. Érica, prezada colega! Gostei de sua reflexão e questionamento.
      Ensinar história não é transmitir informações e conteúdos, é agir para promover interpretações, reflexões, criação de alternativas de vivência coletiva, ações que podem politicamente ajudar a resistir as tentativas fascistas de nos controlar e nos tornar previsíveis e funcionais. Mas, mais do que isso, nos transformam em agentes sócio políticos fundamentais para a preservação do humano e de sua liberdade de existir.
      Um grande abraço e muito obrigado!

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  50. Primeiro, parabéns porque se faz muito relevante pensar o ensino de História no século XIX, ainda mais que a História do tempo presente é algo muito recente. Em segundo, está muito problemático pensar o ensino de história, ainda mais com a "luta" atualmente a favor de uma escola sem partido, situação preocupante não apenas na área de história, como também em outras. Gostaria de saber a sua opinião de que se é possível dar uma aula de história que seja crítica, faça o aluno refletir sobre sua realidade, sem que o professor seja tachado de doutrinador?

    Obrigada.

    Greiciane Farias da Silva

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    1. Prezada Greiciane! Grato por seu comentário e questionamento.
      Eu penso que não podemos, nós professores e professoras de história, mas também todos os demais envolvidos com a educação de crianças e jovens em formação escolar, não podemos deixar nos submeter pelo medo. Nossas práxis educativas, no campo da história, são uma ação política necessária. Nossas práxis não acontecem quando apenas reproduzimos e transmitimos informações e conteúdos: - acontecem como ação humanitária e estratégia política quando através de nossos exercícios metodológicos produzimos estranhamentos e desnaturalizações. É preciso experimentar!
      Muito obrigado e um grande abraço!

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  51. Boa noite Jorge, quero lhe parabenizar pela boa abordagem sobre a Educação, Ensino e Escola. Na sua visão e de acordo com os diversos autores que você citou, como se constitui a sociedade em que vivemos hoje, no século 21 em relação às perspectivas do Ensino de História?
    Érica de Araújo Lourênço Morais

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    1. Muito obrigado prezada Colega Profa. Érica!
      Eu acredito piamente que a História está se tornando cada vez mais importante. Pois, se nossos sujeitos em formação, nossos alunos e alunas, não forem preparados por nós, docentes de história, para interpretar a realidade presente as consequências podem ser politicamente graves.
      História é uma necessidade política!
      Um grande abraço!

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  52. considerando que na internet o aluno pode acabar vendo varias versões de um determinado fato histórico,como fazer que esses alunos não só se interessem em pesquisar,mas em questionar a sua pesquisa ?,pegando o gancho em que nosso presidente disse que o nazismo era de direita e esta cheio desse conteúdo pela internet?
    Ronildo Pontes Oliveira

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    1. Esta é uma realidade concreta! Nosso papel como docentes de história na educação básica não está desconectada deste contexto. As informações acessadas pelos nossos alunos, mesmo quando contraditórias, devem servir como matéria prima de nosso papel político de promover interpretações críticas e necessárias à preservação da condição e liberdade humanas.
      Um abraço!

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  53. Os educadores precisam acompanhar essas mudanças postas com os avanços tecnológicos e se adaptar a esse novo perfil de educandos para assim atraí-los, qual seria um meio dentre outros nesse processo?

    Aline Gonçalves Cedeçari Silva.

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    1. Profa. Aline,
      A resposta ao seu questionamento é bem simples: HISTÓRIA é uma ciência do presente. As memórias do passado, sua interpretação, e a criação de novos sentidos é um ato político de compreensão dos contextos em que nós todos estamos inseridos.
      Abraços fraternos!
      Jorge

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  54. Este comentário foi removido pelo autor.

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  55. Olá, tudo bem?
    Para Paulo Freire na educação é preciso uma reciprocidade entre educandos e educadores. E parte principalmente do educador essa missão de instigar nos discentes uma visão crítica a partir dos estudos ministrados em sala de aula. Como instiga-los para essas questões, sem exacerbar a visão política (entre esquerda e direita), mas sim focar na criticidade do assunto abordado como um valor moral para o convívio em sociedade?
    CARLOS DAVID SOUSA GUEDES

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    1. Prezado Prof. Carlos, Boa noite!
      Nenhum docente de história pode desprezar o contexto atual/presente em que atua. Não podemos dispensar o acesso tecnológico à informação. A História, por sua natureza, é uma ciência do presente. História e docência em história recupera memórias, as significa, estimula sua interpretação. Mas, também promove estranhamentos e desnaturalizações, necessárias para a criação de novas alternativas políticas, econômicas, sociais, culturais que possibilitem garantir um futuro humano e igualitário.
      Nossa ação educativa sempre é uma ação política e fundamental pra a preservação da condição humana e da transformação positiva da realidade em que estamos inseridos.
      Abraço, Jorge!

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  56. Como citado no texto "A sociedade contemporânea não se apresenta mais como um modelo sólido e estruturado como no período histórico da elaboração do conceito e da construção da escola moderna". Mas em contra partida a escola em si, continua a produzir resultados "conservadores e reprodutivos, nunca inovadores". Diante desta situação os professores tem uma missão difícil, que seria a desconstrução do conhecimento tradicional, que é conservador e que traz consigo ideologias do passado, como as do colonialismo, que ainda são muito marcantes em nossa época. Como o educador pode então quebrar estes paradigmas, estes conceitos que estão enraizados em nossa cultura e levar um conhecimento critico aos seus alunos, além de ajudar na formação de um cidadão analítico e critico?

    Elcio Gomes Araújo

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    1. Prezado colega Prof. Elcio, muito obrigado por seu comentário.
      Nenhum docente de história pode desprezar o contexto atual/presente em que atua. Não podemos dispensar o acesso tecnológico à informação. A História, por sua natureza, é uma ciência do presente. História e docência em história recupera memórias, as significa, estimula sua interpretação. Mas, também promove estranhamentos e desnaturalizações, necessárias para a criação de novas alternativas políticas, econômicas, sociais, culturais que possibilitem garantir um futuro humano e igualitário.
      Abraço, Jorge!

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  57. Boa Noite Prof. Jorge Luiz,

    Gostaria de inicialmente parabenizá-lo pelo artigo, acredito que todos os profissionais da educação, não somente nós historiadores, deveriam ter acesso a esse trabalho, tendo em vista que ele traça sistematicamente o percurso histórico dos paradigmas educacionais, que são a base para o entendimento das concepções acerca do que é o conhecimento, dos papéis discentes e docentes, e toda a organização, dinâmica escolar que atualmente se assentam as instituições de ensino formais. Nisso reside a importância da História, enquanto promotora da consciência histórica nos sujeitos, que ao revisitarem o passado, possam compreender o seu presente e projetar um futuro melhor, evitando a repetição dos erros cometidos anteriores. Meu questionamento é em relação a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que está em fase de implementação nas escolas brasileiras: o senhor acredita que a Base, tanto no Ensino Fundamental quanto Ensino Médio, busca ressignificar o processo de ensino e aprendizagem de História numa perspectiva pós-moderna? Quais seriam as principais mudanças e desafios frente a essa política?

    Atenciosamente,

    Laís Francine Weyh
    Pedagoga (URI - Santo Ângelo) e Historiadora (UNIJUÍ)
    Especialista em Educação a Distância (UNOPAR/PR)
    Mestranda em Educação nas Ciências (UNIJUÍ/RS)
    Professora do Estado do Rio Grande do Sul

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Correção: evitando a repetição dos erros cometidos anteriormente.

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    3. Prezada colega Profa. Laís, boa noite!
      Concordo com você e penso que nós, docentes de história, devemos ser inovadores. Pois a história não é uma ciência do passado, a história é uma ciência do presente. Portanto, nossas práxis docentes devem estimular a partir de fontes, memórias, referências e orientações de fatos humanos acontecidos no passado, a significação dos sujeitos envolvidos, nossos alunos, e dos contextos em que estão inseridos. Um/uma bom/boa docente de história pergunta mais do que 'passa matéria'!
      Abraços!

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  58. Boa noite!!!Um texto bastante profícuo, ricamente referenciado. O referencial teórico nos apresenta uma plêiade de pensadores dos mais destacados. O tema "modernidade" foi o fio condutor muito bem tecido nessa trama. Fundamental e muito bem escrito o texto, porém percebi que os temas "educação" e "ensino de História" foram em menor escala privilegiados. Pergunta: Como efetivamente se dá a educação criativa e inovadora e o ensino de História por seus principais teóricos, no contexto do século XXI?

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    1. Prezado Colega: - eu acredito que a resposta ao seu questionamento é bem simples: HISTÓRIA é uma ciência do presente. As memórias do passado, sua interpretação, e a criação de novos sentidos são atos políticos de compreensão dos contextos em que nós todos estamos inseridos. Ou seja, possibilidades de produção de conhecimento e estímulos para uma práxis transformativa, que garanta futuros para a diversidade humana e para a igualdade social.
      Abraços fraternos!
      Jorge

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  59. Primeiramente quero parabeniza-lo pelo exelente trabalho apresentado! Minha pergunta Como graduando em História tem por tanto uma visão acadêmica.
    Em meio a um momento histórico,crítico-social pelo qual passa o nosso pais,os nossos olhos como profissionais da educação, se voltam para a mesma com o olhar questionador e até mesmo preocupante,principalmente sobre um dos mais criticados nesta área o livro didático, e mais precisamente para o ensino de história. Trazendo consigo uma visão simplista e eurocentrica o livro didático não corresponde a expectativa dos professores sobre o que de fato passar para o aluno, uma vez que somos conhecedores da Real situação que passou e tem passado o nosso Brasil desde até mesmo o seu período colonial.
    Gostaria de saber quais são as suas orientações diante de um fato que infelizmente as nossas escolas têm vivenciado?

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    1. Nenhum docente de história pode desprezar o contexto atual/presente em que atua. Não podemos dispensar o acesso tecnológico à informação. A História, por sua natureza, é uma ciência do presente. História e docência em história recupera memórias, as significa, estimula sua interpretação. Mas, também promove estranhamentos e desnaturalizações, necessárias para a criação de novas alternativas políticas, econômicas, sociais, culturais que possibilitem garantir um futuro humano e igualitário.
      Abraço, Jorge!

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  60. Professor, boa noite, como entendi, pelo texto, as escolas, principalmente os docentes, são a chave-mestra para a mudança da práxis, do movimento estático, em que o ensino se encontra faz tempo, dentro das salas de aula, isso devido as politicas que visam somente a formar alunos para o mercado de trabalho e consumistas, ou seja, neoliberalismo! O que o Senhor propusera para poder ocorrer a quebra nesse circulo vicioso do ensino escolar?
    Att: Denilson Paulo da Silveira

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    1. Prof. Denilson, muito obrigado por sua questão.
      Eu penso que nossa resistência na defesa da educação como ação política essencial para a preservação da condição humana e transformação da realidade desigual e violenta que vivemos é fazer da História e de seu ensino um exercício de interpretação e criação de alternativas a partir da abordagem crítica dos conteúdos tradicionais.
      Um grande abraço!

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  61. Pós-modernidade (ANDERSON, 1999; BECK, 1986, JAMESON, 2002), modernidade líquida (BAUMAN, 1997; 1999; 2001, 2002, 2011), hipermodernidade (LIPOVETSKI, CHARLES, 2004; ALEXANDER, 1995) são conceitos sobre a contemporaneidade que ganham diferentes sentidos e significados em distintas áreas do conhecimento das ciências sociais e humanas. A modernidade, tradicionalmente associada a razão cartesiana, ao progresso econômico com base na produção agroindustrial e no consumo, à organização política republicana e burguesa, deixa de ser referência diante dos resultados desastrosos e ameaçadores. E, portanto, legitima os argumentos de novos tempos que se contrapõem a regras, valores, identidade sociocultural, racionalismo, que caracterizam a modernidade; pela ausência de regras e valores impostos por forças externas (por exemplo, identidades nacionais), pelo individualismo, pela diversidade e pluralidade, pelo reconhecimento da relação unitária e sintética entre real e imaginário, e pela liberdade de expressão e comportamento


    Professor, baseado neste trecho do texto .. oque podemos fazer para mudar esse quadro ?

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    1. Nenhum docente de história pode desprezar o contexto atual/presente em que atua. Não podemos dispensar o acesso tecnológico à informação. A História, por sua natureza, é uma ciência do presente. História e docência em história recupera memórias, as significa, estimula sua interpretação. Mas, também promove estranhamentos e desnaturalizações, necessárias para a criação de novas alternativas políticas, econômicas, sociais, culturais que possibilitem garantir um futuro humano e igualitário.
      Abraço, Jorge!

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  62. Inicialmente tecer o agradecimento ao trabalho pela abordagem da problemática que faz parte do contexto de estudante de graduação em licenciatura e desafios ao exercício da docência. Posto isso, minha questão está relacionada ao modo de como a escola e as metodologias de ensino, diante de renovações das práxis pedagógicas podem aproximar o corpo discente da história e combater sua evasão?

    Att: Gabriela Grilo de Almeida Cordeiro

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    1. Olá, Gabriela!
      Vivemos em uma realidade contextual e identificável! Devemos, portanto, mudar nossos conceitos e práticas de ensino de história. O que fazemos numa aula, em torno de um determinado conteúdo ou tema, não termina ali. Creio que a mais estratégica alternativa é estimular a partir de nossas aula que os envolvidos, alunos/estudantes, continuem a aprofundar e buscar mais informações sobre o assunto. Neste contexto altamente tecnológico e de imenso acesso à informação, uma aula de história não termina, é o começo!
      Um abraço!

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  63. Inicialmente tecer o agradecimento ao trabalho pela abordagem da problemática que faz parte do contexto de estudante de graduação em licenciatura e desafios ao exercício da docência. Posto isso, minha questão está relacionada ao entendimento da escola como aparelho ideológico por Foucault, e como a instituição pode se desvincular da menção punitiva organizacional e defender sua autonomia perante de novas problemáticas de ensino, como por exemplo, o Projeto de Lei que permite a filmagem do professor no exercício da docência?

    Att: Gabriela Grilo de Almeida Cordeiro

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  64. Inicialmente tecer o agradecimento ao trabalho pela abordagem da problemática que faz parte do contexto de estudante de graduação em licenciatura e desafios ao exercício da docência. Posto isso, minha questão está relacionada ao modo pelo qual as memórias históricas podem contribuir para a reafirmação de lutas sociais em sala de aula em contraponto os ensinamentos familiares, como por exemplo, o ato em comemorar o aniversário do golpe de 1964, visto como “regime” idealizado? Como dito no presente trabalho como “a luta por igualdade diante do crescimento do totalitarismo e militarismo”.

    Att: Gabriela Grilo de Almeida Cordeiro

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  65. Inicialmente tecer o agradecimento ao trabalho pela abordagem da problemática que faz parte do contexto de estudante de graduação em licenciatura e desafios ao exercício da docência. Posto isso, minha questão está relacionada a preposição da escola enquanto meio de integração, que também impulsiona o individualismo e a competitividade diante dos métodos avaliativos, de que forma, a prática docente através do ensino histórico evidenciado pelos movimentos sociais a título de exemplo, pode diminuir essas barreiras?

    Att: Gabriela Grilo de Almeida Cordeiro

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  66. Inicialmente tecer o agradecimento ao trabalho pela abordagem da problemática que faz parte do contexto de estudante de graduação em licenciatura e desafios ao exercício da docência. Posto isso, minha questão está relacionada a partir da referência, A identidade cultural da pós- modernidade, e de que maneira se deve tratar a identidade como pluralizada e não fragmentada? Além de como a cultura nacional pode ser desvinculada do imaginário do corpo discente, no que tange o reconhecimento na atualidade das permanências culturais, sociais e territoriais de negros e indígenas àqueles que a desconsideram como chave do pertencimento?

    Att: Gabriela Grilo de Almeida Cordeiro

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  67. Vivemos num mundo de relações liquidas, de tudo aqui e agora e só importando o que cada um quer e sente. Isso tudo reflete uma preocupação com o presente e, geralmente, pensar nos processos que são característicos da vivencia humana, não é algo que a grande maioria das pessoas faça. Em História, lidamos com os processos e com os resultados desses processos.. com ligações entre fatos, entre passado e presente. Acredito que o grande desafio atual, para professores de História é conseguir com que os alunos tenham essa perspectiva de ligação entre o presente e o passado num mundo que se vive o hoje e apenas o hoje. Acredito que desenvolver práticas pedagógicas que naturalizem a reflexão sobre presente/passado é essencial num mundo escolar onde os sujeitos (incluindo professores) estão preocupados com o hoje sem entender que o que acontece hoje é, também um resultado do ontem. Outra questão é buscar uma prática pedagógica que desenvolva aspectos sócio-emocionais pois, num mundo onde o hedonismo é prática usual, a empatia se torna assunto da escola com grande contribuição das temáticas em História. A questão é sempre ver além do que está posto no currículo. Abraços

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  68. Zygmunt Bauman interpreta a modernidade como um sólido, contrapondo com a época atual que seria fluída, líquida...

    não há estruturas sólidas ao nosso redor nas quais possamos confiar e nas quais investir nossas esperanças e expectativas. Até mesmo os governos mais poderosos, frequentemente, não podem entregar o que prometem. Eles não têm poder para tanto” sendo assim.. a mudança em leis , seria o fundamento sólido para a nossa segutsegu social ??

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    1. Nenhum docente de história pode desprezar o contexto atual/presente em que atua. Não podemos dispensar o acesso tecnológico à informação. A História, por sua natureza, é uma ciência do presente. História e docência em história recupera memórias, as significa, estimula sua interpretação. Mas, também promove estranhamentos e desnaturalizações, necessárias para a criação de novas alternativas políticas, econômicas, sociais, culturais que possibilitem garantir um futuro humano e igualitário.
      Abraço, Jorge!

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  69. Boa tarde, gostaria de entender quais as características da modernidade reflexiva comentadas no texto

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    1. Nenhum docente de história pode desprezar o contexto atual/presente em que atua. Não podemos dispensar o acesso tecnológico à informação. A História, por sua natureza, é uma ciência do presente. História e docência em história recupera memórias, as significa, estimula sua interpretação. Isso aborda as características de compreensão da modernidade. Mas, também promove estranhamentos e desnaturalizações, necessárias para a criação de novas alternativas políticas, econômicas, sociais, culturais que possibilitem garantir um futuro humano e igualitário. Refletir sobre a modernidade, interpretá-la nos empodera para criar alternativas de preservação da condição humana e da felicidade coletiva.
      Abraço, Jorge!

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  70. GOSTARIA DE PARABENIZAR PELO ARTIGO E PONTAR QUE COM AS CONTANTES MUDANÇAS DE COMPORTAMENTOS DOS SERES HUMANOS, OS NOVOS CONCEITOS DE FAMÍLIA, FAZ COM QUE A "HISTÓRIA" FIQUE CADA VEZ MAIS ULTRAPASSADA, EM MEU PONTO DE VISTA. E PERGUNTO COMO TRABALHAR A HISTÓRIA SEM QUE SUAS CARACTERÍSTICAS FIQUEM EM DEFASAGEM ? COMO DESPERTAR EM SALA DE AULA O INTERESSE DO ALUNO AO PASSADO, DIANTE DE TANTA MODERNIDADE.

    JESSICA PAULA CORTES DE OLIVEIRA SANTOS

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    1. Querida Colega Profa. Jessica, boa noite!
      Quanto ao seu questionamento: - HISTÓRIA é uma ciência do presente. As memórias do passado, sua interpretação, e a criação de novos sentidos são um ato político de compreensão dos contextos em que nós todos estamos inseridos. E, consequentemente, são uma possibilidade de transformação da realidade e sobrevivência do humano.
      Abraços fraternos!
      Jorge

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  71. Primeiramente quero parabeniza-lo pelo ótimo trabalho apresentado! Minha pergunta é a seguinte...
    Nos dias atuais o Brasil vive uma difusão política muito grande, vários movimentos (ex: os apoiadores do escola sem partido)tentam cada vez mais limitar o ensino de alguns temas históricos que são de extrema importância para a formação da consciência crítica dos alunos, limitar através de ameaças, fake news entre outros recurso por conta de ideologias partidárias. Como o professor deve se comportar em sala de aula ao se deparar com situações em que determinados temas polêmicos aparecem em meio aos assuntos ?

    att - João Victor Santos do Nascimento

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    1. Prof. João Victor, boa noite!
      Grato por seu comentário. Gostei bastante!
      A resposta ao seu questionamento é bem simples: HISTÓRIA é uma ciência do presente. As memórias do passado, sua interpretação, e a criação de novos sentidos é um ato político de compreensão dos contextos em que nós todos estamos inseridos.
      Abraços fraternos!
      Jorge

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  72. Muito se discute, sobre a importância de os alunos conhecerem a realidade brasileira. Todavia, sem um estudo do Brasil contemporâneo, a partir de suas estruturas sociais, políticas econômicas e culturais, isso se torna de difícil concretização. Porque existe tanta dificuldade para se estudar temas que estão tão próximos da nossa dificuldade ?

    att: João Victor Santos do Nascimento

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    1. Prezado Prof. JOão Victor!
      Grato por seu comentário. Eu concordo absolutamente com você.
      Um abraço,
      Jorge

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  73. EDUARDO SILVEIRA NETTO NUNES

    O texto propõem reflexão sobre conceitos de modernidade e suas atualizações (hipermodernidade, pós-modernidade, etc.), a partir de bibliografia extremamente relevante, sendo nesse aspecto um contribuição provacativa para compreender teoricamente a atualidade e suas relações no ensino.
    A despeito desses aspectos teóricos que problematizam uma dimensão "universal" à modernidade e suas mudanças no tempo (pós-modernidade, ...) gostaria de perguntar se não corremos o risco de observar fenômenos da nossa "realidade" educacional, escolar e do ensino de história, nossa "pós-modernidade (ou outra classificação, dependendo do autor)" regidos por parâmetros que emergem da leitura de "outras realidades", distantes em muitos aspectos da nossa.
    A nossa universalização do ensino básico deu-se nos anos 2000); quase todo o século XX, a nossa escola contemplou, quando muito o ensino primário até 4º ou 5º ano; ainda temos a realidade (agora) de professores sem formação trabalhando nos sistemas de ensino; ainda temos estruturas escolares muita das vezes deficitárias (infra-estrutura, apoio psico-pedagógico, precarização docente - por exemplo no Estado de São Paulo, cerca de 15 % dos prof. são temporários; estima-se exsitir 80 mil vagas para professores efetivos em uma rede com um total de 250 mil professores; estima-se que 46% dos professores do ensino médio atual ministram aulas fora da área de formação).
    Enfim, gostaria de que questionar como podemos observar a realidade da cultura escolar brasileira a partir de aspectos que emergem da sua complexidade e sua especificidade.
    Muito obrigado
    Eduardo Silveira Netto Nunes

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    1. Prezado colega Prof. Eduardo!
      Muito estimulante sua reflexão sobre a relação do/s conceito/s de modernidade e as práxis escolares.
      Creio que seu comentário é muito estimulante para discutir, refletir e criar novas alternativas conceituais e práticas de educação.
      Eu concordo com você e agradeço seu comentário!
      Um abraço!
      Jorge

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  74. Boa tarde,
    Analisando todos os aspectos, e discussões sobre os conceitos de modernidade e suas diversas possibilidades de abordar o tema, relacionando com os desafios do ensino de história, seria possível ocorrer uma forma de adaptação, consciente ou não, dos agentes envolvidos no processo de ensino e aprendizagem? Levando em consideração que todos os agentes da Educação estão inseridos em um contexto social mutável, diversificado e tecnológico, o Ensino, principalmente de história, apesar de estar orientado e preso às concepções ainda de quinhentos anos atrás, não estaria se adaptando e desenvolvendo novos mecanismos alimentados pelas novas formas de relações sociais e desenvolvimento tecnológico?

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    1. Meu prezado colega! Boa noite!
      Gostei do seu comentário! Penso que o contexto educacional escolar é uma belíssima e importante estratégia de resistir, refletir, compreender e criar práxis alternativas de transformação da realidade.
      A história é uma ciência do presente, e neste sentido é uma estratégia política indispensável para transformar a realidade contemporânea.
      Um abraço!
      Jorge

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  75. Boa tarde,
    Analisando todos os aspectos, e discussões sobre os conceitos de modernidade e suas diversas possibilidades de abordar o tema, relacionando com os desafios do ensino de história, seria possível ocorrer uma forma de adaptação, consciente ou não, dos agentes envolvidos no processo de ensino e aprendizagem? Levando em consideração que todos os agentes da Educação estão inseridos em um contexto social mutável, diversificado e tecnológico, o Ensino, principalmente de história, apesar de estar orientado e preso às concepções ainda de quinhentos anos atrás, não estaria se adaptando e desenvolvendo novos mecanismos alimentados pelas novas formas de relações sociais e desenvolvimento tecnológico?
    Everton Schwartz das Silva

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    1. Everton, meu prezado colega! Boa noite!
      Gostei do seu comentário, mas penso que o contexto educacional escolar é uma belíssima e importante estratégia de resistir, refletir, compreender e criar práxis alternativas de transformação da realidade.
      A história é uma ciência do presente, e neste sentido é uma estratégia política indispensável para transformar a realidade contemporânea.
      Um abraço!
      Jorge

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  76. As escolas tradicionais e sua incoerente postura diante da realidade social presente, profunda e aceleradamente em transformação diante das influências do desenvolvimento tecnológico e do acesso à informação, produzem resultados conservadores e reprodutivos, nunca inovadores. Isso se explica diante da situação concreta do sistema escolar e, também, das políticas públicas e legislação vigentes, não raro produzidas por quem não sabe ou não entende o que é educação.Qual o papel da escola?
    Juliana Nogueira

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    1. Querida Colega Profa. Juliana, boa noite!
      Eu concordo com seu comentário. Parabéns!
      Seu comentário contém, com a sua intencionalidade, a resposta a sua questão.
      Obrigado pela reflexão.
      Um abraço,
      Jorge

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  77. “... o objetivo de toda a prática educativa – facilitar a reconstrução do conhecimento experiencial do aluno – não pode se entender nem se desenvolver sem o respeito à diversidade, às diferenças individuais que determinem o sentido, o ritmo e a qualidade de cada um dos processos de aprendizagem e desenvolvimento.” (PÉREZ-GOMÉZ, 2001, p. 67).
    Refletindo a partir do que foi citado acima, seria válido pensar o ensino de história a partir de práticas docentes que relacionem os conteúdos regularmente abordados com os contextos e a história local que permeia o cotidiano dos alunos uma forma de romper com o “reprodutivismo” escolar?
    Lucas Reis de Matos

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    1. Parabéns colega Lucas! Gostei demais de seu comentário.
      E, quanto ao seu questionamento a resposta é simples: SIM!
      Um grande e fraterno abraço.
      Jorge

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  78. LAISA QUADROS DA COSTA11 de abril de 2019 às 12:54

    Professor Jorge, parabéns pelo excelente texto e pela inspiração que suas palavras produzem. Sou professora de Direito e sempre procuro trazer a História, porque acho imprescindível essa potencialidade que a consciência história traz para a compreensão do viver com o outro e com o meio ambiente. Assim como a História, todas as áreas do conhecimento e todos os saberes são importantes para que o processo educacional seja prazeroso e que finalmente seja entendido com o processo de humanização que traz recursos para vivermos todos juntos com dignidade e felicidade. Dentro deste contexto, sua vasta experiência e saberes visíveis, quais são as barreiras a serem vencidas para que as pessoas possam sair de suas "celas" e potencializar os benefícios dessa enorme diversidade presente em nossos dias?
    Grata! Laísa Quadros da Costa

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    1. Prezada Colega Profa. Laisa!
      Gostei muito de suas observações e concordo absolutamente com elas.
      Parabéns pelos comentários.
      Creio que a resposta ao seu questionamento é bem simples: HISTÓRIA é uma ciência do presente. As memórias do passado, sua interpretação, e a criação de novos sentidos é um ato político de compreensão dos contextos em que nós todos estamos inseridos.
      Abraços fraternos!
      Jorge

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  79. Um texto bem elaborado. Fiquei com uma dúvida em relação a duas questões. Na modernidade, especificamente neste período em que estamos, como a História lida com a chamada pós-verdade? O senhor poderia comentar algo sobre isso?

    JOSÉ ANCHIETA BEZERRA DE MELO

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    1. A pós-verdade é uma estratégia que promove, através do usos de tecnologias de ponta, organizações humanas associadas com a previsibilidade necessária à manutenção da modernidade conservadora. Devemos considerar esta nova estratégia conservadora, não raro associada a governos e políticas públicas, como uma referência para nossas reflexões, interpretações, reações, mas principalmente criação de novas alternativas de existir;
      Resistir é lutar por manter a condição humana e desenvolvê-la.
      Abraço, meu caro colega Prof. José.

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  80. A segunda questão, é mais uma provocação. Pensando as tecnologias, a rapidez da informação e mesmo a invenção de narrativas, podemos pensar o fim da História, ou como ela resistirá a esse período tão dinâmico?

    JOSÉ ANCHIETA BEZERRA DE MELO

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    1. Nenhum docente de história pode desprezar o contexto atual/presente em que atua. Não podemos dispensar o acesso tecnológico à informação. A História, por sua natureza, é uma ciência do presente. História e docência em história recupera memórias, as significa, estimula sua interpretação. Mas, também promove estranhamentos e desnaturalizações, necessárias para a criação de novas alternativas políticas, econômicas, sociais, culturais que possibilitem garantir um futuro humano e igualitário.
      Abraço, Jorge!

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  81. Boa tarde, excelente texto. Gostaria de saber, no seu ponto de vista, o que seria uma educação criativa e inovadora? E, o que os educadores devem ou deveriam fazer para atingir esse viés?
    ANDRESSA RIMOLDI

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    1. Prezada Andressa, não há boa docência, em qualquer área do conhecimento, se não houver criatividade e intenção de produzir riscos, desnaturalizações e estranhamentos.
      Um professor pesquisador de história é uma sujeito com consciência de que sua ação diz respeito a compreensão e transformação do presente.
      Um abraço!
      Jorge

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  82. Prof. Jorge
    Sendo a história uma ciência do tempo presente, como devemos evitar cair nas artimanhas de um pretenso "presentismo", muitas vezes vinculado à uma análise conjuntural da realidade dissociada de uma relação com o passado?
    Carla Martins de Oliveira

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    1. Prezada Colega Profa. Carla,
      A história por sua natureza, é eminentemente política, por possibilitar através da recuperação da 'memória' dos acontecimentos passados a possibilidade de interpretação original dos problemas da realidade presente.
      A História, por sua natureza original, é uma possibilidade política de compreensão do presente.
      Um abraço!
      Jorge

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  83. Cumprimentos ao autor!
    Excelente texto. Como repensar o espaço escolar formativo, sobretudo para o ensino de história. Como propiciar um ambiente pensado para o ensino/aprendizagem que envolva o aluno na aula de história, e também na pesquisa histórica. Nesses fenômenos modernos já não mais podemos conceber que o campo de ensino é apenas na escola dentro de uma sala de quatro paredes com um quadro branco. Para a história ser vista pelos alunos como uma ciência, quais possibilidades e caminhos de transformação que são possíveis e eficazes na condução do saber histórico?
    Douglas Felipe Gonçalves de Almeida.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Prezado Colega Prof. Douglas, boa noite!
      Gostei muito de seu comentário e agradeço os elogios.
      Eu, pessoalmente, concordo com você. Eu acredito que devemos exercitar novas formas de docência como estratégia política associada ao ensino de história, nestes contextos alarmantes em que estamos inserido no presente.
      Obrigado!
      Um grande abraço!
      Jorge

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  84. Boa noite.

    A educação é um dos pilares da nossa sociedade, a busca pelo conhecimento é algo incessante, o conhecimento te "liberta". Na nossa atual conjuntura política essa situação parece-me ao revés, ou seja, não é mais a principal preocupação do governo. O Ensino de história nesse sentido é um dos que vem sendo criticado constantemente, pelo papel que exerce o professor de história, a de ser um crítico do tempo presente, em seus usos e representações do passado. Como então, o professor deve se comportar em sala de aula, transmitindo o seu saber critico, sem interrupções institucionalizadas de poder? Como desempenhar o meu papel como um formador social no século XXI?

    Att: Cássio Júnio Ferreira da Silva

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    1. Estimado Colega Prof. Cássio, boa noite!
      Concordo plenamente com seu comentário. E, quanto a questão no final de seu comentário, tenho a dizer: - A História, por sua natureza política, é fundamental para a compreensão do presente e pelo empoderamento dos envolvidos, docentes e discentes, na criação de alternativas que ajudem a preservar a condição humana e criar esperanças de futuros igualitários e unitários.
      Um grande abraço.
      Jorge

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  85. Professor, como ensinar História para adolescentes imersos nas tecnologias, em particular o celular, que mais parece uma extensão de si!? Adolescentes que pouco fazem uso da leitura, que estão muito mais habituados com as imagens? Sinto-me diante de um grande desafio...
    Joanistela Gonçalves Mendes de Araújo

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    1. Prezada Colega Profa. Joanistela, boa noite!
      Eu acredito, muito em função a minha experiência docente no ensino básico e no ensino universitário, que um bom docente é aquele que menos transmite informações e conteúdos e mais cria estranhamentos e desnaturalizações entre os sujeitos envolvidos com suas práxis docentes.
      Nossa atividade docente, no campo do ensino de história, é por sua própria natureza uma ação política.
      Abraços!

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  86. Prezado profº Jorge Luiz, parabéns pelo excelente texto.
    Tratando-se do tema abordado no seu texto, não consigo deixar de pensar na velocidade, seja ela com relação a mudanças sociais, políticas, econômica... até as informações. Entretanto, a escola, ao meu ver, parece estagnada em algum ponto do passado e acabou por não acompanhar essas mudanças cada vez mais frequente. Minha questão é com relação ao ensino de história nessa instituição que parece não acompanhar o ritmo de transformações da sociedade. Como ainda estou no processo de graduação, tenho acesso a debates historiográficos e novas produções sobre diversos temas, mas sinto que há uma barreira entre o que é produzido na academia e o que chega nas escolas. Que meios o senhor aconselharia para contornar essa situação e consequentemente criar uma educação básica de qualidade (na medida do possível, já que essa melhora depende também de outros fatores)?.
    Atenciosamente,
    Núbia de Sousa Rodrigues.

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    1. Prezada Núbia.
      Muito obrigado por seus comentários. Gostei muito! Você, com certeza, será uma grande e importante professora de história.
      Eu penso que não podemos de defender a ideia de que a História é uma ciência do presente! E nesse contexto atuar como docentes questionando, refletindo, criando novas interpretações de questões relacionadas com a realidade presente, mas inevitavelmente vinculados a acontecimentos e memórias do passado.
      Um grande abraço, Núbia!
      Jorge

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  87. Ótimas colocações do autor!
    Vista a necessidade das mudanças e aprimoramento do ensino para assim cativar mais o aluno, em tempos em que lidamos com as facilidades dos alunos com a internet e suas inumeras informações, quais seriam as maneiras de facilitar a aprendizagem dos mesmo por meio da tecnologia, formando seres pensantes e criteriosos, afim de confrontar com os mitos e verdades contidas no meio virtual?
    Julia Costa Martins

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    1. Boa noite, Profa. Julia.
      Eu acredito que a resposta ao seu questionamento é bem simples: HISTÓRIA é uma ciência do presente. As memórias do passado, sua interpretação, e a criação de novos sentidos para os acontecimentos do passado, é um ato político de compreensão dos contextos em que nós todos estamos inseridos.
      Abraços fraternos!
      Jorge

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  88. Parabenizo pelo artigo, ao.mesmo tempo em que indago qual deve ser o papel da disciplina ensino historia na atualidade, obrigado

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    1. História é uma ciência do presente, com características peculiares relacionadas aos vestígios dos acontecimentos passados como estratégia de interpretar a realidade contemporânea. Produzir estranhamentos e desnaturalizações em nossas atividades docentes é a melhor e mais importante estratégia política da educação histórica.
      Abraço!

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  89. Parabenizo pelo artigo, ao.mesmo tempo em que indago qual deve ser o papel da disciplina ensino historia na atualidade, obrigado

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  90. Parabenizo pelo artigo, ao.mesmo tempo em que indago qual deve ser o papel da disciplina ensino historia na atualidade, obrigado

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  91. Parabenizo pelo artigo, ao.mesmo tempo em que indago qual deve ser o papel da disciplina ensino historia na atualidade, obrigado

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  92. professor Jorge Luiz Da Cunha, como foi dito, a sociedade e a própria História vivem em constantes mudança, dessa forma, a tecnologia, em especial os aparelhos tecnológicos, são frutos dessa mudança. No entanto, como devemos nos apropriar desta tecnologia para que as aulas tornem-se criativas e estimulem os alunos no estudo da disciplina de História?
    Desde já agradeço.
    Gleyce Rafaely De Araujo Reis

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    1. Prezada Colega Profa. Gleyce, eu penso que precisamos sempre reafirmar e exercer a práxis no ensino de história como uma atividade criativa de formação/educação no presente. As informações hoje (amplamente) acessadas por nossos alunos não devem ser desprezadas. O que devemos fazer é usar estas informações como âncora de nossas reflexões, interpretações e criações de alternativas para a transformação da realidade e a preservação da condição igualitária da humanidade.
      Um grande abraço!
      Jorge

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  93. Boa noite professor, muitas vezes a educação escolar no ensino de história é apresentada como uma disciplina com “pouco desenvoltura”, sendo repassada de forma negativa. Acredito eu que isso se deve as metodologias tradicionais presentes no ensino de história. Minha pergunta é: Como podemos mudar essa imagem negativa que se tem ao ensino de história e como podemos inovar nas técnicas de ensino na disciplina de história, utilizando os meios disponíveis no séc. 21?
    Rayssa Ferreira Silva

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    1. Prezada Colega Rayssa! Boa noite!
      Penso que precisamos exercitar práxis educativas, em todos os campos da educação, e especialmente na história, reafirmando que educar é usar a informação como "matéria prima" para exercitar interpretações sobre a realidade presente e também a criação de novas alternativas de construção de uma unidade humana ancorada no reconhecimento da diversidade. Resistir é preciso e estamos na defesa da educação como uma ação política fundamental de transformação do mundo.
      Abraços!

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  94. Olá.
    Gostarude saber qual o principal desafio para o ensino de história com o crescimento de uma extrema direita que usa as redes sócias como uma das suas principais armas?
    GABRIEL CORRÊA DA ROCHA

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    1. Olá, Gabriel!
      Minha resposta é simples! Resistir, não deixando se submeter ao medo e as ameaças. Juntos, de 'mãos dadas' continuar a exercer as práxis de educação como ação política transformadora.
      Um grande abraço,
      Jorge

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